domingo, 25 de dezembro de 2011

Felicidade no comer

Certo dia ouvi indiretamente uma queixa:”__eu queria tanto deixar de comer!” Comentei em voz alta para ela e outro meu vizinho: __que isso?! Quer coisa mais boa na vida que ter vontade de comer?!
Lembro certa ocasião em que estive numa cidade vizinha e outra interlocutora disse:”__que beleza! Olha só que comida?!” Eu lhe disse:__é bom ter vontade de comer. Isso denota felicidade e doçura!
Quem já passou pela fase da comilança e hoje sofre com a azia e queimação sabe do que estou falando. Pode-se pensar que aquela doença tem a ver muito mais com a quantidade e qualidade da comida que se ingere, mas outros fatores são preponderantes, como o uso e abuso de medicamentos sem acompanhamento médico, aplicação de venenos sem a proteção necessária, ingestão de alimentos sem lavá-los ou descascá-los, consumo constante de enlatados e embutidos, prisão de ventre, fatores psicológicos ou psicossomáticos.
O primeiro órgão do nosso corpo a sentir a angústia, a raiva, a depressão, o ódio é o estômago. Essa parte frontal do nosso corpo corresponde a um centro de energia poderoso, que absorve, seja do ambiente, seja de outras pessoas, energias. Que dirá de si mesmo?! É no homem a parte mais vulnerável. Tudo o que sentimos passa obrigatoriamente pelo estômago. De forma que ele retém até precisar digerir todos os dissabores. E não é aprazível a qualquer órgão coisas ruins! Ou o que ele nos devolverá como nutrientes?! Ou mandará tudo pelo esgoto?! A necessidade ou fome que sentimos por algo nos faz em maior ou menor grau sermos parecidos no todo ou em parte com o abdômen. Então treinemos nosso desejos pelas coisas.

Marcone Reis

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A dor é um limite?!

Depende. Como forma de enunciar a debilidade da matéria pode ser. Mas também pode ser o impulso.
Sem a dor nada somos nem seríamos. Ela pode acabar com os seres vivos?! Não. E por outro lado lhes impõe as rédeas de como caminhar com segurança. Há como evitar a dor?! Se existe só pode ser por uma vida que outros diriam medíocre.
Momentos intensos de prazer sugerem em contrapartida dolorosas consequências. E como um não pode ficar sem o outro, momentos de aflição vão um dia encontrar refrigério.
Não poderia só haver prazer ou felicidade?! Se fosse essa frase verídica poder-se-ia dizer que o mundo estava a ponto de acabar. Pois o significado exato da felicidade tem como base e ligação a dor. Sem sofrer não há razão alguma para ser feliz. Mas há pessoas felizes?! Há! E se perscruta o seu passado dantes o nascimento?! Para onde vamos?! De onde viemos?! Somos apenas esta existência pueril?! Porque as diferenças encontram apadrinhamento ao passo que a igualdade__um utopia__jamais prevalecerá?!
A dor e a alegria estão assim como o fio-terra e o fase da eletricidade. Um não funciona sem o outro. A alegria é a compensação pela dor. E esta última o prenúncio de que o alívio acontecerá. E ele de fato só pode ser realmente avaliado e degustado por quem realmente sofreu.
Quem nunca sentiu dor, em nenhuma existência, esse sim é que ainda não sabe o que é felicidade. Não desenvolveu sequer ¼ de sua inteligência emotiva.
A dor carece de muita ruminação. O indivíduo começa a questionar a si, ao mundo. E então relaciona os seus problemas numa esfera maior: a do comprometimento com o todo. Na sua parcela de responsabilidade lhe cabe a consciência de compaixão e o entendimento e aceite ou oferenda de que se uma dor não pode ser aliviada ou extirpada que ela sirva como consolo a outros que precisarem. Este princípio pode nos tornar valiosos para a natureza das coisas e nos tirar a idéia de que somos apenas “desgraçados”__pelo contrário__estamos servindo à Grande Obra Universal.

Marcone Reis

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meio-termo

Diz “Cientologia”(http://pt.wikipedia.org/wiki/Cientologia) que a vida é um turbilhão de confusões. Se o indivíduo conseguir um “dado estável” como referência aos outros terá equacionado toda sua ignorância quanto à vida.
De fato se não podemos resumir um texto, uma vida, um acontecimento a uma idéia-sentimento é sinal de que não estamos aptos a saber viver__ dada a imaturidade sugerida pelos medos, traumas, preconceitos. Não é por o mundo a girar em gravitação ao umbigo. Quem assim o faz cairá no pouco ao ridículo. De outro lado ficar desorbitado como se tivesse a liberdade__ainda que falsa__remeterá a própria vida aos grilhões das dores.
Se a felicidade for a liberdade, esta última vem do dever cumprido em relação aos outros, às coisas.
Liberdade por liberdade é a procura da dor. Já que não havendo algo por fazer os indivíduos tentam se auto-destruir. É melhor o excesso de problemas que o vazio de uma vida. Porque o primeiro treina e preenche. Enquanto o segundo simplesmente diz que não valemos nada.
Diz o Budismo(http://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo) que é preciso esvaziar-se para atingir a plenitude. Diz a Cientologia que é preciso preencher para viver feliz, mas a custa de uma referência. Pois a tendo todas as outras ficam em órbita. Porém qualquer uma ao extremo pode prejudicar. “Esvaziar-se vai causar no fronte mental através da meditação uma sensação de paz. Em compensação o desinteresse e a vontade de isolamento prevalecerá. Isso não é bom para as sociedades. Por lado, ficar bitolado com um mundo de problemas sobrecarregará o fronte cerebral. Indivíduos assim não vêem solução senão nos outros, no mundo ou nas coisas. Incapazes__tomados pelo excesso exterior, de enxergar a si mesmos. Proponho o equilíbrio.

Marcone Reis

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Insaciabilidade

Precursora da ruga, cabelos brancos, gastrites, ansiedades, dores.
O instinto insaciável pode ser o desdobramento da hiperatividade infantil. Crianças irrequietas que foram “castradas” de circunstâncias que pensavam felizes. Pode ter sido restrição econômica e contrariedades como traumas que junto com a timidez formam uma bomba interna que implode em depressão e angústias. Desejos muito reprimidos podem produzir um embate com o próprio “eu”. Ao invés do indivíduo aceitar a repressão, apenas aguarda o momento de externar todo o sentido de sua vida. Ter que vencer a todo custo qualquer circunstância__ se parece uma ideia anormal e paranóica tem também a conveniência teórica de produzir indivíduos preparados sob pressão. Este preparo poderiam nós ocidentais pensar poder se tratar do contrário, como por exemplo a subsistência de um indivíduo psicopata e meticuloso. Mas segundo critérios do Oriente a antecipação e vivência da dor, ainda que não na infância e o fato de aceitá-la como parte da vida e da caminhada seria o logro suficiente da própria vitória sobre si.
Se não há no indivíduo nem ódio nem revolta mas o desejo de ser feliz respeitando os limites dos outros ao seu encontro, já é sinal de grande mudança interna. Poderíamos sob esse aspecto perceber que contribuiríamos muito mais para o mundo mudando-nos, estudando, fazendo pesquisas e extensões desse estudos que o simples ódio ou a revolta pelas coisas que, se a princípio não podem ser entendidas ou mudadas, quem sabe mudando o ângulo de visão das coisas?! Essa simples atitude parece boba mas é o fundamento de toda a Teoria da Física. Aonde tudo ou quase depende do ponto aonde estamos. No nível do pensamento ele pode não ser palpável ainda que o ambiente possa colaborar ou não nas nossas idéias e decisões.

Marcone Reis

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ciclos?!

Referente ao Brasil há pessoas que dizem estarmos vivendo uma época muito ruim quanto às drogas. Mas e se lembrarmos a ditadura militar de 1964 a 1984? Ou a inflação que perdurou de 1985 a 1994?! Problemas internos. Mas e quanto aos externos?! Eram menos importantes do que os de hoje?!
O mundo dá voltas e nesse ir e vir pessoas mundo afora mudam de posição. Uns ficam por cima, no bom. Outros por baixo, na pior. Lei do TAO e da Evolução. Não há ninguém: situação, país, geração que fique imutável. Uns melhoram, outros estacionam. Já outrens pioram muito. Sempre foi assim aqui no planeta Terra. Apenas não observamos e anotamos os ciclos no mundo.
A marcha evolutiva e migratória das espécies é um fato corriqueiro da Energia Terrestre. Ser inflexível nas mudanças já provou o fim de muitos espécimes ou o sofrimento dos humanos.
Não importa aonde a gente já chegou mas para onde está indo. Pessoas dependentes da matéria são sérias candidatas a momentos intensos de aflições quando são retiradas suas condições superficiais de sobrevivência. Não damos valor a algumas coisas que ainda não nos podem ser tiradas: a gravidade terrestre, o ar, a água, o alimento, teto e o vestir. O resto depende de outras combinações de fatores. Devemos dar valor a coisas básicas sem as quais não podemos realmente sobreviver. E aplicar o método de exclusão e triagem quando já não podemos nos manter na mesma situação.
O primeiro requisito da vida é sobreviver. Só que isto está sendo tomado pela questão da aparência. E esta sem nenhum conteúdo ou substância que realmente comprove a “força” da aparência externa não vale nada. É como um balão de gás que sobe, dura uns tempos no ar e cai em qualquer lugar murcho. Tenhamos raízes. Sustentemos a Terra e ela nos retornará frutos através de nós mesmos.

Marcone Reis

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Equação do emprego e desemprego

De uns trinta anos passados para cá as pessoas têm migrado da área rural para as cidades em todo o mundo. Isso tem causado um inchaço desproporcional nas grandes cidades que não estão preparadas para toda essa leva de pessoas. Então, além do ambiental pela ocupação desordenada surge outro fator preocupante: como empregar toda essa gente?!
Há uns 50 anos atrás a maioria dos produtos era feita para durar a vida inteira. Mas também nem todos podiam ter. Oitenta por cento da população vivia nas roças e não estava nem aí para as maravilhas tecnológicas porque também não havia energia elétrica. Quem tinha um carro àquela época era rico. Televisor era para poucos, aonde se ajuntavam vizinhos para ver.
A necessidade de ter das pessoas que migravam, porque precisavam, mais a capacidade humana inventiva de tornar os produtos mais baratos com vida útil também menor desencadeou duas consequências: a oferta de emprego e maior nível de conforto.
Hoje as pessoas não querem, como os antigos, dar uma vida pela roça com trabalho braçal, mas procurar meios cada vez mais cômodos de se livrar da dureza que é capinar, roçar. Ainda que muitos o façam, hoje em dia. Além disso na terra distante se tem pouca vista. Falta a fartura que a cidade ostenta. Seja humana seja mercantil. Além dos produtos estarem ali prontos, esperando compradores. Na área rural tem de arar, plantar e torcer ou rezar para que a chuva caia em volume suficiente.
Reverter a migração parece impossível e inviável. Fazer os produtos duráveis parece um contrasenso ao emprego. Descartar sem reutilizar nos comprometerá a longo prazo. Resta tão somente implementar técnicas de reaproveitamento dos resíduos. Afinal bilhões estão sendo jogados fora, no lixo. E quem paga a conta somos todos nós. Seja pelo impacto ambiental com esgotamento dos recursos naturais seja pela poluição acelerada.

