domingo, 29 de novembro de 2015

Respiração

Em 1990 conheci um colega de classe. Tornamo-nos amigos. Franzino, e de baixa estatura, me contava das histórias de Bruce Lee. E que este não conseguiu ser soldado pela sua baixa estatura e por parecer fraco também. Então, Bruce Lee começou a treinar e fazer exercícios a fim de vencer suas “fraquezas”. O amigo me mostrava os livros de Ninjitsu que comprara. Peguei o nome da editora e o endereço e comprei: “Ninja, o controle da mente”. Com esse livro e as técnicas de meditação e “entrelaçamento” dos dedos, aprendi a fazer ioga. Como dizia o livro: o sangue rico das endorfinas, chegava ao cérebro, trazendo uma sensação de paz. Ao mesmo tempo em que eu sentia meu abdômen como se reforçasse de uma armadura de ouro. Digo ouro porque é um metal raro, caro e bonito. Mas era o oxigênio inspirado e o gás carbônico expirado que traziam as sensações de paz. Minha força interior foi aumentando. Mais tarde, com a profissão de carteiro e a necessidade de repor à tarde, açúcar, sais minerais e outras vitaminas ao corpo, comecei a fazer uma batida sem álcool, de mamão, maçã, banana, leite e açúcar. Isso potencializava minhas capacidades e forças. Era como aliar a fome ao alimento. Um completando o outro. Toda essa história é pra dizer que, através da respiração arfada, pode-se curar ou amenizar grandes males: depressão, angústia. Enfim, o exercício físico ou caminhada, à tarde, não de manhã, são capazes de grandes benesses corporais, mentais e espirituais. Marcone Reis