domingo, 16 de dezembro de 2012

Qualidades e defeitos

Deus seria alienígena?! Essa pergunta choca?! Pois o nome d'Ele é sagrado e não devemos perscrutar os seus mistérios?! Por acaso a ignorância nos levará a algum lugar? Ou mesmo orbitados e em ciclos, a melhores estágios?! Não! Pouco provável que o todo-poderoso fosse surgir em algum estágio ou estivesse contido em si mesmo que não fosse a Terra. Imagina vocês?! “O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus”. Isso sugere com os mesmos defeitos e qualidades. E não somente uma coisa. Pois sem defeitos não há qualidades. E qualidades geram defeitos, pela Lei do equilíbrio, atração, piedade das criaturas. Vocês acham que, sinceramente, Deus iria deixar a Terra? Este planeta maravilhoso aonde experimentara a obra, ou o homem, a apreciar-lhe a autoria?! Mas vamos deixar de personificar pois este método profano faz com que o criador possa ter defeitos. Vamos para o plano energético. O que seria a compreensão simbólica da dualidade bem, mal; início, fim; eletricidade e magnetismo. Agora sim, passamos a ser céticos de vez. A não acreditar em nada. Já que dificilmente atingiremos o nível de Energia divina, separada em extremos, ligados entre si. Mas vamos compreender. Sem dualismo o ser humano não existiria, nem mesmo Deus. As energias equilibrantes não poderiam se fundir, senão anulariam suas forças formando uma terceira, pela lei dos reagentes. Na mentalidade humana está assim: Deus é só o bem. O demônio é só o mal. E o homem, o produto do relacionamento entre os dois, ou a terceira substância. Mas como Deus é tudo! Ou não é?! Ele é só o bem?! Experimentaria, inclusive, ser pai, mãe ou filho de sua própria estrutura de substância. Já que não fosse assim, não poderia ser um engenheiro de sua própria criação. Marcone Reis

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Interpretação e autofagia

As matérias básicas da Educação são o Português e a Matemática. Porém, quando se vai fazer uma prova de QI profundo não há melhor método do que a aplicação de texto para examinar alunos. Estamos numa era educacional em que não basta dar o alimento textual nem só os talheres, mas ensinar a mastigar e ruminar as letras e significados do aprendizado. País que não investe em interpretação de texto não prepara seus jovens para a política, o convívio social, o bem estar cívico, o respeito às leis, o interesse pela pesquisa, a solução de problemas diversos. Não devemos aceitar qualquer coisa como pronta e acabada. O tempo dirá se ela ou ele(a coisa) estão com a verdade. No mais, tudo deve ser questionado na razão de que há algo mais. E sempre há! Estamos vivendo não numa era de essência. Pois quem assim o faz__resumindo, é capaz de textualizar também. Mas numa era de desinteresse. Como se nada ou nenhum esforço pelas coisas valesse a pena. O sentido parece ser o inverso: as coisas e máquinas servindo à humanidade. E esta desaprendendo a pensar, a questionar. Infelizmente a mídia tem contribuído para isso. E não falo só de TV não, mas de internet também. Toda bela imagem é como uma alucinação. Faz o interlocutor esquecer de examinar pormenores não-superficiais. Assim, as mídias contribuem entorpecendo os cérebros com sua enxurrada de águas turvas. É a era da aparência. Aonde ser, nada vale. Ter se impõe. E aparecer para todo mundo serve como um status idiota de poder. Poder nenhum, aliás. Infelizmente, a amostra de quão enganada estão as civilizações e frágeis suas organizações. Mostrando um modelo fraco e camuflado de popularidade. A tez amiúde de uma sociedade autofágica. O que é isso que estamos vivendo, pergunto, perplexo?! Marcone Reis

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Super-ego

Havia uma época no período feudal e bárbaro em que a honra era vencer e vencer. Inclusive sexualmente. Neste ínterim, era não ser traído. Hoje em dia, as coisas mudaram. Se os indígenas podem trocar uma noite da própria mulher por uma abóbora, jaz na consciência coletiva e mundial de que o isolamento de povos vencidos ou ganhadores trará piores resultados. Já que tudo depende do somatório da força de todos. Na Natureza os machos brigam para copular com o maior número de fêmeas. Os perdedores não podem passar seus genes adiante. Acontece com alguns espécies animais. No ser humano a traição sexual cai como uma derrota. A derrota da própria genitália. Do prazer de ser o único a agradar a própria fêmea. A queda do orgulho de uma imagem perfeccionista que não pode ser manchada. A valorização do super-ego é coisa da figura que não aceita chifre. Porém, será que somos donos das genitálias uns dos outros?! Acontece que quando se gosta demais; se ama demais; se vira um trapo demais por alguém; a traição vem como a força de um tornado, arrasando tudo. É o super-ego a dizer:__cadê toda a confiança, auto-estima, enfim, o poder sobre-humano que eu tinha na relação?! Desenraizados do relacionamento, a primeira coisa a pensar é acabar com tudo. Anos de conquista de bens. Histórias vividas. Como se isso apagasse a traição. Não apaga mas reforça o super-ego na condição de competir em mais uma batalha, custe o que custar. Marcone Reis

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

No amor você escolhe a pessoa certa ou errada?!