Marcone Reis

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A música pode dizer muitas coisas

É a alma de um povo. Traduz o momento, a cultura, o caráter, a filosofia de vida de uma Nação.
Se queremos saber sobre um país podemos começar exatamente pelas vozes que ecoam de suas entranhas mais profundas e faz trazer à tona todo o espectro de valores, ideais e de política.
A música quando bem feita capta o que vem do coração. Não lhe passa pela usina mental sem antes dar todo o conteúdo__ainda que na essência.
Música pra valer não conhece barreiras nem limites. Fraca como a água escapa pelas mãos e sem ninguém explicar consegue chegar ao Oceano por mais barreiras que se lhe imponham. A impressão que uma canção ou canções podem deixar nada pode apagar. E ainda que o tempo aponte velha uma música, sua força no espaço-tempo já deixara marcas o suficiente para dizer que valeu a pena.
Semente fecunda__a boa música produz em todas as épocas o vigor nos grandes povos.
Nada. Nenhuma obra nem arte poderá falar de uma Nação se não for pela música. Mas nem todas as línguas são audivelmente boas?! Correto! E nisso há a vantagem das outras obras poderem “cantar”, seja pela magnitude de importância seja pela beleza que impressiona.
Como foto sem texto poético. Assim é a obra sem música.
O canto de um feito pertence aos ancestrais. Não é religião. Existira antes. Louvar uma obra com uma melodia é como dançar com a mesma. E o balé de criador e criatura se fundem para mostrar todo o sincronismo, inteligência e sensibilidade.

Marcone Reis

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sobras=sustentabilidade

“Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias” Lao Tsé
Esse pensamento pode se referir a uma série de fatores. Ajuntar coisas para o celeiro ou o paiol particular sempre pareceu um ato de provisão muito inteligente. Afinal, não havia indústrias, mercados e pessoas consumindo. O novo cenário mundial de hoje trouxe a idéia de botar na sacola individual só o que vai consumir diariamente. Todo o estoque pertence aos outros, ao Governo. E a idéia de pegar só o que precisa ganhou mais força ainda com os computadores.
A consciência de que ajuntar demasiadamente é prejudicial à Natureza, às Economias ganha força exatamente quando há uma interrupção no ciclo de utilidade de um produto ou serviço.
Dinheiro debaixo do colchão é como parar a cadeia produtiva. Lugar dele é no banco ou investido em bens móveis e imóveis. O lado contrário também não encontra suporte: a gastança de um perdulário só mostra quão fútil pode ser uma existência. Mas o dinheiro deve rodar. E nisso inclui os bens e serviços aonde a ordem natural pela Lei:”na Natureza nada se perde...tudo se transforma” deve ser aplicada no todo às relações de consumo se quisermos prolongar nossa existência.
O dinheiro no mundo atual é como os grãos de uma espiga de milho. Parado em casa por centenas de milhões de pessoas representa adiamento de colheita pela multiplicação. Lançado no mercado somente com o intuito de consumir causará um desequilíbrio na oferta e os preços subirão. A noção correta da vida é que as sobras em qualquer segmento não devem nem ficar paradas por muito tempo nem serem introduzidas no mercado como se jogasse fora o que está sobrando. Essas sobras devem ser entendidas como sementes que produzirão novos frutos e serviços garantindo a sustentabilidade das Economias.

Marcone Reis

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dois pesos, duas medidas__a mesma idéia?!

Consolidar um ideal de vida hoje parece mais fácil. Estudar, namorar, ficar bem financeiramente dantes os trinta anos para então depois ter filhos está se tornando rotineiro.
Essa liberdade que a geração atual tem e que as anteriores não tiveram pode ser melhor aproveitada se houver método e disciplina. Qualquer atitude em excesso é prejudicial.
Torrar dinheiro sem fazer divisas fará farrapos também física e mental. Só estudar sem fazer mais nada nos provará que somos iguais às máquinas: perfeitos?! Incansáveis?!
Boemia e bebedeiras devem ser a coroação de um projeto realizado e não filosofia de vida. Só podemos gastar o que temos: saúde, dinheiro? Às vezes nem isso, porque sem saúde de que vale o resto?!
Sempre foi dos jovens o comportamento de extrapolar padrões. Ir além dos limites. O problema é quando voltamos a nós mesmos e nos damos conta das loucuras, pensamos que poderia ter sido diferente. Aliás, as loucuras quando bem dosadas podem produzir indivíduos inteligentes no futuro. E aqui há que se diga que não macule a consciência com maldades.
Ir além parece meio absurdo, mas esse modo de ver as coisas tem uma força proporcional em querer aquietar-se.
Indivíduos irrequietos quando mais novos podem se tornar melhor ajustados que se forem sufocados pela falta de liberdade.
Os jovens em meio ao seu turbilhão de hormônios, sentimentos e pensamentos não podem mostrar senão o que passa dentro. Porém, violências, drogas são não nada mais que o convite:__Volte ao normal! Aqui você não terá futuro!
Há o pensamento destrutivo também. E a auto-destruição pelas drogas, motivada pelo ego em nome da valentia e da anulação, já que não podendo fazer sucesso, só lhe resta para escapar o processo contrário?! Competição fútil com o mundo e consigo mesmo. A vida moderna às vezes passa essa idéia: a de estar se consumindo e acabando.

Marcone Reis

domingo, 16 de outubro de 2011

Hardwares potentes?!

A tendência hoje é uniformizar para o mais alto. Porém de que adianta uma máquina poderosa para quem só navega ou escreve?!
Sou a favor de uma segmentação cada vez maior tanto de banda de conexão quanto de potência de hardware. Isso é para atender aos diversos perfis de consumidores, reduzir o consumo de energia e impactar menos o meio-ambiente.
Ociosidade é uma desrazão. A médio e longo prazo vejo uma reversão nessa tendência de ostentar mas não usar.
Bilhões a disposição do nada?! Além disso, os recursos naturais são esgotáveis. Um dia acabarão ou teremos de escavar crateras cada vez mais profundas a procura de minérios, já que é impossível trazê-los de outros planetas. Outro rumo seria estudar hardwares menos pesados. Com o avanço da nanotecnologia no líquido e no plasma talvez haja a possibilidade inexorável nessa direção. Torçamos.

Marcone Reis

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Confiança?!

É o que rege o mercado financeiro.
Papéis podres. Dívidas insolvíveis são apenas a supervalorização de confiança. Esta deve estar aos pés da realidade. Porém a abstração como caráter humano de construção de idéias tange essa ou aquela circunstância como de grande ou menor valor. E nisso cabe muito bem a História particular de cada País e seu histórico de Nação.
O valor deve proceder da necessidade e não como forma de especulação. Essa última já fez despencar para o vazio muitos que não tinham como espelhos garantias reais para suas dívidas.
Há um limite para o valor e equivale exatamente dizer que quanto maior o lance mais são aqueles que menos acreditam no retorno de sua substância.

Marcone Reis

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Parâmetro universal

Todas as religiões, filosofias e crenças fazem o mesmo convite: __vença a si mesmo! “O único adversário digno de uma luta verdadeira” é o próprio ego. De nada adianta palácios suntuosos. Nem que erguesse outras pirâmides pois elas ficariam mas eu não. Não posso deixar maior herança que meu exemplo. Não há maior obra que o ser. Enquanto a maioria se preocupa em estar. Ora aqui, ora ali. Vagando sem raízes. Sem conhecer a si mesmos. Natural. Porém se os outros podem ser bons exemplos, também há os ruins. E não adianta torcer a cara ou fechar os olhos. A consubstância alheia ainda que não se amolde a nossos ideais__e se os temos?! __Pode ser tanto a nosso favor ou contra na exata medida do abstrato.

Algumas técnicas orientais ensinam que se você quer ser tolerante perante as mais adversas circunstâncias deve imaginá-las antes. Tentar sentir toda a “dor”, a “angústia”, o “medo”. Enfim, vivenciar de dentro para fora. Mas não é isso que nós aqui no Ocidente praticamos. Queremos é fugir dos problemas e esquecê-los de uma vez por todas. Passar uma borracha em tudo. Como se nossa vida fosse um produto descartável. Há quem viva assim e consegue porém dominar as mais diversas reações perante os problemas ou ter as atitudes corretas não é fugindo que se consegue. A bagagem pessoal é a única que se leva para qualquer lugar.
Todas as substâncias e isso inclui a alma humana se tornam flexíveis não pela rigidez ou fuga mas por aguentarem as diferenças de temperatura e pressão. E nisto vale dizer que a resignação em aceitar a dor é a nota de maior valia entre as existentes. Não que devamos deixar de procurar o médico ou nos tratar. Mas treinar a paciência e perseverança. De nada adianta destruir, ou se auto-destruir. Esse temperamento fugaz só denota a falta de paciência e aceite que deveríamos ter com as coisas, ainda que alheias.
Se algo não pode ser mudado só nos resta estudar, aceitar. Único critério pelo qual podemos nos amoldar.
Vivamos de dentro para fora ao invés de esperarmos coisas felizes pelo inverso.

