terça-feira, 31 de maio de 2011

Colapso?

Vocês já devem ter visto pessoas de moral ilibada dizer: esse País está no fim. Drogas, assassinatos, prostituição infantil.
E o pior pode advir mesmo como um guerra civil. É triste ver o Poder público não faze nada. Ou se faz o pratica de modo errado. Cadeia não é para dar boa vida a bandido. Nem para ser escola de marginalidade. Preso tem que trabalhar. Estudar, ao invés de ficar maquinando e dirigindo o crime de dentro de seu Palácio: o cárcere.
Que ponto esse País chegou?! Meu Deus!?
Quando houve o plebiscito para a proibição de armas eu disse para mim; chegou a hora de dar um basta nos assassinatos de terceiros. Pois é pra isso que servem as armas: matar. Não é para proteger. Elas são para proteger quando estão na mão de autoridades. Infelizmente o plebiscito perdeu e mais vidas estão sendo ceifadas pelo crime. Mas não se enganem. Não é uma única medida que diminuirá os homicídios. É a primeira. A segunda é a fiscalização severa nas fronteiras e dentro do País. E a terceira a aplicação de penas duras para quem trafica drogas e principalmente armas.
O pensamento e sentimento auto-destrutivos em querer ver que o que não presta é o que serve já dizimou o que realmente valia no brasileiro, e era a esperança.
Estamos criando uma sociedade perversa cujos espelhos têm exatamente a noção de que não vale a pena nenhuma se amargurar pelas tragédias. Se quem devia ser responsável não está nem aí?! Estamos passando do País de gente compassiva para o de pessoas frias e calculistas cuja única idéia é apenas sobreviver. A perplexidade tomou ares de: o Governo não reage. O que nós civis podemos fazer?

Marcone Reis

domingo, 29 de maio de 2011

Preparo de alimentos

Os pensamentos e sentimentos que temos ao fazer as coisas se impregnam nas mesmas. Fazer a comida com amor e boa vontade pode não ser a garantia total de sabor se quem a prepara não tem nenhuma experiência. Mas é a regra para o sucesso de qualquer preparo. O alimento vai ser ingerido por outros. E as energias de seus preparadores também. Se tem má-vontade é melhor não fazer. Depressões, contendas, mal-humor são o destempero que nenhuma comida deve ter.”Somos o que comemos”. E essa frase diz bem tanto ao alimento quanto a qualquer coisa que absorvamos, seja estudo ou aprendizado.
O alimento vem do coração. Pessoas de bom coração é que tornam as coisas únicas e não automáticas. Também se pode observar que quanto maior a quantidade de alimento menos sabor agregado ele tem. Isso porque as grandes quantidades não podem ser homogeneizadas de forma completa. Ou pelo contrário, a mistura de vários sabores acaba anulando uns aos outros. E os melhores sabores estão nas pequenas doses onde se emprega quantidade certa de temperos e se usa tempos maiores de preparo.
O sabor de uma comida é inesquecível. Qualquer pessoa pode ser prendida pelo paladar. O alimento quando bem preparado é dádiva cujo valor gustativo e nutricional ou energético se altera conforme o modo de preparo. Alimentos muito cozidos e sem caldo perdem grande quantidade de sabor e nutrientes. E uma boa refeição deve conter também alimentos crus ou mal cozidos com caldo. Isso é pra equilibrar entre a acidez de uns e o PH básico de outros.

Marcone Reis

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Símbolos

São a assinatura de uma idéia. Uma alusão à herança que vai deixar.
No símbolo está contido quase tudo o que um rito, produto, corporação possam ser. Seja potencial ou extrinsecamente. Embora algumas organizações queiram abortá-los__eles mesmos estão por toda parte. São a impressão digital de qualquer existência. A representação simbólica veio dantes da pré-história e se alongará indefinidamente pela galáxia adentro.
A assinatura ou simbologia humana é uma das riquezas maiores que podemos nos orgulhar. É como se disséssemos: estamos aqui! E em toda parte! Embora fisicamente ora estejamos ali ou acolá, nosso apadrinhamento aos outros pela nossa Educação; qualidade dos produtos; trabalho são a marca que devemos deixar.
Dificilmente uma Geração passa algo às outras se não usar os símbolos. E quer queira ou não estamos forçosa e inconscientemente a utilizá-los como assinaturas de coisas boas e também ruins. Acontecimentos são símbolos. A vida é um símbolo. E todos os atos seriam melhor aproveitados se pudessem ser simbolizados. E o são por aqueles mais aptos que não querem esquecer porque não julgam essa vida coisa pequena para tanto.
O símbolo é um jogo de memória. Se cada acontecimento pudesse ser associado a um símbolo dificilmente o esqueceríamos. Mas também seria penoso se fosse ruim. Às vezes é melhor passar uma borracha e apagar certas coisas que remoelas.
Não existiríamos se não fossem os símbolos. E toda inteligência e seu desenvolvimento se reduzem a uma única regra: os exemplos-símbolos como pai; mãe; irmãos; mulher; filhos são a nossa ligação mais forte à Terra. Ligação.
O ser humano é um símbolo. E o que deu em herança lhe voltou uma lavoura enorme. De forma que a base ou os alunos se elevem à potência ou símbolo por não terem eles, os primeiros, ainda atingido tal grau de Evolução. Símbolo é herança. E essa” DNA”. Passemos aos outros lições melhores para que possam ser multiplicadores de um mundo melhor.