O mais certo é dizer que somos escolhidos. Somos escolhidos pelo critério que abre mão de tudo para viver uma intimidade com outrem. Será que essa intimidade vale tanto assim?! Será que ela tem preço?! Nossos amores não são senão nossos brinquedos mais queridos. Senão nos despojarmos do homem e da mulher durona para vivermos um pouco do universo lúdico e fantasioso, que esperança restará? Nossos amores são aquelas canções de ninar enquanto balançávamos no berço, feito um livro em branco, com páginas numeradas para ser escrito. As impressões de ninar do amor são as mais caras que se leva desta vida. São as cantigas mais doces quando o mundo tentava nos aterrorizar com suas maluquices. Já repararam que os pombos e até as araras namoram?! Assim são os humanos, que quando amam, riem uns dos outros, acham graça em tudo e ficam encantados com o parceiro. Esses gracejos, que parecem bobos, são as afeições mais caras. Quão difícil é arrancá-los de pessoas duras e muito racionais. Eles definem as pessoas assim:__estou de bem comigo, com a vida e com o mundo! Marcone Reis

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Medo da morte?!

Tenho. Aliás, medo da separação de tudo que eu gosto. Quem não tem?! Mas a meu entender, céu e inferno existem, mas não estão separados. Dentro de cada ser humano, segundo as próprias obras. Pra onde vamos levamos nossa bagagem. E esse ir não passa além da órbita da Terra. Ou deveríamos achar que abandonaríamos tudo aquilo que amamos ou gostamos aqui?! Claro que não! A morte é um susto que logo se dissipa, após vermos o mundo como ele é. Sem a invenção de paraíso para os santos e inferno para os maus. Retornaremos a esta carne humana quantas vezes forem necessárias até que se complete a jornada pessoal de cada um. Sem passarmos pelos diversos graus da evolução, ou sem estarmos aptos a assumir e sanar responsabilidades ou utilidades, tanto aqui como no céu visível e invisível, o ir e vir para ali ou para cá é uma rotina que vem desde os tempos do surgimento da vida. Quem morre na Terra nasce para a vida no além. Quem vai nascer na Terra deve morrer ou esquecer tudo o que deixara lá e conquistar outras coisas ou valores. Acréscimos e experiências duradouras aqui. Tanto aqui como ali, a evolução, estudo, trabalho, não param. Podem estagnar ou diminuir para um o ou outro lado segundo as experiências lá ou cá. Na dúvida?! Qualquer caminho te leva para ali e te traz para cá. Aproveite a viagem! Marcone Reis

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sexo e intelecto

Às vezes parece difícil encarar a verdade e querer desacreditar. Mas sem a maçã, ou “o pecado”, não estaríamos aqui, nenhum de nós. Nenhuma obra humana realizada. Se parece ruim esse tipo de pensamento, para mim ele é satisfatório no que tange à própria evolução humana. Não se nasce grande nem se cresce de cima para baixo. Somo filhos do pecado ou do erro para sermos transformados em acerto. Não que o sexo seja pecado. Aliás, a reprodução é que faz a Terra ser única no Universo. Se é um critério divino ou profano, pouco importa. A multiplicação ou réplicas quase perfeitas de outros seres, os pais, nos fez herdeiros, geração a geração, de uma série de aprendizados e automatismos que nos levara a não praticar mais erros, ou evitá-los por instinto. Sexo pra mim é divino. Mas tudo que é divino ao absoluto é confundido com o mal. Então pouco me importa a questão moral ou ética se é errado ou certo. Minha convicção parte do princípio da utilidade e veracidade de que o caráter reprodutivo fez da Terra o mais espetacular dos planetas. A contextualidade de certo e errado parte do princípio do sofrimento e tentativa de negação. Todo sofrimento deve ser rechaçado. Ao passo que todo gozo deve ser liberto. Mas, sem dever, não há direito. Sem direito, somos apenas animais. E para que não sejamos só intelectos ou zumbis, surge o princípio do equilíbrio. Este sempre norteia e é a média por onde todos passarão e permanecerão mais orbitados. Marcone Reis

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

“O que foi que fizeste com o que fizeram de você?!”

Essa frase do título, pra mim, resume tudo da vida. O que nós fazemos, falamos, mostramos aos outros, o nosso modo de ser, pode ser para eles tanto o bem quanto o mal. Se outros são pessoas invejosas; mesquinhas; podem ter ódio de nosso caráter. Se são pessoas conhecidas, podem ter talvez um pouco de despeito. Natural. Mas a frase do título diz:”o que os outros nos fizeram...”. E isso tanto pode ser direta ou indiretamente. Na verdade, na maioria das vezes, não são as outras pessoas que nos fazem as coisas. Somos nós mesmos. De todo o nosso sofrimento particular, a percentagem alheia de contribuição nele não passa de dez por cento. Os outros 90% são somatismos, rancores, sentimentos de competição, orgulho, perfeccionismo. Devíamos pensar que a nossa felicidade ou a nossa tristeza depende unicamente de cada um de nós, ao invés de ficarmos depositando esperanças ou rancores nos outros. Eles não poderão fazer nada por nós. Nem mesmo se quiséssemos. Só nosso amadurecimento em aceitar perdas e golpes da vida é que pode nos livrar das angústias. Não somos bens materiais nem produtos, nem dinheiro. Eles estão aí para nos servir. Estamos neste mundo de passagem. Ser severo demais em alguma coisa é penar em demasia. Lembre-se: tudo nessa vida tem conserto. Se não tem, joga fora, vire a página ou feche o livro e pegue outro. É incrível como, às vezes, ficamos presos a tolices por anos como se aquilo fosse grandes coisas. É que pequenos sentimentos são mais fáceis de manter e de se aprisionar por eles. Ao invés de se desorbitar pelos grandes sentimentos que nos dão azas e levam a grandes distâncias. Os pequenos sentimentos de raiva e rancor estufam os seres e parecem lhes dar o sentido: eu existo, eu posso, eu devo?!. É sempre o ego a falar muito forte. Marcone Reis