Marcone Reis

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Passado, presente e futuro

Embora se queira separar os três, sabe-se que isso não é factível. O presente se torna passado a cada segundo. Somos o que fizemos. Também a espectativa do porvir.
Quando olhamos para as estrelas estamos olhando para um passado muito distante. A terra que pisamos foi fustigada a milhões de anos atrás. Ao tornarmos um mito ou lenda sendo o melhor nisso ou naquilo seremos passado num futuro. E por mais que tentamos correr do que já foi, na verdade o seremos porque tudo vira passado: presente, futuro e até o próprio tempo. Lá adiante aproveitarão as bases de nossas idéias e experiências. Mais a frente, as deles serão aproveitadas.
Quando jovens olhávamos para o espelho e dizíamos__sou o futuro!
Não! Não poderá sê-lo se não for passado. A trajetória da vida se resume nisso: o que eu faço pensando que é futuro só tem lógica se passar pela experimentação. Sendo esta passado a todo instante, os planos de um futuro cada vez mais longínquo vão exatamente de encontro a um passado cada vez mais remoto. Como se já existisse. É que a especulação demasiada criaria um vácuo mental__uma abstração que equivaleria dizer que quanto mais longe mais perto da origem ou do nada, se esse existisse.
Trocaria os termos passado, presente e futuro pelo aqui, agora. Nada mais são do que este momento. E ousaria dizer que o futuro é passado por que se não o for não poderá subsistir.
Pela lei dos ciclos e da latência quanto mais distante for, maior será a redundância em voltar ao ponto de origem numa escala tão forte que o espaço-tempo se deformaria e criaria a pseudo-ilusão de que se estaria a frente quando, na verdade, era atrás no tempo.

Marcone Reis

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cerimônia de cremação?!

Queria ser cremado. Não deixaria nem dente, unha, fio de cabelo, osso a mercê de mal-intencionados. Mas uma cerimônia de cremação custa em torno de uns 20 mil reais?! Pensei então em ser “queimado” numa fogueira. Uns troncos bem secos me consumiriam as carnes. Difícil é imaginar uma coisa dessas para quem fosse assistir. Cheiro de carne humana assada?! Os olhos e a barriga deveriam inchar até estourarem. Por fim o cadáver iria pretear como um pedaço de carvão até virar cinzas. Haja estômago! Nós aqui no Ocidente não temos essa idéia. Comemos carne. Não damos fim a um corpo. O entregamos a Deus, à Sorte. Essa última maneira lúdica de finalizar uma vida ou uma morte através do enterro nada mais é que o instinto de conservação. Não separamos matéria de espírito. E por fim acreditamos na ressurreição instituída por Jesus.
O fogo é coisa de satanás?! Não cai bem ser consumido pelas labaredas?! Ao contrário, a água que vem da Terra batizou e alivia o calor.
Cada um sabe de si. E eu que acredito na vida eterna etérea jamais quereria mudar as estruturas criadas por essa ou aquela religião. O que vale em qualquer cultura é o modo de criação. Não há perversidade. Mais rápida ou mais lenta nossa vida se esvai num ciclo repetitivo.
Dar fim parece fácil. Viver e sobreviver?! Fazer História e exemplo é outra coisa.
Sempre há o que fazer. Mas quando alguém faz algo importante quase todos pensam no fim dele:”__Fizeste isso e aquilo! Aprontaste!” Surge a idéia de morte como se essa fosse a correção. Ela é, na verdade, tirar os instrumentos na mão de quem está trabalhando para o bem comum.

Marcone Reis

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Demonstração de inferioridade

Quando alguém nos provoca nos sentimos na autoridade de retrucar a ofensa. Ou pelo lado melhor das hipóteses, dirigir palavras de correção. Não nos damos conta, tomados pelo acesso de raiva, que a pessoa que tenta nos magoar está num nível inferior de aprendizado e compreensão.
De nada adianta a indivíduos daquele jeito a intelectualização. Só vai reforçar os ardis de maldade. Intelectualizar é como passar um verniz. Mas se a madeira for de má qualidade a tinta só vai servir como instrumento de malefício.
Palavras vazias sem nenhum conteúdo moral não vão encontrar filhos nenhures que lhes sigam. A hipocrisia domina onde se sabe muito, ou às vezes se pensa que sabe, quando no fundo não passa de representação de bom mocinho.
È melhor ser humilde sem falsidades e ter caráter que ser o mais letrado dos homens sem moral nenhuma. Porque o letrado induz às massas a “essa” ou aquela conduta. Enquanto o indivíduo leigo pega sobre os ombros o próprio peso.
Ai, ai, ai!? É melhor o próprio fardo que o dos outros. Assim, sejemos tolerantes com indivíduos implicantes. Indoutos( mas pensantes que sabem tudo) não são capazes nem das cargas deles! Imaginem dos outros?!

Marcone Reis

sábado, 10 de setembro de 2011

"Faça o que eu falo, mas não o que eu faço"?

Isso é como dizer: desculpe a minha incompetência. Ninguém seguirá apenas palavras. Ainda podem seguir Leis e Sistemas que governam porque sabem que sem eles não podem obter as coisas.
Se quisermos que nossos filhos façam as coisas como queremos, devemos lhes dar o exemplo desde pequenos. E nos perguntar: meu filho/a não gosta de leitura, eu gosto? Meu filho/a não gosta de estudar? Qual meu grau de instrução para poder lhe dar exemplos de como sei as coisas?! Meu filho/a não trabalha? Por acaso foi ensinado a ele/a desde pequeno a lei do esforço e da recompensa?
Mas perguntamos a nossos filhos: o que te falta para ser feliz?! Será que não somos nós os infelizes por tentar arquitetar um projeto de perfeição quando na verdade hoje as pessoas procuram se distanciar de tudo o que atrasa, faz infeliz e regride?! Devemos também nos perguntar: o que nos falta para sermos felizes?! Ou será apenas um capricho de pai e mãe querendo serem avaliados pelos outros? Isso não é felicidade. É exacerbação do orgulho. Não somos máquinas. Não somos obrigados a sermos perfeitos uns iguais aos outros. Nem felizes. Temos o direito e sacrossanto de errar. Nenhuma coisa nos impelirá a seguir um caminho qualquer sem antes perguntar a quem estiver voltando por ele mesmo. Queremos colo, perdão, segunda, terceira chances. Queremos humanização. Não super-homens ou super-mulheres. Aliás, esse modelo de comportamento foi ultrapassado pela procura de atalhos proporcionada pela Tecnologia e pela Ciência.

Marcone Reis

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Encontrar sentido

Podemos perder a rota ou o foco na vida. São as desilusões, os sofrimentos; ou porque nada dá certo. Quando nesse estado ficamos não estamos perdidos se olharmos para dentro. Botarmos os pés no chão e criarmos raízes. Seja ali mesmo no meio do caminho, ou melhor, no canto da estrada.
O estado de abstração é a pior crise que alguém pode ter. E existem outras como as obssessivo-compulsivas. A abstração pressupõe que tudo vá dá errado. Não há nada que faça qualquer idéia ir para a frente ou ganhar êxito. Por isso que eu disse: criar raízes. Absorver a luz solar; sentir o vento daquele lugar; as substâncias alimentares e os temperos(idéias) dos outros. Porquê? Mais fácil não seria fugir dos problemas?! Se mandar para bem longe?! Acontece que quanto mais fugimos tanto do que nos retém como a sensação de ódio e vingança quanto a de desprezo, pela nossa capacidade de não resolver no momento uma situação, mais longe ficamos de nós mesmos. Não testamos nosso orgulho, nem a vaidade. Não podemos desenvolver o ato humanitário de se sentir igual ou inferior ao semelhante. De que isso serve? Só podemos ter a visão do outro se passarmos por situações idênticas as dele. E, invariavelmente hoje ora fugimos dos nossos problemas ora procuramos ignorar os alheios. E assim perdemos uma chance enorme de adquirir auto-confiança e capacidades reativas. Se continuarmos a fugir qualquer dia seremos pegos à força. E a contumácia em fugir à dor aí sim vai ganhar níveis estratosféricos.
É melhor aplicar uma dose dia a dia de contrariedade para irmos nos acostumando com a dor que adotar todos os meios e alternativas para se fugir dela. Porém extremos tanto de dor quanto de felicidades frequentes não são coisas boas.
Não queremos trocar o significado da dor pela alegria. Se bem que tem raras pessoas que fazem isso. Mas somente dizer que a dor um dia virá. Então preparemos dia a dia para que os vieses temporários sejam suportáveis e não nos venham ideias tresloucadas de suicídio ou homicídio. Tanto uma quanto a outra são aquela dor que há muito tempo se negara a aceitar e que agora vem de roldão.

Marcone Reis

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Avaliação

O mau avaliador dá nota a si mesmo.
Para se evitar a perseguição injusta a funcionários e super-proteção aos puxa-sacos dever-se-ia implantar um sistema em que tanto a nota do avaliado quanto do avaliador ficassem atreladas pela avaliação. Trocando em miúdos, seria o mesmo que dizer: você funcionário faz parte da minha avaliação pessoal e você chefe faz parte da avaliação do funcionário. Poderia ser o que é a realidade. Todos nós somos co-participantes da nota e da vida uns dos outros.
Existiriam distorções porque quase todo chefe avaliaria bem seus funcionários? Não se aplicarmos o quociente neutro do chefe intermediário. Sua avaliação pegaria todos os dados anuais em todos os quesitos de todos os subchefes e funcionários. Nós seríamos avaliados pelo resultado final e não por caracteres subjetivos como empatia, amizade, status financeiro.

Marcone Reis

Veja também: http://www.opiniaodual.com.br/page22.php

sábado, 20 de agosto de 2011

Processamento de bebê

Assim é a lógica dos números binários. A forma de cálculo que é a maneira de “pensar” da CPU é tão rudimentar que um bebê pode muito mais que um computador.
Quando via aqueles zeros(0) seguidos de uns(1) usados pelos pc's para calcular as coisas ficava intrigado:__ a máquina superou o homem. Pura ilusão. Os números para as CPUS já estão marcados como falsos ou positivos. De tal forma que a soma dos positivos redunda no resultado óbvio. Essa forma de processamento parecido com o sistema de cálculo mandarim é a mais simples possível que se possa imaginar. Usar ideogramas,símbolos ou números maiores em sequência e intercalar o que vai calcular fica sempre mais fácil que partir do início um por um. Imagine algo que possa conter em sua tabela mental? Isso é o que fazem os computadores usando múltiplos e submúltiplos. Se obtivéssemos essa forma de cálculo?!__E a temos. Apenas não usamos porque o método humano é ir direto ao ponto ou fazer curvas sem jamais ter a idéia de que tudo cabe dentro de uma linha de pensamento. Ainda não fomos educados ou descobrimos que por mais profunda e larga for uma idéia, ela cabe exatamente dentro de uma sequência: fim e início? Mas o ser humano só pensa nos extremos. Por isso acha que os computadores são mais inteligentes. Mas se pararmos para pensar, o que vale na vida é o decorrer. Que nem sempre queremos lembrar. Ato grave e falho. Não paramos para pensar que as extremidades apenas contêm. O que vale é o conteúdo. Extremidades de início e fim são como cascas. Saber e sentir o miolo nos tornaria mais sensatos. Ou talvez mais burros. Pelo menos sairíamos da cilada de achar que máquinas sabem ou são mais inteligentes do que os humanos. A verdadeira maravilha somos nós, a humanidade, e nossa casa, a Terra.
Talvez um dia paremos de olhar para a obra como se ela nos competisse e não fosse apenas criação nossa. O mérito é humano e não das máquinas, faça-se justiça.

