segunda-feira, 27 de junho de 2016

Referências

Atualmente tenho aprendido no curso universitário de Licenciatura em História que devemos mudar o paradigma da educação. O professor não deve ser endeusado. Nem a história como disciplina deve idolatrar os protagonistas dos acontecimentos. Tenho observado como vivemos uma falta de referências em todos os sentidos: musical, literário, futebolístico. Todo mundo querendo aparecer sem conteúdo. Apenas com a casca. Isso é claro nas redes sociais. Se é bom ou muito ruim, veremos os frutos daqui uns 20 ou 30 anos! Todos sabem tudo porque basta digitar no Google. O professor passou a ser mediador. Para que memorizar, se o computador o faz?! Comparo esse início de século e milênio a um carro carburado no inverno. Demora pegar e esquentar! Bons tempos aqueles entre 1950 e 2000! Nosso sistema de educação atual em uma foto:

sábado, 11 de junho de 2016

Cooperação mútua

As coisas mais adoráveis da Terra são as mais porcas de que se pode imaginar. Assim é o celular e o dinheiro. Em tudo quanto se passa a mão demais ou se faz uso frequente, ficam sujeiras ou sujidades entranhadas. Por outro lado há as comidas. Tem até um ditado nutricionista:”se é bom ao paladar, vai engordar”. Quanto mais palatável é uma comida mais prejudicial ela é. Podemos dizer que são os venenos por trás da doçura. E quem poderia querer ficar sem a endorfina produzida ao se comer um doce, carne assada, suculentos?! A sensação de bem estar nos faz repetir e sempre procurar. Em tudo quanto se ama ou gosta, há impurezas. Normal! O próprio corpo humano tem milhões de bactérias neste momento, trabalhando. Sem elas não sobreviveríamos. Elas é que ativam nossas defesas contra os invasores, numa guerra pela sobrevivência constante. Somos, por assim dizer, trilhões de células e amontoados de bactérias. E eu que achava ser um, apenas?! Ou uno?! Descubro que sou legião. Evitar extremos de limpeza ou impureza é uma meta a ser seguida. Porque ambas as coisas são prejudiciais!

domingo, 5 de junho de 2016

Médico

Jaz no inconsciente humano a ideia de que se uma pessoa tem o antídoto para uma doença ou intoxicação é porque também conhece, manipula e injeta os venenos. Enfim, a pessoa tem o lado bom e mau. É clássico o caso de Jesus Cristo. Sendo o médico dos pobres, foi crucificado no meio de dois criminosos. Também no mundo espiritual, quase sempre os indivíduos são preparados para desempenharem funções contrárias às da encarnação anterior. A prostituta que vira santa. O mendigo que se torna bilionário. O bandido em policial. E por aí vai. E deve ser dessa ideia tácita e implícita de lá que vem os predicados do sujeito. Noutra ponta está a noção de que o solucionador de problemas é um louco, pois tendo o santo da encarnação anterior que pecar na próxima, o policial virar bandido e o moralista que se torna imoral?! Resta somente deixar as águas correrem. Não é bom águas paradas. Pois, correndo ou não, elas voltam sempre para o Oceano.