sábado, 6 de outubro de 2012

Ângulos

A vida é como um parque de diversões. Tem que fazer o ingresso valer a pena. Às vezes se passa medo na montanha russa. Outras vezes é o carisma quase angelical do palhaço para fazer esquecer um pouco a seriedade do dia a dia. Embora toda a vida humana seja direcionada ora para o trabalho, ora para o lazer; o sentimento de aventura é sempre o que conta e que nos impulsiona. Tudo é passageiro. Às vezes estamos nesse ou naquele ângulo da vida parados, mas basta mudar de lado para também mudar de opinião. Podemos sentirmo-nos felizes mas será que realmente o somos?! Outros terão que dar o suor e a dor para a nossa alegria. Outras vezes é o contrário. A vida é pesarosa demais para suportar. Sentimo-nos infelizes, mas pelo menos a consciência e responsabilidade não nos arrebata ao remorso. Se mantivermos o desejo forte de resignação e aceite de que todos não podem ter tudo ao mesmo tempo! A vida é um Carrossel. E se estampa “não como os outros nos falam mas como cada qual quer enxergar.” E a maneira de ver e sentir as nuanças fora das acomodações e estagnamentos é que faz toda a diferença na percepção e comparação. A felicidade ou infelicidade como método de comparação com a vida alheia não faz sentido. Cada um vê, sente, cria e tem um ângulo diferente para se ajustar às coisas. Hoje em dia não procuro felicidade, mas aventura. Felicidade é o preço da infelicidade e vice-versa. Se vier a alegria na busca, me sinto feliz. Se não, amanhã será outro dia, não de busca da felicidade mas de aventura e histórias que guardarei. Marcone Reis

domingo, 30 de setembro de 2012

Crescimento vertical

Já imaginou o quanto custa um quilômetro de asfalto urbano? Um quilômetro de linha de distribuição de energia? Esgoto? Água?! E o porque desta pergunta?! Aqui em cidade grande, aonde escrevi este texto, estive reparando nos congestionamentos e numa solução plausível e sanável desse e de outros problemas diversos. Se a sociedade, os engenheiros e principalmente o governo financiasse, poderíamos ter uma situação diferente ou de não afunilamento cada vez maior, até o caos total. Seria a construção de prédios em áreas apropriadas. A impactação desse tipo de estrutura organizada demandaria conforto, diminuição do consumo, menos poluição, menos dinheiro para manutenção, menos distâncias, menos carros. O fato ruim é a estagnação de diversas estruturas de manutenção e indústrias de base que precisam vender produtos e serviços em Megalópoles. Pelo menos se não podemos reverter o tamanho e extensão das cidades, deveríamos pensar que ter um quintal sem estruturas de justaposição é um desperdício enorme em todas as direções. Distâncias físicas implicam sempre em organismos complexos de transporte que são muito caros para o Governo manter ou fazer. Crescer de forma paralela e não vertical é como colocar um tijolo ao lado do outro. Pode ter um custo menor a princípio, mas a longo prazo causa a insustentabilidade das cidades. O problema maior é todo mundo fazendo as mesmas coisas ao mesmo tempo. Indo para o trabalho, pagar contas, fazer compras. Assim como os rios têm fluxos e enchentes, tal acontece com as Megalópoles. Para entender este tipo de pensamento deveríamos estudar os formigueiros e as abelhas que vivem em colônias organizadas. Maiores extensões implicam sempre numa questão física muito importante e numa equação matemática: toda forma de transporte é energia e precisa diretamente de maior espessura quanto maior o comprimento. Marcone Reis

domingo, 9 de setembro de 2012

Excesso de leis

Aonde o Estado se torna ausente através da educação e conscientização se faz necessário usar a coação como forma de conter as ondas de desordens e excessos. E será que resolve?! Quanto mais leis mais ficamos a perguntar o quanto viramos reféns alienados desse Sistema ultrapassado de lide. Esforço inócuo de empregar ideias de inibição, quando deveríam ser a de desenvolver indivíduos e torná-los aptos a conhecerem seus limites, dos outros e respeitá-los.
Deveríamos estar numa civilização mas esta nunca será de forma plena enquanto se nega ou omite uma educação de alta qualidade.
Enquanto se investe cada real em repressão quanto se obtém de retorno?! Enquanto cada real investido em educação significa um futuro do País?! Menos mortes no trânsito, menos drogados, menos hipertensos, menos alcoólatras, menos depredadores do patrimônio, menos saqueadores. Mais respeitadores de leis. Menos leis e mais prática. Isto deveria nos interessar.
Muitos brasileiros quereriam que realmente houvesse a proclamação da República e que esta estivesse assentada na construção de um País auto-sustentável e não apenas aquele País que descansa para sempre em “berço esplêndido”, longe de ser civilizado a era moderna. Mais parecemos os caciques do descobrimento com o verniz anti-social do homem branco. Aonde foi parar o nosso senso crítico, se algum dia o tivemos?! Ou fomos levados pela força do continente a gritar em mais alta voz: __não se civilizem, sois índios?!
Quem somos? Ainda não descobrimos?! Ou está estampado no Lema da Pátria garrida?!