Marcone Reis

Não deixe de ver:http://www.opiniaodual.com.br/page30.php

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Drogas pra quê? Ninguém normal

Segundo Freud “a busca do ser humano é por prazer”. Mas esse “prazer” não é sexual mas o contrário da dor. Esse tipo de pensamento era lá por volta de 1900. Hoje as pessoas já não contentam só com essa idéia. Já que muitas invenções e descobertas nos trouxeram alívio para muitas dores. Os jovens querem é a loucura do êxtase. Aquela sensação indescritível de prazer que possa se prolongar indefinidamente. E é daí que vêm muitas dores. Não conhecem as Leis naturais do corpo físico. Não sabem, por exemplo, que o princípio do prazer tem por base a sensação dolorosa. A dor é que provoca a verdadeira sensação de alegria quando nos libertamos. Então, começando do fim para o início o drogado acaba na pior fase da vida. Tendo procurado primeiro os atalhos dos prazeres não consegue mais se recuperar ou reiniciar um ciclo verdadeiro de estudo, trabalho, esforço, recompensa. Tendo estragado as etapas da evolução já não sabe o que é arar, semear, chover, colher a safra da vida. Não sabe o que é método e etapa. E que “a todo dever confere um prazer e que a todo prazer confere um dever”.

Marcone Reis

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Indivíduos afeminados?!

As pessoas com características mais dóceis e delicadas estão na razão direta de identificação com uma figura forte e feminina. Pode ser a mãe, a tia, a avó. Alguém muito especial que os indivíduos puderam se identificar. Essa identificação pode se dar também com o pai posto que o indivíduo possa ser mais paterno ou de atitudes menos femininas.
Há as pessoas de meio-termo. E também aqueles que levam tanto a extremo a identificação com o sexo oposto que querem viver suas vidas como se fossem aquele modelo a seguir. Isto não é doença posto que a propriedade da mesma é o desequilíbrio e naqueles casos as pessoas estão vivendo o equilíbrio ou viver de forma natural de acordo com os padrões psicológicos refletidos pelos parâmetros de identificação durante a vida, ou melhor, a infância, a adolescência e a juventude.
Há os seres que preferem usar a força para mostrar a robustez de seu ser. Por outro lado existem pessoas que sabem poder vencer pela inteligência, estudo e educação. Não que isso seja paradigma de masculino ou feminino atualmente. Mas a beleza e poesia que está por trás da docilidade e mansuetude pode ser o exemplo angelical guardado no mais íntimo do ser. Essas impressões vão fundo no subconsciente. E ele não quer outro modelo senão o que lhe apraz ser. A violência e todas as misérias da força muscular não lhe podem interpenetrar os sentidos nem a razão. A poesia da vida nenhuma barbaridade pode tirar. Nada pode destruir o singelo, frágil mas contínuo despertar humano ou sonho duradouro de felicidade. Quanto à beleza estética, certa vez meu professor de Ciências disse:”em quase todas as espécies animais o macho é mais bonito. Mas na espécie humana é a fêmea a mais bonita.”
E essa beleza como parâmetro de identificação não é só física não. Pelo contrário, existe muita sabedoria e inteligência. Também nesse quesito os homens estão desprivilegiados. Não podemos conviver com nossos filhos e lhes dar afeto e educação em tempo suficientes. Não podemos dar aquilo que não recebemos. E então quando o negócio é levar o filho para ver aquela partida de futebol?! Ou mesmo jogar ou brincar com ele alegamos não ter tempo.
Os filhos aprendem através dos exemplos e da conquista de confiança pelo carinho. Nunca pela rispidez; pela força ou pela obrigatoriedade contra o senso comum de que a vontade da criança deve ser respeitada. É nesse respeito que damos, que ganhamos mérito e não por subjugar. Se soubéssemos o quanto uma criança quer ser respeitada, amada, consolada?! Não lhe diríamos coisas ríspidas e que a afastariam de nós e por fim dela mesma.

Marcone Reis

sábado, 30 de julho de 2011

Futebol

Defendo a seleção natural. Processo evolutivo descoberto por Darwin. Ao invés de se induzir artificialmente a fama e o status de craque. Ou tal e qual patrocinador quiser que jogue. È por isso que futebol não é mais religião mas um negócio que desprivilegia exatamente a própria substância.
Vou citar o exemplo da Espanha. País sem muita expressão futebolística e que venceu a copa de 2010. Porque será? Se não tinha jogadores talentosos, como pôde chegar a uma final de copa? Não foi por indução mas por seleção. Através dos exemplos dos craques importados para lá aprenderam futebol mas valeu a garra, a humildade, a vontade de vencer. Nós brasileiros ainda estamos vivendo sob o signo de seleção perfeita. Que está pronta?! É só juntar 23 jogadores que se forma um time para disputar qualquer campeonato?!
A escolha de times sem expressão no futebol mundial refletiu bem no passado essa fama brasileira de ter os melhores jogadores? Mas e quanto aos técnicos? Lá fora devem perguntar:__porque não ganham todas se são os melhores? Isso vem bem da externalização que o futebol sofre. Nenhum jogador brasileiro é treinado psicologicamente para lidar numa situação de batalha. Estamos ainda sob o estereótipo de ter que dar show para eles lá fora e nesse pensamento nos lascamos de vez. Futebol se ganha dentro de campo depois de apitado o fim do jogo. De fora estão todas aquelas coisas que ao invés de impulsionar levam os jogadores a exatamente praticar a noção de fraqueza. A demonstrar a fragilidade do pensamento:__toma que é tua, não tenho direito de ganhar?! Parece ser isso que assombra nossos jogadores ou será que o brilho dos nossos antecessores futebolísticos nunca poderá ser atingido? É também o viés do modelo, como o de Garrincha e o grande Pelé, que ao viverem seu tempo não haverá outro igual?!
Devemos como na religião só seguir os exemplos?! As marcas deles nunca serão atingidas?!
Senão nos superarmos seja na automatização de pensamentos e no treinamento interno de cada jogador no sentido de praticar:__eu aceito, eu mereço, vou conquistar. Ao invés de :__vão me dar por que a imprensa já o fez; não sairemos da emboscada que a cada período se nos arma.

Marcone Reis

segunda-feira, 25 de julho de 2011

System Protect

É um software free que impede a modificação de arquivos no computador. Além de um pacote básico de dll's que são guardadas contra corrompimento e vírus(durante a instalação), qualquer pasta pode ser colocada sob sua guarda. Já que impede qualquer modificação nos arquivos ou pastas guardadas nenhum vírus também pode passar por ele.
É uma pena que não tenha transliteração para outras línguas. E nem poder ser acessado pelo explorer.exe e o ie.exe em sua totalidade. Pode causar alguns travamentos. Mas o único que protege de forma realmente eficaz qualquer arquivo. É bom lembrar que o System Protect não substitui firewall, nem antivírus, nem anti-espiões. Qualquer pasta sob sua guarita pode ser acessada mas não modificada. Para evitar lentidão deve-se usá-lo na seção “Protect Mod” em “Deny Mode” pois assim não aparecerá uma janela pop-up perguntando se você quer permitir ou não um modificação em seu arquivo/os. Fato irritante que atrasa o explorer.exe e ie.exe quando no modo “Deny e Report mode”. Em Custom Protection podem ser adicionados arquivos(add file) ou pastas(add folder). Em Settings marque “Protect This Application By Password” e insira uma senha.
O System Protect também não substitui o nome de usuário com senha quando no boot do computador. Criar um usuário e senha impede que seu sistema rode qualquer programa alheio a sua vontade.
Para o System Protect causar o mínimo de incômodos, já que impede modificações, as pastas nele incluídas no “Custom Protect” devem ser retiradas de lá quando forem acrescidas de qualquer arquivo, seja de instalação seja de download. E depois devem ser retornadas para ele novamente a fim de garantir a proteção. Enfim, ele trabalha a custas de permissões do usuário.

Marcone Reis

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A fase humana psicossexual

Segundo alguns psicólogos a infância atravessa três fases:
a oral, em que ingerimos alimentos e temos mais consciência dessa pois nos marca mais a sua idade: até um ano.
A anal, que vai de 1 a 3 anos de idade__caracterizada pelas impressões de eliminação dos resíduos fecais.
E a sexual que abrange dos 03 aos 06 anos de idade__marcada pelo complexo de Édipo.

Todas essas fases do desenvolvimento infantil são responsáveis por comportamentos subconscientes, automáticos e latentes que mais tarde exprimimos.
A fase oral caracteriza-se pela repulsa ou aceite de opiniões. A anal pelo controle corporal e cerebral. E a sexual por nosso grau de interesse, capacidade de relacionamento com outras pessoas. Significa ao mesmo tempo a independência dos pais e o pressuposto de estar apto para as coisas do mundo.
Embora nossa vida adulta seja dominada pela fase psicossexual, tais fases e o tratamento que os pais dão às crianças são de suma importância para a vida adulta do indivíduo/a.
Os distúrbios nos automatismos cerebrais e de comportamento são coisas tão sérias que nem tratamentos psiquiátricos podem resolvê-los. Já pensou você dirigir um veículo sem os automatismos corretos? Ligar e desligar um computador sem o mínimo de critério?! Tá! Aí alguns podem dizer: “o ser humano não é máquina?!” Será?! Até quanto aquela interrogação é verdade?! Pois quanto mais nos modernizamos mais parecidos com máquinas ficamos. Não conseguimos viver sem os aparelhos que nos auxiliam e dessa forma criamos cada vez mais automatismos que redundam em experiências melhores e mais baratas.
É impossível viver sem os atalhos. É por este que qualquer forma de energia passa primeiro. O caminho mais longo é via de regra aquele que ninguém pode seguir. “Mas se alguém o fez outro pode refazê-lo?” Não. Cada destino é único. Ao analisar o quanto de energia foi desperdiçada?! E o mestre volta de mãos vazias ao descobrir que tudo é nada. Resta-lhe tão somente apreciar o meio-termo. A essa altura terá passado amargas agruras. Para tão somente se convencer de que tudo estava ali a sua volta. Fora preciso apenas mudar o ângulo de visão. Assim é o que faz os livros e os muitos porquês. Mas mesmo assim o livro é o melhor amigo. E “quem nunca pergunta é tolo pelo resto da vida” mas quem interroga vê o céu nublado e com ele a probabilidade de chuva cair também.