Marcone Reis

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Primeiro tratamento

É a porta de entrada para a cura. Se baseado no carinho; voz pausada; educação; todo paciente estará receptivo ao tratamento.
Pessoas que acreditam e têm confiança nos profissionais são como filhos que entregam aos seus pais seu coração; sua mente; seu corpo para serem tratados. Quando digo entregar-se refere-se tanto ao médico quanto ao paciente. E este só pode fazê-lo nas pré-instãncias do atendimento e neste próprio. Bem diz a frase:”ajuda-te que eu te curarei” (Bíblia Sagrada)
A compreensão de que o médico também é limitado deve ser percebida.
Curar-se às vezes significa o simples fato de ter passado pelas mãos de quem você sente confiança.
Estava cabisbaixo e desconfiado da própria vida. E nisso tomou uma injeção de ânimo. Algo como um remédio por exemplo que representasse sua fé e confiança que iria curar-se.
A materialização tanto da doença como da cura muitas vezes é provocada pela mente humana. Tanto podemos travar um tratamento como acelerá-lo quanto maior a confiança ou não depositada no profissional de saúde. Brigas em casa que é o repouso e onde deveríamos gostar; principalmente se feitas em voz alta são um atrativo para doenças de todo tipo. Mas também tem o lado reverso. Pessoas silenciosas, rancorosas e desprezadas que se sentem humilhadas podem desenvolver muitas doenças. Mas nem toda doença tem essa origem. Cito apenas como ponto de que pessoas briguentas, rancorosas ou sentimentalistas terão recuperação mais lenta do que as que assim não são.
Se não acreditarmos em nosso potencial e auto-estima quem o levantará? Um bom médico, talvez. E uma cura é feita meio-a-meio.
A eficácia dos remédios está comprovada. E o efeito placebo também. Há doenças de tanta malignidade que se recorrer a meios alternativos que não os tradicionais-médicos pode significar a morte.
Não há nada que substitua um concentrado químico em eficiência. Mas doenças psicossomáticas podem barrar ou paralisar certos tratamentos.
Há pacientes que vão de médico em médico apenas procurando aquelas palavras exatas pronunciadas por quem tem conteúdo ou que eles sentem confiança.
As doenças leves de fundo emocional e psíquico podem até assim serem curadas mas quando o corpo físico está doente não há critério mais adequado que o clínico. Transes hipnóticos ou lavagens cerebrais podem funcionar com alguns mas a maioria absoluta se cura pela liberdade.
Jesus curou. Alguns curam. Mas os charlatães nesse campo são a maioria. Pode-se até tentar um meio alternativo de cura desde que não se abandonem os fármacos, ou remédios industriais. Em hipótese alguma devemos nos deixar levar pela pseudo-hipnose, “boa-vontade” e má-fé dos que usam o lado intuitivo humano sempre receptivo. Nesse sentido é o medo do ser humano pelo remédio ser a cura em pequenas doses e o veneno em altas dosagens. Remédio não é veneno mas o abuso sem acompanhamento médico pode gerar outras doenças.
Pra tudo na vida existe a aferição. Até o alimento em altas quantidades e sem variabilidade pode causar inúmeras doenças. O que vale em qualquer prescrição médica é a dose. Tanto de medicamentos, quanto de palavras, atenciosidade. Cada paciente é único.