Marcone Reis

sábado, 1 de setembro de 2012

Aquíferos

Pessoas da roça comentam:”__nunca vi rios secarem tão rápido ou estarem com tão pouca água?!”” __Há trinta anos atrás a gente nadava neles e pescava muito.” Sou testemunha disso também. Venho observando um fenômeno dos últimos 20 anos para cá. Chuvas grossas e em períodos curtos. Quando isso acontece, a água penetra pouco no solo e nas rochas mais fundas que são o grande depósito de revertedouros de nascentes e consequente manutenção dos rios. E na marcha de chuvas atual a situação só tende a piorar. Tem gente por aí que diz que é culpa das plantações de eucalipto que está causando isso. Mas a bem da verdade aquele tipo de vegetação nativa do deserto australiano não representa nem um por cento de toda nossas matas. É muito pouco provável. Outros dizem que é a evaporação acelerada pelo sol forte. Crendices a parte, a verdade é que nosso ritmo de chuvas se alterou bruscamente. Há 30 anos ao chegar setembro já começava aqui em Minas Gerais uma chuva fina que perdurava dias seguidos e até meses. Essa chuva lenta, lerda e mansa penetrava nas camadas mais profundas das rochas que as retinha e depois ia liberando aos poucos durante o resto do ano. Agora as chuvas são muito bruscas. Se chove, o faz muito grossa, localizada e de forma totalmente sem lógica.
Outra causa imediata é a exploração de granitos. Essas rochas superficiais são uma espécie de termômetro para o interior terrestre. Atuando no controle do fluxo e pressão da água interna.
Aquíferos são grandes depósitos de água subterrânea: como o Aquífero Guarani que vai de Minas Gerais ao Paraguai, Uruguai e Argentina. Ou o Aquífero Alter do Chão situado no norte do Brasil.

Marcone Reis

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cópia e repetição

A música sempre demonstrou implícita ou explicitamente o que estamos pensando e sentindo. Refrões atuais de: “__eu quero tchu, eu quero tcha...” “Para pa para pa pa”, sem dizer nada filosófico, na verdade diz assim: o mundo é uma repetitividade, embora estejamos sempre reaprendendo e reinventando. Às vezes, muito blá blá e pouca ação.
A música sempre teve esse caráter crítico e anarquista, ainda que pareça meio besta a princípio. Não há nem comparação com a música dos anos oitenta, cheia de cunho filosófico, ou dos anos 70, poética, ou dos anos noventa: alienada no Dance. Mas não deixa de ser o que todo mundo ou quase está pensando e sentindo. Ainda mais com a propagação da internet?! Tudo parece mesmo uma sopinha de letras copiadas e repetidas umas dos outros. E querendo ou não, somos cópias dos grandes mestres, acrescentadas da pitada própria e característica de cada qual.
Estamos naquele momento de início de milênio em que inconscientemente pensamos: o que mais tem pra fazer?! Se tudo fôra feito?!
E aquela outra forma de anarquia musical que começara com o Dance, depois com o Axé, com o Funk e agora com o Sertanejo e Pagode nada mais é que um cântico em louvor ao que estamos vivendo. Tempos melhores virão. Para o mundo. Para a música. Isto é apenas um ciclo que está acontecendo. Discutir o mérito, se merecíamos coisa melhor?! É como dizer: que frequência estamos trabalhando?! Esta aí não é a que está pulsando?! Frequência, pulsação, ritmo, repetição são escalas de fenômenos terrestres e siderais.

Marcone Reis

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Reputação?!

Havia uma época em que as pessoas davam tudo: a vida ou a morte para terem uma aparência irretocável. Ainda existem seres assim. Porém, quanto mais tenta aparentar a perfeição mais se aproxima da erratidão.
Nesse mundo em que desde muito tempo somos classificados por rótulos: universitário, laboral, religioso e etc. Mais parecemos com produtos ou serviços, por vezes, deixamos de viver e degustar a vida, devido a imposições sociais.
A rotulagem é de quem não tem auto-confiança. Precisa da opinião alheia como aprovação para se afirmar. A existência de quem vive assim se baseia unicamente na aparência ou o que os outros vão pensar. Nada mais importando em se passar qualquer limite para se chegar a um objetivo qualquer.

O que cada um pensa de si é o que vale em qualquer situação. Ser governado por olhos fofoqueiros ou desdenhosos revela exatamente quão fútil nosso grau de entendimento da vida pode ser.
Não estamos aqui para viver numa passarela exibindo roupas, sorriso, trejeitos de forma a acabar ou apagar nossa chama interior. E que é exatamente a naturalidade em ser o que é. E deixar transparecer. Ser translúcido de forma verdadeira. E não forjada para se conseguir isso ou aquilo.