Marcone Reis

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Higiene mental

Hoje em dia processos automatizados e sistemas nos dão diretrizes.
A leis que têm como Mãe a Bíblia Sagrada e outros livros votados a Deus parecem ser a humanização e desenvolver das escrituras ao nosso dia-a-dia.
Nada mais somos do que repetição até aprender o correto.
Não podemos aplicar um jugo além de nossas forças. Nem abandonar à Terra que nos dá conforto e aprendizado. Somatização de idéias são pensamentos perpétuos na evolução humana. Há aqui que se dizer: só podemos cultivar bons pensamentos pela repetição enquanto a ordem aleatória da vida está exatamente no anvés da primeira.
Nosso relógio biológico é o mais precioso instrumento de educação e controle. O sono nos alimenta e ampara. A repetição diária de coisas a serem feitas nos condiciona a fazer sempre mais e melhor. Uma hora de leitura diária parece pouco mas ao final de um ano serão 300 horas ou 12 dias e meio ininterruptos de leitura. Aqui vale acrescentar que não importa a quantidade em pouco tempo mas conseguir um ritmo que se mantenha por muito tempo de tal forma que na mesma hora todos os dias façamos as mesmas coisas. Essa educação corporal e mental é um condicionador de saúde. Capaz de trazer paz e eliminar as angústias quanto a metas em prazos curtos. Cada dia e cada noite são ciclos.
A insegurança quanto ao amanhã econômico pode ser amenizada pelos simples hábito de poupar forçadamente 10 ou 5% do salário todo mês. O problema é que não pensamos assim. Queremos é sempre ganhar mais para comprar. Não que devamos nos acomodar. Mas se o que ganhamos não pode ser de imediato aumentado e, que, pensando pela forma de gastar tudo sem guardar um pouco no banco para as horas difíceis da vida, de nada adiantaria a contumácia em querer sempre mais. Precisamos nos reeducar. A poupança mês a mês sem o intuito direto de gastar senão daqui a alguns anos como saldar a dívida da casa própria em parte ou no todo; fazer uma viagem; realizar um grande sonho pessoal ou da família pode nos alimentar a esperança. E nos reformular a idéia de que pequenas mudanças de hábito nos retornarão grandes alegrias.
A preocupação com o porvir pode ser amenizada a partir do pressuposto que estamos sempre nos preparando para nos mantermos nas atuais condições o mais longo tempo possível. Devemos sempre ter em mente a frase: quanto mais veloz se sobe mais vertiginosa é a queda. E qual a coerência dessa frase? Justamente por imprimir velocidade mais energia será gasta num ciclo curto de tempo que não pode ser reposto ou repetido. Devemos estar atento aos ciclos e aplicá-los em nossas vidas.

Marcone Reis

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Inibição à luz natural e artificial

Se uma luz pode impor respeito é a solar. Qualquer detalhe de uma obra não lhe pode ficar escondido. Ainda mais hoje, com os microscópios, telescópios, scaners, tomógrafos etc.
Mas falando do ser humano em si cujo aparelho principal é o olho__porque dele nada escapa. Sendo, por conseguinte, a mais veloz arquitetura corpórea de exploração.
A luz solar governa os relógios biológicos seja pela a radiação (foto) seja pelas grandes descargas de ondas produzidas pelo Sol que atingem à Terra e o consciente e subconsciente humanos.
Não se preocupem quanto à natureza das coisas. Não há nada anormal. De normal mesmo foi quando resolveram fazer uma bomba atômica ( comparável à radiação solar) funcionar devagarzinho e produzir energia elétrica. De outro ponto estão as radiofrequências e sua correlação com a estratosfera terrestre.
Nós devemos e muito observar os eventos na Terra e tirar nossas próprias conclusões. Serão apenas coincidências os cataclismas mundiais? Ou existe algum artefato artificial capaz de mudar os fenômenos telúricos a tal ponto de causar um desequilíbrio? Sobre esse assunto existem muitos artigos sobre as “HAARP”.
Mas voltando à inibição da luz branca nos remeteremos à época das cavernas onde os seres se escondiam das feras ávidas por carne e sangue. Desde àquele tempo o homem festejava à noite e ficava mais desinibido. O produto do trabalho ou caça era a algazarra que se fazia à beira das fogueiras. Que ora esquentava os corpos e também servia para assar as carnes da caça.
A luz significa muita pressão ou muito trabalho. Mas se a renegamos ou mostramos predileção pela noite seja pelas festas ou pelo incômodo que o excesso solar faz cegar__não poderíamos de todo ter o meio-termo. Embora seja ele o ideal. Potências devem estar nos extremos para haver equilíbrio entre os meios. De tal forma que pela Lei, o maior proteja o menor e caos provisório vai se desvanecendo. Esta é a Lei das existências. Só pode haver equilíbrio se houver diferenças. Conquanto no fundo Universal há a inequação: 1#0. Duelistas? Competitivos? Não. Cada um ocupa o seu devido lugar.
Quando era novo achava que ia descobrir a equação das coisas. Tudo ficaria resolvido. Hoje descobri que esta mesma equação é uma diferença em escala igual em qualquer direção. Devemos nos conformar: o Universo é maior do que nós, seres humanos. E o dia que tentarmos igualar tudo é que pode estar próximo o fim. Por isso regozijo com as diferenças. O mundo existe por causa delas pois produzem o equilíbrio e a sabedoria eternas.

Marcone Reis

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Virar a página

A vida pode ser reescrita a partir do momento em que se vire a página. Ficar remoendo erros passados por amargura e mágoa não irá modificá-los. Ao contrário, só trará lembranças ruins do que já foi.
Somos autores do próprio livro que se vai escrevendo dia-a-dia; quer queira quer não.
Páginas que por outros foram lidas não podem voltar à outra impressão. E por mais que tentamos esconder qualquer coisa dos outros nosso livro individual__na consciência e na alma ficarão gravados. Não nos resta outra alternativa senão prosseguir na marcha cíclica e convidativa: faça sempre e faça melhor. É este o intuito da vida.
É como diz a frase:”enfeita tua alma e plante teu jardim ao invés de esperar que alguém lhe traga flores antes.”
Se queremos algo, para tê-lo é preciso tentar se fundir. É o primeiro passo. E o mais importante é quando qualquer criatura for confundida com a própria vida ou obra. Devemos querer mas sobretudo amar o que almejamos.
Deixemos de ser passado mal-resolvido e comecemos a desenhar um outro destino a partir do presente.
Já repararam que somos passado?! Tudo o que fazemos vira a cada instante tempo ido?! O futuro, se existir, é um passado havido pois de outra forma não poderá sê-lo. E essa forma inconsciente de pensar leva muitas pessoas a ficarem presas nos erros remoendo recordações que não levam a nada.
Mentalmente o futuro é um passado. Mas eu não posso viver nem um nem outro. Só me resta o presente.

Marcone Reis

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Crescimento em duas direções confluentes

Na vida em sociedade sabemos que quanto mais bens possuímos mais segurança devemos ter. Isso se aplica de forma substancial à Economia de nosso País. Todos devem se lembrar da Guerra do Golfo em que o Iraque invadiu o Kuwait e tomou todos os poços petrolíferos.
Assim, se queremos o Brasil substancialmente justo e soberano. Respeitado pelo outros, há que se implementar mais e mais tecnologias de defesa aérea, terrestre, marítima e infotécnica. Um descuido na área de defesa do nosso território pode ser um erro crucial. Outros países estão desenvolvendo HAARP'S e cybersoldados enquanto nós parecemos estar invulneráveis?! O País perdido da Atlântida?
Sou contra a miséria aliada ao militarismo. Mas quando nos projetamos de forma a assustar os outros, seja pela pujança econômica, seja pelos potenciais petrolíferos e naturais de nossa Nação temos e muito que espionar o comportamento dos outros. O que será que pensam de nós?! Ou vocês acham que nós não somos espionados?! Espionar não é crime. Já revelar segredos industriais e proprietários é.
Não nos cabe outra alternativa senão nos preparar para as espionagens que nos fazem. Que além de serem espacial, por satélites; pela imprensa__existe outra mais perigosa que pode por a pico muito trabalho: a cyberespionagem( pela Rede Mundial de Computadores).

Marcone Reis

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nenhum Estudo fica perdido

Quando passamos por um caminho na vida levamos com ele as impressões, sejam dolorosas ou alegres. As marcas de qualquer vida ficam gravadas e o aprendizado que se obtém é a carga mais leve que se pode levar de um lugar ao outro do País. No entanto existem pessoas que se enfronham demais nos estudos. São os cientistas, filósofos, tecnólogos. Destes os que lidam com o pensamento são os que mais sofrem. Coisas grandes e que estão além das nossas forças consomem muita energia cerebral e emotiva. Como resolver enormes dilemas da humanidade? Ou sintetizar os problemas no laboratório mental? Pois só assim se acharia solução?! Se é que elas existem?!
Os problemas e soluções mundiais passam por todos os cidadãos do mundo. Coordenar o fronte de pesquisas e movimentar as sociedades civis em busca de objetivos comuns parece coisa de herói. Como poderemos nos salvar de nós próprios? É a instigação que se faz. Tornar os produtos e tecnologias recicláveis é trabalho muito grandioso. Isto cabe a cada um de nós em sua pequena ou grande célula-casa.
A solução do problema do lixo passa de forma direta pela educação e conscientização. Somos fruto de uma sociedade organizada que quer descobrir o seu papel de auto-manutenção no mundo. Pois não basta apenas gastar e ter como quiser. O destino que devemos dar aos restos do que consumimos ou usamos está se aflorando. A sensibilidade de que somos um todo e cada parte toca a outra direta ou indiretamente é o ponto a se buscar. Ter a consciência tranqüila de que a nossa parte como Nação está sendo feita é trabalho deveras heróico. Observar os bons exemplos mundiais e deles obter lições e aplicá-las nos alivia na parte em que sabemos não estamos jogando fora, mas reaproveitando. Tal como faz a Mãe-natureza.