Marcone Reis

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terça-feira, 24 de maio de 2011

O próprio umbigo

Olhar para si mesmo é o ponto de partida quando se quer fazer mover os outros a grandes objetivos. Não é possível ter compaixão de terceiros senão a aplicar sobre si. Alguém merece maior perdão do que nós mesmos por nós próprios? Se só podemos dar o que temos?! É mais lógico que plantemos em nós boas sementes de pensamentos e sentimentos e cuidemos dia-a-dia não importando com a lavoura enorme do vizinho mas com a qualidade de nossa vida particular.
A nobreza está na individualidade e nas diferenças. São estas últimas a base da Sabedoria.
Exasperar comparando a vida a uma corrida de fórmula 1 é tão injusto quanto dizer que um rio corre mas que uma vida não é feita dia-a-dia. Como casa: tijolo por tijolo.
A uns pertence o dom que ofusca. Mas é exatamente nas pequenas doses que estão as melhores substâncias e experiências. As hierarquias devem ser respeitadas. E acima de tudo mais vale ficar plantado no chão feito uma árvore criando cerne que tentar voar sem ter asas.
Os dons se espalham e vão de encontro aos que estão trabalhando e buscando fazer o melhor no que lhe é peculiar. Não é o fato de trocar o “eu” por “nós”. Mas a consciência de que só podemos dar aos outros se o fizermos primeiro a cada um de nós.
Se não temos nada a acrescentar de bom aos outros permaneçamos na conduta de esperar dias melhores. Ou apenas exercitar a esperança! O que já é uma grande virtude. Ter a singeleza e a simplicidade de aguardar. Não viver uma vida de aflição por mesuras.
Comparar ou equiparar-se aos outros é pobreza. Porque temos a tendência de só olhar para a frente. Esquecendo tudo o que já conquistamos e quantos quereriam estar no nosso lugar. Aonde chegamos é a pergunta a ser feita. Para onde vamos significa tão somente questionar os critérios que temos para nos manter assim por quanto tempo? Isso é primordial.

Marcone Reis

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Superstição

Primeiro o Estudo e o Trabalho para depois se acreditar em sorte ou azar.
De nada adianta ficar no meio do Mar orando e pedindo para chegar ao Continente se as mãos só estão apontadas para o Céu, pedindo. Devemos acreditar em Forças Maiores como Deus e os Anjos ao invés de se apostar na catimba das pragas e maldições. E essas últimas vêm de retorno para quem as faz..
Quem acredita em mesquinharias não pode obter objetivos maiores mesmo. É a Lei da reciprocidade. Semelhante atrai semelhante. Grandes pensamentos e sentimentos atraem o que é bom; conseqüentemente o contrário também atrai o ruim.
Não se vence quaisquer guerras e inclusive as maiores se apostando em catimbas mas tendo Deus como o Guia e Exemplo.

Marcone Reis

sábado, 21 de maio de 2011

Recomeçar

A retomada de curso na vida deve ser algo natural. Caminhos existem vários e descaminhos também.
Quando alguém conclui um grande sonho talvez se acha apto a todas as realizações porque o impulso daquele outro dá muita confiança. No outro viés da evolução estão os golpeados por todo azar. Estes é que devem e muito diversificarem suas vidas de forma que não tenham todas portas e janelas fechadas.
Alguns preferem passar uma borracha sobre os próprios erros. Já outros fazem destes aprendizado por justaposição. É mais certo que de uma maneira ou outra precisaremos pelo que passamos, tenha sido bom ou ruim.
As marcas da vida não são carimbos de apto ou inapto para prosseguir. O mundo não vai parar porque sofremos. Outras pessoas que não nos conhecem não vão deixar de amar porque estamos de mau com tudo. Enfim, tentar segurar qualquer situação ou centralizar o mundo ao redor de si através da dor é uma espécie de suicídio. Matar-se ou ao outro/a não vai resolver nada porque as coisas vão além da matéria. De que seria a vida se não fossem os problemas?! Um tédio!
Coragem! Sorriso no rosto e não leve tudo muito a sério nem na brincadeira.
A vida prossegue caso queiramos ou não. Por mais magoados que estejamos só resta a lição de que se algo não pode ser resolvido agora, quem sabe outro dia; o ano que vem ou nunca. E é exatamente por isso que devemos fazer igual os concursantes. Deixar as questões mais difíceis ou “impossíveis” para mais tarde. E realmente se perguntar: o que posso fazer agora? E somente agora? Se ainda sim for esperar, pratique a paciência e a perseverança! Já será um treino para vôos maiores.