Marcone Reis

sábado, 28 de julho de 2012

Solidariedade praticando o inverso

Dia desses falei com minha esposa: __vem chegando os reinados da cidade. Não vou em nenhum deles! Sabe porquê?__É época de seca. As plantas e animais passam fome. Vou me solidarizar com a Natureza. Se quiser, você pode ir às festas.

Na época pré-histórica a fartura era celebrada em tempo oportuno. Quando havia motivo. Hoje é na base do egoísmo. E na artificialidade. Sem respeitar o princípio natural de tempos bons e tempos ruins. É festa, bebedeiras, prostituição, corrupção, bandidagem e toda forma de má-sorte e má-saúde. O que eu acho disso?! Pela lei da solidariedade deveria me ajuntar a eles. Pela Lei do TAO e do equilíbrio, vou fazer exatamente como nos monastérios budistas. Dar a eles mais força e a mim também. Seguindo rumos opostos faremos contrabalançar as forças e o que poderia ser a causa da destituição de suas festas vai ser o reforço ainda maior. Eles me ajudam e eu também os ajudo, mesmo pensando que caminhos contrários são contrasenso. Desejo-lhes felicidade e a mim, a bonança de cultivar um ser cada vez melhor.

Meu modo de criação foi diferente. Procuro sintonizar-me com Forças Universais. E não condeno ninguém, apenas escolho para mim o que não me agride à consciência e o coração. No mais, cada um que sentencie-se como quiser. Segundo as energias apadrinhadoras análogas a cada qual.

Marcone Reis

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Relação com a existência

A liberdade não existe. Este termo na sua acepção máxima revela total falta de noção da evolução humana.
Nunca poderemos ser felizes sem ligações fortes com outras existências: sejam humanas, sejam objetivas.
A liberdade, por acaso, pressupõe um vínculo de servidão. E se esse não houver, ela não poderá existir. Liberdade é sinônimo de tarefa cumprida. Conquanto os ciclos de trabalho e descanso possam ser longos ou curtos.
A liberdade tem um sinônimo sim, chama-se responsabilidade. Enquanto isso não for adquirido, seres que se consideram “livres” acabarão ora por outra presos, seja pelos destemperos e doenças advindas; seja pela irresponsabilidade praticada a outras pessoas.
O senso de liberdade não vem senão da escravidão. E só pode ser sadio e pleno tendo experimentado a falta de tempo, a sede, a fome, a dor.
A Terra possui gravidade, atmosfera, biosfera, água e alimento e, com isso, o senso de liberdade é detraído pela noção de falta de limites. No espaço sideral os astronautas experimentam exatamente o significado que tem a Terra: coisas caríssimas e que temos de graça, mas não damos valor.
A liberdade não é senão a sensação do dever cumprido. Tendo realizado uma missão, o ser se julga livre. Mas repare: para outras coisas. Nunca para o nada.

Marcone Reis

terça-feira, 3 de julho de 2012

Equilíbrio mundial?!

A Constituição brasileira proíbe a bigamia, tal qual o Cristianismo. E o Islamismo não se instalaria de modo pleno no Brasil. O lema: “Guerra Santa” não combina com a passividade latino-americana. Além disso, o brasileiro gosta de uma tentação e de viver o lado sagrado e pecador. Não lhe vai bem seguir um só caminho.
Este país é feito de múltiplas coisas.
Casar, ainda em qualquer parte, é um ato sagrado. É como se conseguíssemos o direito de posse sobre o outro ou a construção do amor. E déssemos a outro(a) também nossa vida.
Viver uma vida de desconfiança não concilia com constituição de patrimônio e de família. É por isso que sob um só teto fica muito difícil conviver. A vida caminha para a autonomia das pessoas. Cada qual com sua casa e seus problemas. Talvez seja uma forma de deter o crescimento vertiginoso da população, que está ameaçando o equilíbrio global. Não me preocupo muito com isso. Analisando as armas da Natureza e dos seres humanos, vejo que qualquer desequilíbrio pode ser contido por flagelos naturais ou guerras mundiais.
Além disso, as religiões se mantém ou se renovam não por serem puras mas por combaterem exatamente aquilo que julgam ser o inimigo delas. Estão no erro de não aceitar a dualidade das coisas. De falar que o mundo é mau. Isso é engano. A vida etérea nada mais é que um refinamento da existência grossa. E note-se que nas substâncias não refinadas é que estão as melhores coisas. Elas ainda não foram separadas umas das outras. Estão num estado de convivência e existência harmônica. Quando separadas ou refinadas é que se tornam tóxicas e pobres.