Marcone Reis

quarta-feira, 15 de junho de 2011

E-book em computadores

Pode ser opinião própria mas acho que a leitura vertical em telas de notebooks, desktops fica cansativa e causa enxaqueca. Nós nascidos nos anos 70 e 80 acostumados com a leitura plana e não em ângulo quase reto sabíamos mais. Tínhamos mais concentração. E foco. Hoje é possível se passar de um assunto a outro num piscar de olhos. Sem falar que não precisamos tanto da própria memória porque fica tudo armazenado na máquina__nas páginas salvas e nos favoritos. Facilidades. Mas quando for viajar não se esqueça de levar pelo menos o Smartphone! Você vai sentir falta da Internet. Dentro de uma semana vai achar que está desatualizado.
Os livros impressos nos deixariam desfocados?! Assim você quer é a salada da Internet em que pode ir por atalhos e conseguir petiscar o que quiser sem o trabalho de ter que passar muito tempo lendo. O “Doutor Google” vai te economizar tempo, dinheiro e esforço. Agora que tal uma cópia para aquele dia offline em que nada funcione?! Ou em dias de trovoada que você não possa usar o PC?! A cópia de segurança faz parte da Internet. Afinal, por mais que um computador dure um dia seu HD vai queimar e cada um de nós perderá todos os dados não copiados. Nesse ínterim sugiro a cópia em CDR ou DVDR. Por não estar ligada dia-a-dia poderá durar mutos anos.
Mas aí vem o instinto atualizador a dizer: cópia?! Eu vou é procurar um upgrade ou inovação! Os computadores e servidores aposentaram as cópias?!
Se esse pensamento atinge alguns mais sábio é que sem memória dificilmente podemos__os desenvolvedores__criar novas idéias, tecnologias e contribuir para um mundo melhor. A velha cópia ainda é coisa de cientista. Mas o trabalho minucioso e pouco quantitativo é que resulta em enormes descobertas e resultados depois.

Marcone Reis

sábado, 11 de junho de 2011

Caso Cesare Battisti

Antes de tudo devemos nos perguntar: como uma única pessoa pode abalar a relação entre o Brasil e a Itália? Países amigos!? Amantes do futebol?! Sangue latino?! E o Catolicismo por baliza?!
É bom em primeiro lugar pesar o seguinte: certos países no mundo costumam olhar o Brasil com olhos de crítica. Porque ao mesmo tempo é uma Potência adormecida e está a acordar. Outros podem ter a noção de que aqui tudo se pode mas o nosso País precisa e deve ser respeitado como Estado Soberano e Democrático. Aqui existe uma Constituição aprovada por um Congresso de apoio popular. Existem diferenças no Brasil mas também o sentimento de que queremos fazer bem as coisas e encontrar a direção certa. Não que estejamos perdidos.
É certo que não devemos aceitar a intromissão de outros em nossas questões. E lhes aplicar a mesma regra. A decisão brasileira agride à Democracia Italiana? Até que ponto? Quando podemos chegar a uma síntese da relação Brasil-Itália que não passe apenas do desejo de competição entre os dois? Será que devemos por à prova séculos de relação? Ou esse caso só demonstra que não é tão sólida assim nossa amizade?! O que é isso que queremos? Fazer um País contra o Outro?
Em casos como esse em que a Itália alega ser vítima de terrorismo devemos e muito ponderar. A decisão mais sábia é esperar e muito antes de qualquer ato. Atuar como os Magistrados quando nos momentos tempestuosos das vaidades e exacerbação de outros perfis nos mantermos na atitude fria de que os outros estão em desespero e só o tempo é que poderá minimizar os egos ansiosos por “justiça”.
Diz a Imprensa que Cesare Battisti foi julgado à Revelia na Itália, que quer dizer: sem comparecimento ou conhecimento do processo. Nós aqui no Brasil esperamos que a Tradição e Amizade entre as duas Nações impere antes que qualquer capricho do destino nos faça reféns uns dos outros. O que seria uma lástima para nossas relações.

Marcone Reis

Veja também:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cesare_Battisti_%28escritor%29

terça-feira, 7 de junho de 2011

Senhas

Já devem ter visto a frase:”sua senha é a sua segurança. Não a compartilhe com ninguém.” Isso vale de forma brutal também para a Internet.
Quando comecei a usar a Rede Mundial de Computadores, pensei: não vou fazer logins; nem ter e-mail; nem rede social. Dessa forma dificilmente serei descoberto por algum hacker nem mesmo terei meu perfil ao alcance de qualquer pessoa. Engano. Quando você é o titular de uma rede seus dados são armazenados em computadores. Se opta por lan-houses está sujeito às viroses. Se faz senhas super-fortes e não toma o cuidado de copiá-las em algum lugar longe de mídia eletrônica está correndo risco. Aliás, senhas super-fortes não adiantam se sites de terceiros aonde você as implementa não têm tecnologias efetivas de proteção.
O fato é que não estamos nunca 100% seguros. Se a falta de zelo pode ser “um pecado mortal” na Internet, o excesso pode causar sérias dores de cabeça. A Internet como um todo não é um cofre forte cercado de seguranças. Ou se o é existem os pequenos cofres aonde há menos segurança__sites onde se deve tomar cuidado ao fazer logins. Quanto mais logins, mais exposto ficará seu perfil. A chance de captura de informações e senhas combinadas fica mais fácil. Gerenciar tantas informações com números de telefone pessoais, senhas de banco é uma tarefa que vai ficando cada vez mais difícil. Então neste caso deve-se fazer a opção de senhas fortes para os logins mais comuns e guardar cópias em papel longe dos computadores.

Mas a vida é feita de riscos. Quem não corre o risco de subir numa árvore também não apanha os melhores frutos. Quem não chega perto do fogo não sente seu calor. Se não sente o sabor e talvez o amargor, não pode dar valor ao primeiro.
Internet sem envolver-se é uma idéia que não combina. Mas há os aproveitadores e criminosos como na vida real. Então mais vale a dica: envolver-se mas não se comprometer demais. Quanto mais perfis e envolvido, mais segurança terá que se implementar porque aumenta o nível de exposição e com ele o risco de ataques. Como fora da Internet, quanto mais famoso se precisa proteção, também se aplica à Rede Mundial.

Marcone Reis

domingo, 5 de junho de 2011

Respeito aos mortos

Desde o Homem de Neandhertal que viveu há aproximados 30.000 anos antes de Cristo veio se tornando costume enterrar os mortos.
O homem pré-histórico através de seus laços de afeto com os parentes percebeu que aquele corpo morto não era apenas como o dos animais comuns que eram devorados pelos carniceiros. Havia algo diferente e especial. Talvez àquela época uma boa impressão de vida lembrada. O exemplo de alguém bravo e protetor. Ou o carinho materno insubstituível.
Mas de lá para cá os sepultamentos e destinos que se dão aos mortos vem-se aprimorando. Respeitar a memória daqueles que já se foram é como dizer: valeu a pena. Tarefa concluída.
Nascemos da escuridão quente do útero e voltamos mortos ao seio frio da terra. Em quaisquer pontos, primeiros ou últimos, morremos como sementes para renascermos em embrião. Assim a morte nos dois planos é condição para seguir rumo a uma nova vida. Mas não temos lembranças nenhuma do que fomos nem sabemos o que seremos. Temos o agora, somente. É este que vale em qualquer circunstância.
Se pudéssemos olhar o passado ficaríamos presos a lembranças imaginando que poderia ser diferente. Se pudéssemos ver o futuro, de nada adiantaria. Se estivéssemos bem ou melhor, agora não poderíamos senti-lo. Se mal, também não. De forma que melhor fiquemos com o presente. O tempo atual é sempre onde podemos pensar, sentir e atuar sobre as próprias situações. Muitas conjecturações já fizeram loucos, homicidas e genocidas mas também por outro lado, inventores, gênios e sábios. E a diferença destes últimos é que nunca trocaram a dúvida pela certeza. Não que devamos nos abster de perguntar ou interrogar-mo-nos. Quem sabe o problema está em cada um de nós?! Deste posto já seria o caminho para a solução.

Marcone Reis

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Imprensa é livre

Se algum dia fosse questionado por autoridades sobre minhas opiniões lhes responderia:__por acaso faço parte do Governo ou da Oposição?! Sou imprensa e meu papel é descrever e questionar os problemas. Não sou Magistrado. Formei-me na Escola da Vida que me ensinou duras lições. Não estou aqui para defender ou atacar esse ou aquele. Mas para atuar da forma mais neutra possível. Se minhas opiniões causarem algum inconveniente sei também que elas causarão muito mais benesses. É pra isso a existência desse site. Não é para destituir nenhum Governo. E que poder um site tem para tal?!

Os Governos de todo o Mundo incomodam seus cidadãos. Ora com políticas tiradas da cartola do coelho. Ora a correria para tentar salvar o que não pode mais. Mas a Imprensa que não calunia, apenas evidencia fatos e opiniões deve ser respeitada. Esta instituição é a única que entende e fala a língua do povo. E é também a única que pode representá-lo em momentos de crise, apontando os caminhos, desenrolando as incongruências dos Governos.

Marcone Reis

Veja também: http://www.youtube.com/watch?v=lAyNQ6THamI

terça-feira, 31 de maio de 2011

Colapso?

Vocês já devem ter visto pessoas de moral ilibada dizer: esse País está no fim. Drogas, assassinatos, prostituição infantil.
E o pior pode advir mesmo como um guerra civil. É triste ver o Poder público não faze nada. Ou se faz o pratica de modo errado. Cadeia não é para dar boa vida a bandido. Nem para ser escola de marginalidade. Preso tem que trabalhar. Estudar, ao invés de ficar maquinando e dirigindo o crime de dentro de seu Palácio: o cárcere.
Que ponto esse País chegou?! Meu Deus!?
Quando houve o plebiscito para a proibição de armas eu disse para mim; chegou a hora de dar um basta nos assassinatos de terceiros. Pois é pra isso que servem as armas: matar. Não é para proteger. Elas são para proteger quando estão na mão de autoridades. Infelizmente o plebiscito perdeu e mais vidas estão sendo ceifadas pelo crime. Mas não se enganem. Não é uma única medida que diminuirá os homicídios. É a primeira. A segunda é a fiscalização severa nas fronteiras e dentro do País. E a terceira a aplicação de penas duras para quem trafica drogas e principalmente armas.
O pensamento e sentimento auto-destrutivos em querer ver que o que não presta é o que serve já dizimou o que realmente valia no brasileiro, e era a esperança.
Estamos criando uma sociedade perversa cujos espelhos têm exatamente a noção de que não vale a pena nenhuma se amargurar pelas tragédias. Se quem devia ser responsável não está nem aí?! Estamos passando do País de gente compassiva para o de pessoas frias e calculistas cuja única idéia é apenas sobreviver. A perplexidade tomou ares de: o Governo não reage. O que nós civis podemos fazer?