Marcone Reis

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Descrição de nota

Em sala de aula até o segundo grau é costume falar em voz alta a nota da prova de cada aluno. Por um lado isso é bom porque estimula a competição. Mas competição por notas apenas não é legal. Tem que ser por qualidade.
As notas são dos alunos mas o resultado final é de todos. Professores que não estão nem aí para os alunos é que não lhes pronuncia e aos outros seus resultados. Talvez isso aconteça em faculdade onde cada um já sabe muito bem porque está ali__objeto de sua escolha. Mas nos graus anteriores onde somos “obrigados” pelos pais a estudar?! Senão não iríamos mesmo. Defendo falar alto e em bom tom o valor de cada nota. Veja bem: não é uma forma de execração. Todos estão ali por alguns objetivos. Primeiro: aprender alguns automatismos corporais e cerebrais. Segundo: ocupar o tempo ocioso. Terceiro: ter um projeto de vida quando comparados seus limites com os de outros que se deram muito bem na vida ou fizeram sucesso.

Outra forma de melhorar a qualidade do estudo é aplicar decimais nas notas e dividi-las em número maior de provas. Ao final notas menores virão como resultado até para os alunos mais aptos. Mas não é apenas uma prova que nos levará a algum lugar, mas várias. Testes são treinamento e não um circo de horrores como alguns alunos podem pensar. Só se torna habilidoso nas armas de sobrevivência( e aqui estamos falando da Educação) quando se treina e muito.
Para melhorar a Educação não é uma medida só que fará efeito. Mas um conjunto de fatores que devem ser reavaliados num período de 2 a 3 anos ou 5 no máximo.

Marcone Reis

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Liderar

Tão somente obter o controle e nada mais? “Filtrar todos os seus graus” ? Como diz a melodia interpretada por Adriana Calcanhoto?!
Um líder nato indica caminhos pois está um passo a frente e outro atrás dos seus colaboradores. Deveria saber sobre todos os processos que envolvem o projeto. Assim poderia obter maior respeito e êxito ao falar do que realmente entende. O controle vem naturalmente e é baseado na reciprocidade de respeito mútuas. Às vezes e por demais basta uma visita inusitada e cortês às pontas do tentáculo. E lembre-se: o que é pericarpo quer fazer ou saber que faz parte do centro. E na verdade, o que é endocarpo mesmo? Ora pode ser o chefe, ora os subordinados. Basta o tipo de condução que se emprega.
O chefe se torna absoluto quando se anula nas relações de competição. Sabe que deve ser a balança. E que pender para um lado só desfavorecerá a si mesmo e aos projetos. Anular-se seria a melhor solução?! Dantes que aniquilar-se pela desrazão. Mas há situações em que é preciso interferência para mostrar que a balança mede invariavelmente a todos.
O ganho maior de cada um é o dever que se cumpra. O chefe se sente satisfeito no retorno pela outorga que fez em determinada incumbência. Hoje em dia Sistemas nos governam. Não é preciso que julguemos ou sejamos julgados por achar isso ou aquilo tanto de chefe como de subordinado.
A competência ou incompetência virou grau de estatuto. Seremos medidos pelas normas e diretrizes. Mas isso esfria as relações e torna as coisas entediantes e muito automatizadas. Lembra daquilo que falei? Fazer uma visitinha?!
Mais vale a mina d'água que corre pouco o ano todo limpa à enxurrada que vem só no verão quando todos têm o que beber.
Mas nascentes não precisam da chuva?! E muito. Mas nada vem de graça. Trabalho e estudo sempre são o foco dos líderes e deveria ser de qualquer um. Pois na vida diária precisamos ser líderes também senão como fica nossa casa? Ou nossa vida?!
Sanear os problemas domésticos é um treino para vôos maiores. Pois só podemos dar aos outros o que vem de dentro de nós.
O líder não se exime de suas responsabilidades. Pelo contrário, as assume de tal forma como se fundisse com as mesmas. É nisso que está a resolução de maioria dos problemas. Sentir, degustar, cheirar, envolver-se a tal ponto que já não haja mais saída senão a solução do problema.

