quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jogo da vida

Tudo tem seu lado bom e ruim. Quando aniversario me sinto feliz por um ano a mais, mas uma ponta de tristeza por um ano a menos. Quando dou gargalhada posso imprimir satisfação aos que me querem bem e ódio aos que me querem mal. Se faço tudo ao pé da letra vou alguma hora causar injustiça em alguém. Se me mostro infeliz posso ser a satisfação de outro(a). Só estou fazendo esses dizeres porque é impossível agradar todo mundo. Fazer qualquer coisa significa sempre um jogo de interesses. Não deixar de fazê-las pode ser a própria frustração baseada na idéia abstrata de insucesso. Não estamos neste mundo para agradar quem quer que seja. Estamos para sobreviver e procurar ser feliz. Agradar, aliás, é como tentar oferecer tempero à vida de alguém. Uns querem sal. Outros açúcar. Uns preferem o frio. Outros, calor. Se cada um se funde com algo que especifica, é mais certo que terá seus apreciadores e depreciadores também. Não nos enganemos! Há gosto para tudo. Por isso, a roda particular de amigos e de parentes. Os primeiros, os que escolhemos. Nossos familiares__por quem fomos escolhidos. Assim a vida se desenha num perde e ganha cíclico. Todo começo tem embutido um fim. Todo fim, tem um recomeço. A vida mais parece uma ciranda. Às vezes estamos no fim, no meio ou no início dela. Mas nunca pára de girar até testar nos indivíduos todos os graus da criação. O ciclo ou círculo é a representação plana perfeita como acontece a vida e o desenrolar dos fenômenos terrestres. Marcone Reis

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Níveis

Já pensaram o preço que pagamos para ter conforto e mais conforto?! É o preço do trabalho, esforço e da dor, principalmente. Quanto mais conforto no mundo, mais dores, mais tormentos. Isto faz parte das energias equilibrantes. Se surge uma e para ela se manter, aparece e se mantém outra, reversa. Não há recompensa sem trabalho. Nem felicidade sem sacrifício. O caminho poderia ser de mão-dupla. Mas não há como retornar. Prefiro a comparação da balança, em que lado a lados se resolvem os desequilíbrios, por mais absurdos que possamos achar que eles sejam. Resolver todos os problemas do mundo não é só uma utopia mas a questão apontada acima__a do prazer e da dor. Nesta visão do ying e yang equilibrantes, a resolução de todos os problemas humanos implicaria numa hecatombe sem proporções. Ou nós aprendemos a viver com as diferenças da Terra ou nunca poderemos desfrutar os diversos graus em que ela se encontra. Aqui não significa dar as costas para os problemas, mas escolher o preço que todos irão pagar pelo nível crescente de conforto e felicidade que almejam. Sabendo que cada energia é proporcionada e mantida pela inversa num grau diretamente equilibrante. Marcone Reis

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Demasia?!

Quem fere, amaldiçoa, arma emboscadas pela língua, pela língua perecerá. Aquele que usa a força como forma de opressão e injustiça, pela força cairá. Algures se se arma em excesso, atrairá bandidos e policiais. Nesse sentido, é preciso usar as coisas da Terra com sabedoria para que elas não se voltem contra seus detentores, que aliás, podem perder tudo o que possuem. Ameaças à segurança e integridade alheias, mesmo que seja só no sentido de se defender, pensando em possíveis conjecturações quanto ao futuro, redundam quase sempre em retaliações. Porém, um Patrimônio material ou imaginário deve e tem por direito a defesa de sua integridade. E nesse sentido vale a regra:__eu vou como vai tu, como vai ele. Confiando e desconfiando. Estudando e pesquisando. Observando os fenômenos terrestres que afetam e são afetados pela humanidade. A maior riqueza de um país é o seu povo ordeiro e em paz. A maior riqueza de um povo ordeiro e em paz é a possibilidade de escolher seus governantes, baseados no potencial promissor de liderança e atitudes coadunantes com as diretrizes mundiais. Não que devamos ser capacho ou escravo de nenhum outro país. Mas fazer-se respeitar, respeitando. E às vezes desconfiando. Nada melhor no mundo do que a incerteza. Ninguém sabe para onde o planeta vai. Sempre foi assim. E ele continua seus ciclos e fenômenos. Por acaso se tem certeza de que uma semente lançada, germinará?! Mas se não lançar a semente, aí sim é a certeza de que nada vai fecundar. Assim são os fenômenos telúricos. Marcone Reis

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Antônimo

Quando eu nasci, eu era homônimo de meu pai, sinônimo de minha mãe. Mas agora que cresci sou antônimo de mim mesmo. Porque o que faço, acrescento um certo grau de censura e juízo. Já não sou dependente de meus pais, a quem me acodiam nos medos e até nas trapalhadas que fazia. Agora é eu por mim. Se posso imputar a certo grau, culpabilidade aos outros por minhas atitude, elas ainda partem de mim! Embora eu ainda possa morder a isca alheia ou fazer nascer as sementes que me espalham. Posso afetar e ser afetado. Descobri que o que faço é um somatório de tudo o que percebo, e ainda imprimo o meu não ou talvez, porque a certeza, essa sim, vale dizer é passageira. Ela não cabe nas regras, senão a única, de que não há recompensa sem trabalho. E sejamos justo em dizer: a gente não ganha salário ou alguma coisa mas troca serviço, trabalho, estudo, prestação por outra coisa. E esse eufemismo ou o que lhe é reverso pode partir do ensimesmar-se tanto quanto nada dizer e ter que colher ou nada colher. E porque falar assim? Por nada! É só uma redação em volta do próprio super-ego. Que quer se afirmar, negando. Acha-se o dono da razão, ainda que saiba que ela está nas mãos de seus interlocutores e não nas próprias idéias. Ainda que capricha! Ainda que faça o máximo! Restará sempre algo a fazer. Lança apenas a pedra fundamental ou tenta lançá-la. Para que outros possam se escorar com tranquilidade. Marcone Reis