Marcone Reis

domingo, 29 de maio de 2011

Preparo de alimentos

Os pensamentos e sentimentos que temos ao fazer as coisas se impregnam nas mesmas. Fazer a comida com amor e boa vontade pode não ser a garantia total de sabor se quem a prepara não tem nenhuma experiência. Mas é a regra para o sucesso de qualquer preparo. O alimento vai ser ingerido por outros. E as energias de seus preparadores também. Se tem má-vontade é melhor não fazer. Depressões, contendas, mal-humor são o destempero que nenhuma comida deve ter.”Somos o que comemos”. E essa frase diz bem tanto ao alimento quanto a qualquer coisa que absorvamos, seja estudo ou aprendizado.
O alimento vem do coração. Pessoas de bom coração é que tornam as coisas únicas e não automáticas. Também se pode observar que quanto maior a quantidade de alimento menos sabor agregado ele tem. Isso porque as grandes quantidades não podem ser homogeneizadas de forma completa. Ou pelo contrário, a mistura de vários sabores acaba anulando uns aos outros. E os melhores sabores estão nas pequenas doses onde se emprega quantidade certa de temperos e se usa tempos maiores de preparo.
O sabor de uma comida é inesquecível. Qualquer pessoa pode ser prendida pelo paladar. O alimento quando bem preparado é dádiva cujo valor gustativo e nutricional ou energético se altera conforme o modo de preparo. Alimentos muito cozidos e sem caldo perdem grande quantidade de sabor e nutrientes. E uma boa refeição deve conter também alimentos crus ou mal cozidos com caldo. Isso é pra equilibrar entre a acidez de uns e o PH básico de outros.

Marcone Reis

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Símbolos

São a assinatura de uma idéia. Uma alusão à herança que vai deixar.
No símbolo está contido quase tudo o que um rito, produto, corporação possam ser. Seja potencial ou extrinsecamente. Embora algumas organizações queiram abortá-los__eles mesmos estão por toda parte. São a impressão digital de qualquer existência. A representação simbólica veio dantes da pré-história e se alongará indefinidamente pela galáxia adentro.
A assinatura ou simbologia humana é uma das riquezas maiores que podemos nos orgulhar. É como se disséssemos: estamos aqui! E em toda parte! Embora fisicamente ora estejamos ali ou acolá, nosso apadrinhamento aos outros pela nossa Educação; qualidade dos produtos; trabalho são a marca que devemos deixar.
Dificilmente uma Geração passa algo às outras se não usar os símbolos. E quer queira ou não estamos forçosa e inconscientemente a utilizá-los como assinaturas de coisas boas e também ruins. Acontecimentos são símbolos. A vida é um símbolo. E todos os atos seriam melhor aproveitados se pudessem ser simbolizados. E o são por aqueles mais aptos que não querem esquecer porque não julgam essa vida coisa pequena para tanto.
O símbolo é um jogo de memória. Se cada acontecimento pudesse ser associado a um símbolo dificilmente o esqueceríamos. Mas também seria penoso se fosse ruim. Às vezes é melhor passar uma borracha e apagar certas coisas que remoelas.
Não existiríamos se não fossem os símbolos. E toda inteligência e seu desenvolvimento se reduzem a uma única regra: os exemplos-símbolos como pai; mãe; irmãos; mulher; filhos são a nossa ligação mais forte à Terra. Ligação.
O ser humano é um símbolo. E o que deu em herança lhe voltou uma lavoura enorme. De forma que a base ou os alunos se elevem à potência ou símbolo por não terem eles, os primeiros, ainda atingido tal grau de Evolução. Símbolo é herança. E essa” DNA”. Passemos aos outros lições melhores para que possam ser multiplicadores de um mundo melhor.

Marcone Reis

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Primeiro tratamento

É a porta de entrada para a cura. Se baseado no carinho; voz pausada; educação; todo paciente estará receptivo ao tratamento.
Pessoas que acreditam e têm confiança nos profissionais são como filhos que entregam aos seus pais seu coração; sua mente; seu corpo para serem tratados. Quando digo entregar-se refere-se tanto ao médico quanto ao paciente. E este só pode fazê-lo nas pré-instãncias do atendimento e neste próprio. Bem diz a frase:”ajuda-te que eu te curarei” (Bíblia Sagrada)
A compreensão de que o médico também é limitado deve ser percebida.
Curar-se às vezes significa o simples fato de ter passado pelas mãos de quem você sente confiança.
Estava cabisbaixo e desconfiado da própria vida. E nisso tomou uma injeção de ânimo. Algo como um remédio por exemplo que representasse sua fé e confiança que iria curar-se.
A materialização tanto da doença como da cura muitas vezes é provocada pela mente humana. Tanto podemos travar um tratamento como acelerá-lo quanto maior a confiança ou não depositada no profissional de saúde. Brigas em casa que é o repouso e onde deveríamos gostar; principalmente se feitas em voz alta são um atrativo para doenças de todo tipo. Mas também tem o lado reverso. Pessoas silenciosas, rancorosas e desprezadas que se sentem humilhadas podem desenvolver muitas doenças. Mas nem toda doença tem essa origem. Cito apenas como ponto de que pessoas briguentas, rancorosas ou sentimentalistas terão recuperação mais lenta do que as que assim não são.
Se não acreditarmos em nosso potencial e auto-estima quem o levantará? Um bom médico, talvez. E uma cura é feita meio-a-meio.
A eficácia dos remédios está comprovada. E o efeito placebo também. Há doenças de tanta malignidade que se recorrer a meios alternativos que não os tradicionais-médicos pode significar a morte.
Não há nada que substitua um concentrado químico em eficiência. Mas doenças psicossomáticas podem barrar ou paralisar certos tratamentos.
Há pacientes que vão de médico em médico apenas procurando aquelas palavras exatas pronunciadas por quem tem conteúdo ou que eles sentem confiança.
As doenças leves de fundo emocional e psíquico podem até assim serem curadas mas quando o corpo físico está doente não há critério mais adequado que o clínico. Transes hipnóticos ou lavagens cerebrais podem funcionar com alguns mas a maioria absoluta se cura pela liberdade.
Jesus curou. Alguns curam. Mas os charlatães nesse campo são a maioria. Pode-se até tentar um meio alternativo de cura desde que não se abandonem os fármacos, ou remédios industriais. Em hipótese alguma devemos nos deixar levar pela pseudo-hipnose, “boa-vontade” e má-fé dos que usam o lado intuitivo humano sempre receptivo. Nesse sentido é o medo do ser humano pelo remédio ser a cura em pequenas doses e o veneno em altas dosagens. Remédio não é veneno mas o abuso sem acompanhamento médico pode gerar outras doenças.
Pra tudo na vida existe a aferição. Até o alimento em altas quantidades e sem variabilidade pode causar inúmeras doenças. O que vale em qualquer prescrição médica é a dose. Tanto de medicamentos, quanto de palavras, atenciosidade. Cada paciente é único.

Marcone Reis

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terça-feira, 24 de maio de 2011

O próprio umbigo

Olhar para si mesmo é o ponto de partida quando se quer fazer mover os outros a grandes objetivos. Não é possível ter compaixão de terceiros senão a aplicar sobre si. Alguém merece maior perdão do que nós mesmos por nós próprios? Se só podemos dar o que temos?! É mais lógico que plantemos em nós boas sementes de pensamentos e sentimentos e cuidemos dia-a-dia não importando com a lavoura enorme do vizinho mas com a qualidade de nossa vida particular.
A nobreza está na individualidade e nas diferenças. São estas últimas a base da Sabedoria.
Exasperar comparando a vida a uma corrida de fórmula 1 é tão injusto quanto dizer que um rio corre mas que uma vida não é feita dia-a-dia. Como casa: tijolo por tijolo.
A uns pertence o dom que ofusca. Mas é exatamente nas pequenas doses que estão as melhores substâncias e experiências. As hierarquias devem ser respeitadas. E acima de tudo mais vale ficar plantado no chão feito uma árvore criando cerne que tentar voar sem ter asas.
Os dons se espalham e vão de encontro aos que estão trabalhando e buscando fazer o melhor no que lhe é peculiar. Não é o fato de trocar o “eu” por “nós”. Mas a consciência de que só podemos dar aos outros se o fizermos primeiro a cada um de nós.
Se não temos nada a acrescentar de bom aos outros permaneçamos na conduta de esperar dias melhores. Ou apenas exercitar a esperança! O que já é uma grande virtude. Ter a singeleza e a simplicidade de aguardar. Não viver uma vida de aflição por mesuras.
Comparar ou equiparar-se aos outros é pobreza. Porque temos a tendência de só olhar para a frente. Esquecendo tudo o que já conquistamos e quantos quereriam estar no nosso lugar. Aonde chegamos é a pergunta a ser feita. Para onde vamos significa tão somente questionar os critérios que temos para nos manter assim por quanto tempo? Isso é primordial.

Marcone Reis

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Superstição

Primeiro o Estudo e o Trabalho para depois se acreditar em sorte ou azar.
De nada adianta ficar no meio do Mar orando e pedindo para chegar ao Continente se as mãos só estão apontadas para o Céu, pedindo. Devemos acreditar em Forças Maiores como Deus e os Anjos ao invés de se apostar na catimba das pragas e maldições. E essas últimas vêm de retorno para quem as faz..
Quem acredita em mesquinharias não pode obter objetivos maiores mesmo. É a Lei da reciprocidade. Semelhante atrai semelhante. Grandes pensamentos e sentimentos atraem o que é bom; conseqüentemente o contrário também atrai o ruim.
Não se vence quaisquer guerras e inclusive as maiores se apostando em catimbas mas tendo Deus como o Guia e Exemplo.

