quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dimensão física inversamente proporcional à evolução

Pesquise os países gigantescos no mundo: Rússia, China, Índia, Canadá, Brasil e Austrália. Agora compare com Suécia, Suíça, Noruega que são pequenos em comparação com os anteriores?! O que verificará?! Que nos menores há organização e valorização das pessoas. Os seres humanos é que são a riqueza. Países extensos têm por valor seus minérios. Sua força humana é desprezível. A não ser os super-populosos.
Países grandes têm super-problemas. Precisam de super-administradores. Eu disse administradores e não coronéis ou barões.
Quanto maior a extensão física, menor a preocupação com o futuro. O limite está ou parece sempre distante. Infelizmente essa ideia natural é a maior das burrices, mas é a que impera.

Marcone Reis

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Inteligência é sinônimo de felicidade, certo?!

Errado! Pode ser evitação da dor física mas não da dor moral. Pode ser um freio a medidas ou fatos reais mas não das conjecturações que palpitam no íntimo do ser. A propósito já se pertuntou a alguém muito inteligente, e quando falo em inteligência, estou falando de sabedoria, ao inverso da esperteza sem decência?! O sábio tem honra. O esperto guia-se pela desonra. O sábio, de tudo tira lição e procura proteger. Doa-se sem medida. O esperto só pensa em si, sem preocupar com as consequências.
O sábio rumina a dor e as incertezas do porvir, porquanto sua visão se alarga para além do mundo. O esperto olha somente para o próprio umbigo. O sábio, em dias de hoje, pode ser tachado de tolo. Por suas atitudes às vezes desconexas. Trazem no fundo sua frustração com a dor alheia. E nada podendo fazer com o monte de areia que segura cada vez mais forte nas mãos, vê dia por dia ou grão pro grão a vida se esvaindo e quanto tempo desperdiçado em dormir. Vê às vezes a vida engrenada mas saber que a qualquer momento vai surgir um imprevisto que a pare. Entristece por não deixar herdeiros que sigam suas ideias. Prefere não seduzir como outros fizeram. Sabe que a sedução não tem um cunho livre. E que a verdadeira lição é: o desejo que um dia cada indivíduo alcance o saber dos próprios limites, deveres e direitos. Sem precisar que instituições lhe ensinem. Encontrará em si, no lar, e nos computadores alternativas de se auto-desenvolver. Ainda que meios de controle lhe sejam necessários.

Inteligência é o aspecto bonito, refinado e externo. Sabedoria é tudo como é. Sem limites__quando estes são exacerbadamente aplicados.
Acho que tanto a inteligência quanto a sabedoria, aspectos humanos__são uma visão humana de ações e respostas favoráveis ou não. São parte ou fruto de diferentes convicções. De acordo com o grau evolutivo de cada um.

O sábio tenta obter controle, embora saiba que cedo ou tarde isso lhe sairá das mãos. Não prescreve o aqui e agora__mas passado,m presente e futuro. E não só o de cada um mas do Planeta e da Galáxia, pois sabe que sua desconexão com esses mundos resulta quase sempre em falta de equilíbrio para a Terra. Sendo cada ser humano uma célula representativa do Cosmos, não pode renegar à própria substância um caráter maior do que apenas tirar proveito.

Marcone Reis

sábado, 2 de junho de 2012

Amor-sexo

Já devem ter visto por aí em Rede Social que “o amor ficou difícil depois que o sexo ficou fácil”. Realidade! O amor não é senão um jeito carinhoso, idealizado, impregnado de impressões a respeito do outro(a). Ao contrário do sexo que apenas pode ser uma relação brutal mas passageira sem nenhum envolvimento emocional.
Enquanto o amor é o projeto ou a planta de uma obra, o sexo passa a ser a realização. Nós sabemos muito bem que qualquer obra sem planejamento não dará muito certo. E que qualquer planejamento sem prática vira a loucura da abstração. Nem um nem outro extremo é bom.
O Amor sem intimidade ou sexo não é pleno. Muita intimidade sem nenhum valor vira desprezo. Devemos antes de gostar dos outros, gostar e amar a cada um de nós. Para que mesmo surpreendidos pelas vilanias da vida ainda sobre inteiro cada um de nós sem ter feito a entrega total de corpo e alma ao outro(a). Se bem que isso hoje em dia nem existe. Vive-se os extremos: ou se pensa só em si feito um consumista. Ou se entrega à abstração total. Meio-termo aonde se planejavam famílias e herdeiros de um nome, caráter , dão lugar às bebedeiras e ao consumismo. Somos hoje exatamente um produto. Não mais árvores enraizadas no chão que esperavam o tempo certo da flor, fruto verde e maduro. A ordem está invertida. Sempre estamos procurando a aparência externa sem a poesia e sabedoria próprias da Natureza. E que era arar, semear, ceifar, colher e guardar. Para tornar a repetir o processo. Sem o estabelecimento de regras do bioclima humano buscamos o fruto esquecendo todo o conteúdo emocional e sentimental que porventura poderia existir.
Então vamos fazer uma combinação: enquanto o príncipe encantado não aparece nem a cinderela, sonhemos com eles mas sem deixar de viver a vida. Esta está toda por fazer, contida verdadeiramente no verbo viver.

Marcone Reis