Marcone Reis

domingo, 1 de julho de 2012

Netiqueta

Uma crítica ou palavra ríspida infundada em rede social vai atingir mil. Mas a quem deveria fazer sofrer será apenas aquelas pedrinhas de fundo de córrego que atiram quando se está na paz. Nenhuma indireta desventurosa vai mover a quem quer que seja a morder essa ou aquela isca. Rede social não é prolongamento de vaso sanitário nem de coisas muito íntimas. Acontece que quando uma estrela brilha a outra se sente ofuscada e isso pode ser um sério incômodo. “__Esquisito?” E muito! Luz não deveria competir! Mas acontece que se houver pouca treva, aonde as estrelas menores vão brilhar? Assim, como as pessoas vazias que olham a vida dos outros, são essas pequenas estrelas incomodadas com o brilho das maiores. O verdadeiro brilho de alguém é algo que só os corações achegados podem notar. Contatos ficam com suas impressões. Amigos com quem você é. Inimigos ou competidores querendo minar seu próximo passo.
Não tente fazer cacos dos outros! Pois estes podem e muito cortar. Viva de modo a deixar uma boa impressão numa rede social!
Ser indiferente a uma ofensa pode ser hipocrisia. Já palavras de sabedoria e construção em modo a vivenciar o próprio conteúdo desfocando as mágoas faz sair do alvo e esmaece qualquer rixa que poderia haver. Devemos sempre lembrar o conselho bíblico:”__Se assoprares em uma fagulha ela incendeará uma floresta. Mas se lhe cuspires em cima ela se apagará! E ambas as coisas procedem da boca!”

Marcone Reis

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dimensão física inversamente proporcional à evolução

Pesquise os países gigantescos no mundo: Rússia, China, Índia, Canadá, Brasil e Austrália. Agora compare com Suécia, Suíça, Noruega que são pequenos em comparação com os anteriores?! O que verificará?! Que nos menores há organização e valorização das pessoas. Os seres humanos é que são a riqueza. Países extensos têm por valor seus minérios. Sua força humana é desprezível. A não ser os super-populosos.
Países grandes têm super-problemas. Precisam de super-administradores. Eu disse administradores e não coronéis ou barões.
Quanto maior a extensão física, menor a preocupação com o futuro. O limite está ou parece sempre distante. Infelizmente essa ideia natural é a maior das burrices, mas é a que impera.

Marcone Reis

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Inteligência é sinônimo de felicidade, certo?!

Errado! Pode ser evitação da dor física mas não da dor moral. Pode ser um freio a medidas ou fatos reais mas não das conjecturações que palpitam no íntimo do ser. A propósito já se pertuntou a alguém muito inteligente, e quando falo em inteligência, estou falando de sabedoria, ao inverso da esperteza sem decência?! O sábio tem honra. O esperto guia-se pela desonra. O sábio, de tudo tira lição e procura proteger. Doa-se sem medida. O esperto só pensa em si, sem preocupar com as consequências.
O sábio rumina a dor e as incertezas do porvir, porquanto sua visão se alarga para além do mundo. O esperto olha somente para o próprio umbigo. O sábio, em dias de hoje, pode ser tachado de tolo. Por suas atitudes às vezes desconexas. Trazem no fundo sua frustração com a dor alheia. E nada podendo fazer com o monte de areia que segura cada vez mais forte nas mãos, vê dia por dia ou grão pro grão a vida se esvaindo e quanto tempo desperdiçado em dormir. Vê às vezes a vida engrenada mas saber que a qualquer momento vai surgir um imprevisto que a pare. Entristece por não deixar herdeiros que sigam suas ideias. Prefere não seduzir como outros fizeram. Sabe que a sedução não tem um cunho livre. E que a verdadeira lição é: o desejo que um dia cada indivíduo alcance o saber dos próprios limites, deveres e direitos. Sem precisar que instituições lhe ensinem. Encontrará em si, no lar, e nos computadores alternativas de se auto-desenvolver. Ainda que meios de controle lhe sejam necessários.

Inteligência é o aspecto bonito, refinado e externo. Sabedoria é tudo como é. Sem limites__quando estes são exacerbadamente aplicados.
Acho que tanto a inteligência quanto a sabedoria, aspectos humanos__são uma visão humana de ações e respostas favoráveis ou não. São parte ou fruto de diferentes convicções. De acordo com o grau evolutivo de cada um.

O sábio tenta obter controle, embora saiba que cedo ou tarde isso lhe sairá das mãos. Não prescreve o aqui e agora__mas passado,m presente e futuro. E não só o de cada um mas do Planeta e da Galáxia, pois sabe que sua desconexão com esses mundos resulta quase sempre em falta de equilíbrio para a Terra. Sendo cada ser humano uma célula representativa do Cosmos, não pode renegar à própria substância um caráter maior do que apenas tirar proveito.