Marcone Reis

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Algumas palavras

Em 18/05/2011


Sonhos, idéias e projetos são coisas a serem feitas. Quando se trata de amor e paixão o negócio é análogo. E a graça é a liberdade. Formalismos e cobranças ou adição de regras podem tornar e muito desagradável uma relação. Não é viver totalmente desregrado. Defeitos não são barreiras. Condição social pode impor limites a grandes prazos. Mas nenhum relacionamento dará certo se você ficar imaginando ou idealizando começo, meio e pra vida inteira. Desse tipo de noção é que surgem as insatisfações. Não existe pessoa perfeita. Mas quando se apaixona só quer ver qualidades. É capaz de admirar os defeitos e aceitá-los.
Apaixonar-se é entrar em sintonia. Ao contrário do idealista que para tudo tem argumentos e armas de defesa. Relacionamento não é guerra, é união. Jogue todas as armas e preconceitos fora! Mas se quiser fazer negócio há quem queira. Cada um sabe os limites para si.
Relacionamento só é pra sempre quando deixa grandes marcas, inclusive a separação. Mas cada um escolhe para si o que quer:”rodar 10 a mil ou mil Km a 10 por hora”?!
Segurança na relação ou a busca de uma rotina pode ser o prato cheio para uns e nefasto para outros que vêem cada dia como único, nunca igual ao outro.
Embora façamos cada dia diferente grande parte do que fazemos é repetição. Esta é condição não para enfatuarmos mas para fazermos melhor a lição. Em toda e qualquer vida a repetição é a ordem natural e verdadeira. A rotina, e não estamos livres dela de jeito nenhum, não é o fim das uniões. O fim ou nem mesmo o início dessas são o idealismo e as cobranças exageradas. Enfim, os malabarismos que cada um tiver que fazer para manter a relação. E há quem faça assim. Que pode ter a graça no começo e acabar virando o pavio explosivo mais tarde.
Estamos aqui para aprender uns com os outros. Se alguém já sabe de tudo e não quer compartilhar com outros/as__seria uma falta total de lógica se isso acontecesse! Na verdade os relacionamentos são para aprender coisas e não para taxar pessoas assim ou assado. Quando se coloca na condição de aprendiz ou curioso na forma de amar há muito mais chance. Também as aulas de professor que puder dar são bem-vindas.
O amor não é guerra.
O ódio não faz, desfaz.
A paixão pode ser um vício.
A alegria, uma ilusão.
A dor, sempre um aviso.
E só a morte o limite para o que ainda pretendíamos fazer.

O amor só poderá ser tudo quando vivenciado. Na fase das especulações será apenas a brisa que pelo rosto passou.
Um dia o amor será tudo e nesse dia ele estará perto do nada. Já que fim e recomeço são estágios de um mesmo caminho. Talvez seja nisso que tanta gente se pára. Exatamente ao descobrir que tanta alegria pode acabar e ser por final sinônimo de solidão ou amargura.
Sofrer depois de muita alegria pode ser deveras penoso. Então a equação da vida se faz assim:__sofro por sofrer; sofro por não sofrer; sofro por alguém que sofre; sofro por especular. E sofro por tudo nessa vida menos por amar porque meu orgulho não deixa?! Meu orgulho é meu amor e eu não o traio de jeito nenhum porque descobri que só ele é que pode me salvar das ciladas do amor?! Meu orgulho é a minha segurança?! Pra que pensar em início e fim?! Ou relações consumistas e não recicláveis?! Tenho o meu ego e o amo dia e noite?! Só ele vive dentro de mim realmente?! Quando descobri isso comecei a me amar e não houve espaço para mais ninguém?! Só meu ego me entende porque falo de mim para mim?! Eu me amo assim do jeito que eu sou?! E não há nenhuma pessoa no mundo igual a mim ou que poderia fazer frente ao meu ego?! Eu me amo e queria que outros me amassem da mesma forma, só isso?!
Bom, se alguém assumisse assim como uma fraqueza e não como orgulho mesmo seria passível de tratamento. Podem alguns pensar:”__O amor é para os fracos.” Não, o amor é para os humildes de coração! Que não têm medo de errar e não buscam uma relação pálida, fria, calculista e toda certinha. Amar é ser livre. Não exige posse. Mas mesmo assim podemos sentirmo-nos inseguros quanto ao parceiro/a.
A desventura pode visitar qualquer um em qualquer fase da vida. É certo que numa relação vivemos para o outro/a. Conseguir o equilíbrio e ter um pouco para si mesmo também é bom. Lembre-se que quanto maior a entrega maior a cobrança. Dar-se sem reservas pode ser tão perigoso quanto o orgulho exacerbado. Questionar-se é salutar. Não existe receita certa para o amor. Existem diretrizes que podem apontar o caminho para uma relação mais intensa que por assim ser já teria percorrido grandes distâncias ou vencido grandes barreiras.

Marcone Reis

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