domingo, 28 de abril de 2013

Relativo é sempre absoluto?!

Há momentos da vida que é preciso personificar. Criar uma imagem diferente de si mesmo. Essa farsa psicológica remonta datas pré-históricas. Mentirinhas; mitos; lendas, povoam o imaginário humano. E quando não há leviandade, mas o fato de iludir com uma ideia inocente, inexiste um q de mal. As razões emotivas de se montar uma personagem vêm da ilusão de projeção do ser além das meras realidades, colocando-o num status acima dos seres normais. A bem dizer, nós vivemos uma normalidade vinda da loucura e do caos. Essa monotonia, rotina, não é senão a efusão sobre-humana de antefases brutas e críticas de estágios passados. Que em camadas sobrepostas, nos dão o solo seguro__seja ideal, natural, real pelo qual vislumbra os acontecimentos. A fantasia sempre povoou os seres humanos. Nela está contida:__faça! Fiz! Será! E por mais descabida que seja , quem a segue veste sua roupa; incorpora sua alma e vive aqueles parâmetros. Verídico é o que cada um acredita, pois se não fizesse essa projeção de passado, presente e futuro, não estaria bem. Aliás, caminhos alternados sempre produzem frutos abundantes. Estão sempre ligados. Assim podemos dizer: __o que eu faço, era o que eu faria; fazia; enquanto fazendo me une ao passado e futuro. E mesmo limitado, posso ser tudo, porque o limite enquanto corta e interrompe cria um ciclo finito-infinito. E só pode ser tudo na ilusão de ir indefinidamente, somando camadas justapostas de ciclos repetidos. Tudo e zeros à esquerda são a mesma coisa. Enquanto qualquer número que todo ser humano representa, elevado a qualquer outro número, vai dar uma potência sempre diferente de zero, mas muito maior. Matematicamente, aprendemos assim: 0 elevado a 0 é igual a 0 e 0 elevado a 1 também. Enquanto qualquer número elevado a zero é igual a 0 também. Mas qualquer número diferente de zero por expoente também diferente de zero vai dar um número relativo. Esse relativo é que faz toda a diferença. Ele não é senão a lei aplicável à Terra:__reproduza! Aprenda! Interações de reagentes diversos humanos sempre produzem riqueza, por que seus elementos díspares permanecem inalterados nas justaposições passadas. Relativo é sempre absoluto conquanto o possa ser apenas nessa condição. O primeiro degrau da escala e o último em cada unidade corpórea existente pode dar a dimensão de finito. Mas alguma coisa humana para ter valor precisa de conteúdo. E só pode ser como um ciclo. Igual à escala de 1 a 9 e seu inverso, potência ou nada que é o zero. Interessante como a representação perfeita do ciclo seja o zero, exatamente o seu anverso na existência, ou não?! Mas segundo a Lei de dualidade não podia ser diferente:__se um ou qualquer outro se afirme, há quem o negue. Se estou vivo um dia, estarei morto noutra época, ou na situação de vivo-morto agora. A afirmação e negativa parte da premissa da confusão, enquanto procuravam interagir seu componentes para dar lugar à assertiva. Assim, eu sou; não sou. Finjo que estou. Conquanto todo esse jogo faça parte das regras de se afirmar e negar. Quem assim não faz?! E se não o fizer, não obterá êxito. Mas só pode fazê-lo sendo o recipiente do: aceite tudo, nada ou pouco. Lembra que a vasilha de cada um é particular e cabe exatamente aquilo que se é: muito, pouco ou nada. Marcone Reis

domingo, 21 de abril de 2013

“O mundo não é como nos mostram mas como queremos ver.”

Bem, isso faz parte da Teoria da Relatividade descoberta por Einstein. Na qual um ponto avistado têm diferentes impressões e saberes para diferentes ângulos de visão. Além disso, negar algo que outros queiram nos passar, além de ser uma afirmação do próprio ego, diz que queremos mais tempo para pensar ou refletir sobre a questão. Se o ângulo de cada um é individual, mais sábio dizer que todos nós iremos ter conclusões diferentes sobre a mesma coisa. Ainda que só a confluência e o debate possam passar pontos de vista variados entre aqueles que queiram enxergar o mesmo problema ou solução. O “querer ver” é como tentar testar as próprias habilidades e ferramentas mentais. A fim de obter resultados particulares e não alheios somente. Os testes individuais são como a fé de São Tomé: '__só vendo pra crer!” Marcone Reis