Marcone Reis

sábado, 2 de junho de 2012

Amor-sexo

Já devem ter visto por aí em Rede Social que “o amor ficou difícil depois que o sexo ficou fácil”. Realidade! O amor não é senão um jeito carinhoso, idealizado, impregnado de impressões a respeito do outro(a). Ao contrário do sexo que apenas pode ser uma relação brutal mas passageira sem nenhum envolvimento emocional.
Enquanto o amor é o projeto ou a planta de uma obra, o sexo passa a ser a realização. Nós sabemos muito bem que qualquer obra sem planejamento não dará muito certo. E que qualquer planejamento sem prática vira a loucura da abstração. Nem um nem outro extremo é bom.
O Amor sem intimidade ou sexo não é pleno. Muita intimidade sem nenhum valor vira desprezo. Devemos antes de gostar dos outros, gostar e amar a cada um de nós. Para que mesmo surpreendidos pelas vilanias da vida ainda sobre inteiro cada um de nós sem ter feito a entrega total de corpo e alma ao outro(a). Se bem que isso hoje em dia nem existe. Vive-se os extremos: ou se pensa só em si feito um consumista. Ou se entrega à abstração total. Meio-termo aonde se planejavam famílias e herdeiros de um nome, caráter , dão lugar às bebedeiras e ao consumismo. Somos hoje exatamente um produto. Não mais árvores enraizadas no chão que esperavam o tempo certo da flor, fruto verde e maduro. A ordem está invertida. Sempre estamos procurando a aparência externa sem a poesia e sabedoria próprias da Natureza. E que era arar, semear, ceifar, colher e guardar. Para tornar a repetir o processo. Sem o estabelecimento de regras do bioclima humano buscamos o fruto esquecendo todo o conteúdo emocional e sentimental que porventura poderia existir.
Então vamos fazer uma combinação: enquanto o príncipe encantado não aparece nem a cinderela, sonhemos com eles mas sem deixar de viver a vida. Esta está toda por fazer, contida verdadeiramente no verbo viver.

Marcone Reis

terça-feira, 8 de maio de 2012

Estritamente sexual?!

É a vida humana. Diferentemente dos animais que querem é sobreviver ou por instinto propagar a espécie, no ser humano a libido constitui fator preponderante em toda a vida. Não pode conjugar satisfatoriamente qualquer fase da vida se não passar obrigatoriamente pelo crivo do sexo, seja reprimido seja aflorado.
O sexo no ser humano não é a parte; não é sujo. Está na ordem primeira de todas as coisas. Fazer-se íntimo de alguém, depois que só, é um ato de humildade, falta de egoísmo, pois que se entregando no todo ou em parte sentimo-nos unos com a Terra e solidarizados às existências dos outros. Mesmo em idade avançada a ideia de sexo está fixa:__se eu tivesse outra idade?!
A sexualidade não só norteia a vida social selecionando os indivíduos melhor condicionados e lhes dando o tempero da maturidade como também é o ingrediente básico de uma vida a dois, se não mantida como antes, rememorada nas lembranças.
Sem o sexo dos nossos genitores não estaríamos aqui.
O fato de produzir duplicatas não exatamente iguais condicionou à Natureza além do papel de ninho e abrigo__o de Mãe e protetora.
Intrinsecamente hão há questão humana que não passe pelo sexo. A sexualidade esteve no passado; está no presente e perdurará no futuro.
Uma vida psicossexual é normal. Além das relações sociais, os indivíduos ficam aptos a desenvolverem satisfatoriamente outras atividades reais para o próprio progresso. Se o sexo prende por um lado também é o fator condicionante a empurrar os indivíduos a desenvolverem
condições de fazer outras coisas.
Acho que um período definiria tudo:__se a Terra é sexo, poi não havendo outro lugar para reprodução, e se sou parte integrante deste planeta ainda que não o sinta, ele me leva a navegar ao redor de sua estrela brilhante__também sou Terra também sou sexo.

Marcone Reis

terça-feira, 1 de maio de 2012

Quanto menos coisas tiver ou fizer, melhor

Ano passado em setembro resolvi acabar com Site, Blog, Orkut(meus). As amolações que recebi em troca não compensaram as ideias que publiquei. Este ano entrei no Facebook. Pelo menos venho aprendendo que quanto mais você faz mais é alvejado. Rede Social é um jogo. Mas voltando ao tema, bens materiais ou intelectuais quaisquer que sejam geram interesses alheios de apropriação, aproveitamento ou destruição.
Sempre em minha vida tive a conduta certa de usar o diálogo para resolver qualquer pendência. Nunca gostei de ir à Polícia ou à Justiça se precisasse de alguma coisa. Primeiro porque não me agrada e segundo: se eu estou certo o que devo temer?! Só que as coisas não são assim. Se alguém está certo, outro está errado numa situação qualquer. E atos de patifaria acontecem aonde não há o poder mediador de uma força maior capaz de acalmar os ânimos ou fazer ressarcir a quem de direito o dano causado.
Então pensei: tenho um carrinho; uma motinha; uma terrinha; uma casa. Casa e terra alienadas a bancos. Somente carro e moto são meus. Enfim, no caso de casa e terra estou na condição daqueles que usufruem mas não podem vender. E há amolações.
O ponto aonde quero chegar é o seguinte: quanto mais coisas tiver mais terá que vigiar, mais ficará preocupado, mais terá que negociar. Enfim, escolha o preço que irá pagar. Se bem que tanto a atitude de tudo aceitar como sempre fiz ou o estardalhaço de nada tolerar não é bom.
Ultimamente vinha mexendo com webrádio. Pergunte para mim se e bom dormir à meia-noite e acordar às quatro horas da manhã? Não porque quisesse que fosse assim! Estava tudo programado para desligar sozinho e eu ir dormir às 22 horas e acordar às 07:30 para por a programação da rádio às 08:00 horas. Mas não. Não consigo ficar sem dormir no mínimo oito horas por noite. E eu me perguntei:__Marcone, há alguma coisa nesse mundo que vale noites mal-dormidas pelo resto da vida?! Resposta óbvia:__Não! Então uma webrádio nascida em 27 de fevereiro de 2012 teve seu fim em 27 de abril do corrente pelo motivo de que o sono é mais valioso que tudo. E tendo ainda outras coisas para cuidar, sem ainda questionar que uma Rádio se faz com uma equipe de 3 pessoas em diante trabalhando oito horas diárias, dou por encerrado mais essa amolação, com todo respeito, o tanto que gosto de música. Mas minha condição social não permite conciliar trabalho assalariado com webrádio.
Tudo bem, estou naquela assim feito o bote em alto-mar que está murchando. E ao perceber isso, resolve desfazer de tudo quanto não seja essencial. Sonhos existem, mas quando os interesses alheios são muitos ou mais contundentes há que se examinar se vale ou não a pena navegar. Sou daquele tipo de pessoa: se for fazer alguma coisa, seja pra valer. É por isso que incomodo tanta gente. Faço muito do pouco e isso assusta.

