domingo, 25 de maio de 2014

Sonho humano?!

Quando eu me aposentar vou dormir até tarde?! Quando eu me aposentar, vou ter tempo pra tudo?! Vou viajar?! Quem ainda não fez essas perguntas?! E durante o transcurso dos 35 anos de contribuição à previdência se matou de trabalhar?! Vivendo quase como escravo?! Numa competição acirrada com os colegas de trabalho?! Com os vizinhos pelo melhor carro?! Casa mais bonita?! Roupa ou sapato melhores?! Às vezes me pergunto se não era melhor viver como os índios?! Casa de palha e barro?! Chão batido?! Viver da pesca, caça, coleta e cultivo de algumas verduras e frutas?! Só que onde e como comprar remédios?! Em farmácias comunitárias?! Ora que precisar de operação?! Vai pelo SUS?! Muitos bens materiais ou poucos, sugerem impostos e preocupações em manutenção de toda ordem. E isso gasta dinheiro. Quanto mais envolvido em bens materiais mais o ser humano tem que se tornar escravo deles. E eu penso: o sonho de aposentar não é uma condição fisiológica animal de dormir ou descansar após comer ou se esforçar para obtê-lo?! Só que nosso esforço em obter coisas não se trata só de alimento, mas de todo um conjunto de estruturas a nos deixar maravilhados e hipnotizados. Essas outras coisas consomem mais que 50% de nossa renda. Logo, se trabalhássemos a metade, estaríamos cumprindo nossa função de manutenção alimentar, desenvolvendo o sistema muscular, psicomotor e toda a fisiologia do metabolismo?! Mas quem quer?! Alguém aceita?! Algum governo topa?! Ninguém quer menos e sim, mais?! Marcone Reis

domingo, 11 de maio de 2014

A realidade atual

Quando ocorreu a primeira e a segunda guerra mundiais, os governos, povos e instituições estavam extremamente ligados aos critérios de Auguste Comte, Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber … entre outros. Alguns, afirmando o sistema capitalista e industrial daquela época. Outros, como Marx, descendo literalmente o cacete na essência da mudança da vida no campo para a cidade. Atualmente, vivemos algo parecido ao Apocalipse ou à terceira guerra mundial. Enquanto os religiosos anseiam a vinda de Jesus e o fim de tudo, lembrando o nazi-facismo , os ateus acreditam ou conjecturam que algo não está certo. E o que está acontecendo?! Isso tudo é fruto da imaginação e desejo humanos. Se se faz apologia ao que não presta, quem irá pensar positivamente?! O que plantamos há de colhermos. E não adianta pensar que esse mundo vai acabar?! Não vai! Já teve hecatombes muito piores e ele continua aí, majestoso. Resta pensar que rumos vamos tomar?! Ou ficarmos relegados à margem do que está acontecendo ou no seu redemoinho esmagador?! Aonde fomos parar?! O que estamos plantando?! A terra é fértil?! E essa fertilidade se refere intrínseca a si mesma! Que daqui fazemos as coisas e aqui vamos pagar todas elas! Marcone Reis

domingo, 4 de maio de 2014

Historiografia: primeiras impressões

Atualmente estou cursando a licenciatura em História, nível universitário. E uma das questões por demais importantes trata-se da Historiografia, que é “história da História”. Como essa vem se desenvolvendo?! A meu ver, embora haja discordâncias, a apresentação de um fato ou acontecimento para o aluno sem minúcias, pormenores e circunstâncias envolvidas não passa mais que uma lei imposta pelo Estado. Não podendo compreender, como vai aprender e adquirir um senso crítico?! A História pareceu uma religião. Era preciso acreditar pura e simplesmente no que era apresentado, ainda que mantivesse, a nível do historiador e sua interpretação, um grau de veracidade. Mas como relacionar essa História com o momento atual?! Em que os estudantes possam se colocar nos papéis de algozes, heróis, protagonistas ou figurantes para que possam efetivamente aprender criticamente?! E não ser uma Ciência, nesses tempos de citicismo, tão desacreditada?! Como se confundisse com a Estória?! Se os alunos não puderem imaginar como se vestiam as pessoas, como era o ambiente, como pensavam, não irão jamais aprender História. Aprenderão por uma semana, na base da decoreba. Vejo três grandes desafios atuais para a licenciatura: inclusão; historiografia e transversalidade das disciplinas. Porque História engloba tudo o que há?! Eu que achava o curso de Direito o mais difícil por ter sempre o que estudar, estou embasbacado, porque vou ter que não somente ver o momento presente, mas tudo o que aconteceu antes, em todas as disciplinas, para ter uma visão e compreensão o mais alargada possível?! Tá bom?! Para quem sempre gostou de desafios e do impossível, é um bom começo?! Vou conseguir?! Não sei?! Marcone Reis