terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Uns vão para a maioria ficar mais tempo?!

Nós ocidentais somos supersticiosos demais ou não. Ou costumeiramente igual aos orientais nesse quesito. Aliás, os orientais têm em grande parte o aceite, e não só este, mas a vivência mental da dor. A antecipação e vivência do sofrimento pode ser uma via crucis demasiadamente indigesta. Remotamente, como agora, procuramos sempre fugir ou escapar de situações periclitantes. A dor parece coisa alienígena e não uma lei deste planeta para colocar rédeas aos seres. O aceite da dor e a vivência mental dela parece-nos mais a projeção de que ela acontecerá se assim for feita. Já que no pensamento do ocidente a mente cria, atrai e transmite o que pensa. Preferimos então acreditar em sorte para os felizes e azar para os sofredores que não escaparam da sina ruim. Esse pensamento é claro e específico de uma manifestação do instinto de sobrevivência que poupa uns ao “pegar” outros. Medo andrógeno parecido com o holocausto, em que se ofereciam aos deuses minoria para a maioria sobreviver. Marcone Reis

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Incredulidade

Quanto mais luz, mais esclarecimentos a respeito das Leis que regem as coisas, mais incrédulos ficam os seres quanto à personificação divina. A fé provém sempre da incerteza. Ela não é senão o rebote da consciência diante da dúvida crucial do homem:para onde ele vai?! Que fim terá?! Por outro lado, a compreensão e saber dos acontecimentos passados e que se repetem em ciclos mais ou menos equidistantes dá ao homem a segurança necessária para desenvolver seu lado real, deixando a abstração à parte. Isso é de vital importância para a manutenção das estruturas atuais. Já que a imposição do medo e do terror tendendo para o lado da fé implica sempre num retrocesso sem precedentes nos esforços de progresso quanto às várias características psíquicas do ser. Marcone Reis