terça-feira, 16 de abril de 2013

Espelhos

A mágoa é um sentimento para conosco mesmos. Sinal de que não nos perdoamos por alguém nos ofender. Acontece que várias mágoas causadas pela mesma pessoa frustra a ideia de perdão. Começamos a nos perguntar instintivamente: será que sou tão feio?! Tão antipático?! Outra coisa é a ideia de uma imagem que não pode ser ferida, machucada. Daí vem o perfeccionismo e o ódio. E também outra é nunca querer dar o braço a torcer nem a cara a tapa. Porém, desta vida, a doença nos levará para o hospital. E a morte depois. Apanhar não é tão ruim. É melhor que bater. Quem bate se torna responsável pelos ferimentos e dores causados aos outros. Passa a ser o valentão. E todo valentão desperta a ira alheia. E o orgulho que tinha ao dominar os outros cairá por terra ao ser humilhado por alguém mais forte. Sempre existe alguém melhor em qualquer situação. E mesmo que não haja, valemos não pela valentia, mas pelas boas coisas que fizemos e impressões que deixamos. O melhor em tudo e em todos ainda continua a aceitação de que todas as coisas mudam. As feridas cicatrizam. O mundo gira, mesmo que não queiramos. E por final tudo acaba dando certo mais cedo ou mais tarde. Quando odiamos aos outros, o fazemos a nós mesmos. Não é senão um sentimento de auto-destruição por não se aceitar do jeito que pode ser. Qualquer sentimento e pensamento tem sempre como fonte e almofariz o próprio coração e mentes. A negação feita a outra pessoa não é senão a afirmação de quem pratica tal ação contra si mesma. Marcone Reis

domingo, 7 de abril de 2013

Colocar-se ou não na condição dos animais?!

Em setembro de 2012 estava em Belo Horizonte-MG. Visitando o Extra Supermercado que fica ao lado do Minas Shopping, reparei que havia umas lojas coladas ao supermercado. Entre lojas de aparelhos eletrônicos e outras, havia uma que vendia peixe e aquários. Sempre foi meu sonho de criança ter um aquário e alguns peixes. Percebi que havia um pequeno aquário com um único peixe azul. Beleza, pensei! Não precisa respirador, o que vai economizar energia! E é fácil de levar para casa! O aquário devia ter uns dois litros de água. Resolvi pensar. Conversando com uma amiga, depois que saímos da loja, comentei com ela se aquele peixe seria feliz dentro de dois litros de água?! Talvez sim, emendei. E para um animal importa abrigo, comida, e conforto climático. Só que mesmo assim não comprei o peixe. Sentia-me claustrofóbico vendo-o naquele minúsculo aquário. Talvez o peixe fosse feliz, eu não. Fui embora, sem comprá-lo. Marcone Reis

terça-feira, 2 de abril de 2013

Dia da mentira

Será que todas as coisas são mentira?! Porque não existe o dia da verdade?! Certa vez fiz um slide entitulado:enganação. Deve tá rodando por aí na internet. No mesmo dizia: já reparou que tudo é enganação?! A gente vive com a esperança de que fôssemos eternos. “Ajunta” dos outros. Fala que é do próprio trabalho. Às vezes vive sem sentir. E procura por uma venda em todos os sentidos. Se acha mais sábio do que Deus. Refere-se ao umbigo como centro do Universo. Dá mais valor às coisas que às pessoas. Fala que ganha dinheiro enquanto na verdade troca salário por serviço. Reclama da rotina dizendo que ela é chata. Mas quando tem que mudar de cidade em cidade e fazer coisas diversas quase ninguém quer. A morte leva a vida mas não mata a alma. O fim e o início são a mesma coisa: um ciclo infinito. E a única certeza, sendo essa vida verdade ou mentira, todos queremos um pouco mais dela. Torta, indelicada, doce, extravagante, temerosa, desnuda ou coberta de trajes. Nós a amamos com os seu viéses todos. A vida é assim: uma mentira embutida de verdade. Onde embora muitos descrêem, desconfiem, ela acontece e vislumbra aos nossos olhos. Surpreende feito mágica. No seu teatro de vai-e-vem sabe como ninguém equilibrar na balança todas cosas. Vida: verdade ou mentira__sempre amada. Marcone Reis