Marcone Reis

sábado, 21 de maio de 2011

Recomeçar

A retomada de curso na vida deve ser algo natural. Caminhos existem vários e descaminhos também.
Quando alguém conclui um grande sonho talvez se acha apto a todas as realizações porque o impulso daquele outro dá muita confiança. No outro viés da evolução estão os golpeados por todo azar. Estes é que devem e muito diversificarem suas vidas de forma que não tenham todas portas e janelas fechadas.
Alguns preferem passar uma borracha sobre os próprios erros. Já outros fazem destes aprendizado por justaposição. É mais certo que de uma maneira ou outra precisaremos pelo que passamos, tenha sido bom ou ruim.
As marcas da vida não são carimbos de apto ou inapto para prosseguir. O mundo não vai parar porque sofremos. Outras pessoas que não nos conhecem não vão deixar de amar porque estamos de mau com tudo. Enfim, tentar segurar qualquer situação ou centralizar o mundo ao redor de si através da dor é uma espécie de suicídio. Matar-se ou ao outro/a não vai resolver nada porque as coisas vão além da matéria. De que seria a vida se não fossem os problemas?! Um tédio!
Coragem! Sorriso no rosto e não leve tudo muito a sério nem na brincadeira.
A vida prossegue caso queiramos ou não. Por mais magoados que estejamos só resta a lição de que se algo não pode ser resolvido agora, quem sabe outro dia; o ano que vem ou nunca. E é exatamente por isso que devemos fazer igual os concursantes. Deixar as questões mais difíceis ou “impossíveis” para mais tarde. E realmente se perguntar: o que posso fazer agora? E somente agora? Se ainda sim for esperar, pratique a paciência e a perseverança! Já será um treino para vôos maiores.

Marcone Reis

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Descrição de nota

Em sala de aula até o segundo grau é costume falar em voz alta a nota da prova de cada aluno. Por um lado isso é bom porque estimula a competição. Mas competição por notas apenas não é legal. Tem que ser por qualidade.
As notas são dos alunos mas o resultado final é de todos. Professores que não estão nem aí para os alunos é que não lhes pronuncia e aos outros seus resultados. Talvez isso aconteça em faculdade onde cada um já sabe muito bem porque está ali__objeto de sua escolha. Mas nos graus anteriores onde somos “obrigados” pelos pais a estudar?! Senão não iríamos mesmo. Defendo falar alto e em bom tom o valor de cada nota. Veja bem: não é uma forma de execração. Todos estão ali por alguns objetivos. Primeiro: aprender alguns automatismos corporais e cerebrais. Segundo: ocupar o tempo ocioso. Terceiro: ter um projeto de vida quando comparados seus limites com os de outros que se deram muito bem na vida ou fizeram sucesso.

Outra forma de melhorar a qualidade do estudo é aplicar decimais nas notas e dividi-las em número maior de provas. Ao final notas menores virão como resultado até para os alunos mais aptos. Mas não é apenas uma prova que nos levará a algum lugar, mas várias. Testes são treinamento e não um circo de horrores como alguns alunos podem pensar. Só se torna habilidoso nas armas de sobrevivência( e aqui estamos falando da Educação) quando se treina e muito.
Para melhorar a Educação não é uma medida só que fará efeito. Mas um conjunto de fatores que devem ser reavaliados num período de 2 a 3 anos ou 5 no máximo.

Marcone Reis

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Liderar

Tão somente obter o controle e nada mais? “Filtrar todos os seus graus” ? Como diz a melodia interpretada por Adriana Calcanhoto?!
Um líder nato indica caminhos pois está um passo a frente e outro atrás dos seus colaboradores. Deveria saber sobre todos os processos que envolvem o projeto. Assim poderia obter maior respeito e êxito ao falar do que realmente entende. O controle vem naturalmente e é baseado na reciprocidade de respeito mútuas. Às vezes e por demais basta uma visita inusitada e cortês às pontas do tentáculo. E lembre-se: o que é pericarpo quer fazer ou saber que faz parte do centro. E na verdade, o que é endocarpo mesmo? Ora pode ser o chefe, ora os subordinados. Basta o tipo de condução que se emprega.
O chefe se torna absoluto quando se anula nas relações de competição. Sabe que deve ser a balança. E que pender para um lado só desfavorecerá a si mesmo e aos projetos. Anular-se seria a melhor solução?! Dantes que aniquilar-se pela desrazão. Mas há situações em que é preciso interferência para mostrar que a balança mede invariavelmente a todos.
O ganho maior de cada um é o dever que se cumpra. O chefe se sente satisfeito no retorno pela outorga que fez em determinada incumbência. Hoje em dia Sistemas nos governam. Não é preciso que julguemos ou sejamos julgados por achar isso ou aquilo tanto de chefe como de subordinado.
A competência ou incompetência virou grau de estatuto. Seremos medidos pelas normas e diretrizes. Mas isso esfria as relações e torna as coisas entediantes e muito automatizadas. Lembra daquilo que falei? Fazer uma visitinha?!
Mais vale a mina d'água que corre pouco o ano todo limpa à enxurrada que vem só no verão quando todos têm o que beber.
Mas nascentes não precisam da chuva?! E muito. Mas nada vem de graça. Trabalho e estudo sempre são o foco dos líderes e deveria ser de qualquer um. Pois na vida diária precisamos ser líderes também senão como fica nossa casa? Ou nossa vida?!
Sanear os problemas domésticos é um treino para vôos maiores. Pois só podemos dar aos outros o que vem de dentro de nós.
O líder não se exime de suas responsabilidades. Pelo contrário, as assume de tal forma como se fundisse com as mesmas. É nisso que está a resolução de maioria dos problemas. Sentir, degustar, cheirar, envolver-se a tal ponto que já não haja mais saída senão a solução do problema.

Marcone Reis

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Algumas palavras

Em 18/05/2011


Sonhos, idéias e projetos são coisas a serem feitas. Quando se trata de amor e paixão o negócio é análogo. E a graça é a liberdade. Formalismos e cobranças ou adição de regras podem tornar e muito desagradável uma relação. Não é viver totalmente desregrado. Defeitos não são barreiras. Condição social pode impor limites a grandes prazos. Mas nenhum relacionamento dará certo se você ficar imaginando ou idealizando começo, meio e pra vida inteira. Desse tipo de noção é que surgem as insatisfações. Não existe pessoa perfeita. Mas quando se apaixona só quer ver qualidades. É capaz de admirar os defeitos e aceitá-los.
Apaixonar-se é entrar em sintonia. Ao contrário do idealista que para tudo tem argumentos e armas de defesa. Relacionamento não é guerra, é união. Jogue todas as armas e preconceitos fora! Mas se quiser fazer negócio há quem queira. Cada um sabe os limites para si.
Relacionamento só é pra sempre quando deixa grandes marcas, inclusive a separação. Mas cada um escolhe para si o que quer:”rodar 10 a mil ou mil Km a 10 por hora”?!
Segurança na relação ou a busca de uma rotina pode ser o prato cheio para uns e nefasto para outros que vêem cada dia como único, nunca igual ao outro.
Embora façamos cada dia diferente grande parte do que fazemos é repetição. Esta é condição não para enfatuarmos mas para fazermos melhor a lição. Em toda e qualquer vida a repetição é a ordem natural e verdadeira. A rotina, e não estamos livres dela de jeito nenhum, não é o fim das uniões. O fim ou nem mesmo o início dessas são o idealismo e as cobranças exageradas. Enfim, os malabarismos que cada um tiver que fazer para manter a relação. E há quem faça assim. Que pode ter a graça no começo e acabar virando o pavio explosivo mais tarde.
Estamos aqui para aprender uns com os outros. Se alguém já sabe de tudo e não quer compartilhar com outros/as__seria uma falta total de lógica se isso acontecesse! Na verdade os relacionamentos são para aprender coisas e não para taxar pessoas assim ou assado. Quando se coloca na condição de aprendiz ou curioso na forma de amar há muito mais chance. Também as aulas de professor que puder dar são bem-vindas.
O amor não é guerra.
O ódio não faz, desfaz.
A paixão pode ser um vício.
A alegria, uma ilusão.
A dor, sempre um aviso.
E só a morte o limite para o que ainda pretendíamos fazer.

O amor só poderá ser tudo quando vivenciado. Na fase das especulações será apenas a brisa que pelo rosto passou.
Um dia o amor será tudo e nesse dia ele estará perto do nada. Já que fim e recomeço são estágios de um mesmo caminho. Talvez seja nisso que tanta gente se pára. Exatamente ao descobrir que tanta alegria pode acabar e ser por final sinônimo de solidão ou amargura.
Sofrer depois de muita alegria pode ser deveras penoso. Então a equação da vida se faz assim:__sofro por sofrer; sofro por não sofrer; sofro por alguém que sofre; sofro por especular. E sofro por tudo nessa vida menos por amar porque meu orgulho não deixa?! Meu orgulho é meu amor e eu não o traio de jeito nenhum porque descobri que só ele é que pode me salvar das ciladas do amor?! Meu orgulho é a minha segurança?! Pra que pensar em início e fim?! Ou relações consumistas e não recicláveis?! Tenho o meu ego e o amo dia e noite?! Só ele vive dentro de mim realmente?! Quando descobri isso comecei a me amar e não houve espaço para mais ninguém?! Só meu ego me entende porque falo de mim para mim?! Eu me amo assim do jeito que eu sou?! E não há nenhuma pessoa no mundo igual a mim ou que poderia fazer frente ao meu ego?! Eu me amo e queria que outros me amassem da mesma forma, só isso?!
Bom, se alguém assumisse assim como uma fraqueza e não como orgulho mesmo seria passível de tratamento. Podem alguns pensar:”__O amor é para os fracos.” Não, o amor é para os humildes de coração! Que não têm medo de errar e não buscam uma relação pálida, fria, calculista e toda certinha. Amar é ser livre. Não exige posse. Mas mesmo assim podemos sentirmo-nos inseguros quanto ao parceiro/a.
A desventura pode visitar qualquer um em qualquer fase da vida. É certo que numa relação vivemos para o outro/a. Conseguir o equilíbrio e ter um pouco para si mesmo também é bom. Lembre-se que quanto maior a entrega maior a cobrança. Dar-se sem reservas pode ser tão perigoso quanto o orgulho exacerbado. Questionar-se é salutar. Não existe receita certa para o amor. Existem diretrizes que podem apontar o caminho para uma relação mais intensa que por assim ser já teria percorrido grandes distâncias ou vencido grandes barreiras.

Marcone Reis

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