Outro ponto quando se fala em webrádio se trata do ECAD(Escritório Central de Arrecadação). Alguns sites escrevem que a cobrança deles se dá por receita bruta. Outros que eles preferem entrar em acordo do que em uma boa briga. Eu mesmo fiz um contato telefônico em janeiro de 2012 com eles. O atendente me disse que o valor mínimo era de 7 UDAS(unidade de direito autoral) mensais e que cada uma dessas correspondia a 50,00 R$. Desanimei. Mas mesmo assim resolvi colocar a webrádio. Hoje acabo de desistir pelo motivo de que algum dia eles resolvam me cobrar tudo de uma vez. Ou como se diz aqui no interior:”pegar um pra boi de piranha” ou “pra Jesus Cristo”.
Alguns comentam que há artistas que alegam nunca terem recebido sequer um centavo deles. Notícia recente em telejornal após apuração de autoridades discriminaram que suas receitas mais privilegiam as grandes corporações musicais ou gravadoras. E nós aqui que pagamos impostos e temos uma internet cara e fazemos rádio por amor, não somos remunerados, do contrário, temos e muitas despesas com equipamentos para promover a música, deveríamos, se não pagar, ao menos sermos cobrados pelo valor mínimo, ou seja uma UDA. Não mais.
Parece pouco?! Suponhamos que haja um milhão de webrádios vezes 50,00R$ são 50 milhões de reais! O problema é fiscalizar todo esse contingente. Então o ECAD simplesmente prefere cobrar 50 UDAS de 20.000 grandes corporações musicais que fiscalizar 1 milhão ou dez milhões que às vezes nem programação 24 horas por dia não tem. As rádios de fundo de quintal.
Nós que temos webrádios somos promotores da música. Se está escrito na Lei que devemos pagar que haja um critério justo e equânime de proporções e não se fazer à revelia um julgamento de que somos culpados pela pirataria geral.
Os radialistas são os indicadores do rumo das composições musicais. Não deveriam ser marginalizados ou ficarem com medo da flecha certeira que um dia o ECAD vai disparar. Deveria haver regras claras e justas e não a marginalização da música como é feita. Pois é isso o que acontece. Critérios obscuros ou tentativa de nivelar grandes com pequenos nunca vai dar certo.

Marcone Reis

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pecado?!

Quem de nós não pecou? Se há um tabu é mais certo que ele será quebrado cedo ou tarde. Foi assim com o sexo que era proibido antes do casamento. O pecado desenvolve a inteligência e a emotividade quando há noção de que um dano deve ser reparado. Por esse prisma a falta não é má porquanto cria responsabilidades. Não devemos jamais esquecer que Jesus Cristo foi crucificado no meio de dois ladrões. A crucificação era imposição ao delito do roubo. Não faço apologia à corrução nem desdigo o que disse antes. Mas sou inteiramente contra e sim à pirraça ou anti-patriotismo na conduta. Isso sim é prejudicial. Quanto ao tabu do roubo, quanto mais houver pressão mais acontecerá. Ele é igual ao do sexo. Pecar e mostrar-se humano não é ruim guardadas as devidas proporções. Pois há deveres para com os outros. Se queres pecar e todos nós às vezes queremos ficar descompromissados momentaneamente da formalidade ou carga das leis, faça de forma que não prejudique aos outros mas a si próprio. Se queres criar um vínculo extremo com Deus através do pecado, sendo devedor, é tácito direito; mas fazer os outros sofrerem ou penarem não é bom. Marcone Reis

sábado, 14 de abril de 2012

Construtivo e destrutivo

É inconcebível construir uma coisa sem ter a capacidade de destruí-la. Isso falando em termos humanos.
Para construirmos algo verdadeiramente sólido e bom precisamos e muito destruir. Não se faz alicerces bons em terrenos não trabalhados. Da mesma forma que para erguer um arranha-céu é preciso fazer sucumbir a construção que o antecedia.
Só construiremos um bom caráter após ter apanhado muito da vida, seguindo caminhos tortos. A “estrada larga” tanto para o bem como para o mal denota exatamente sua pouca duração. Assim como um cano fino leva muito menos tempo para escoar um volume qualquer. De roldão esse mesmo volume vai por um encanamento grosso. O fato de reter uma carga: seja emotiva, de raiva, de amor, de construção__ruminá-la e ir soltando aos poucos pode exigir deveras persistência, nervos e paciência. Mas é justamente assim que podemos em sua totalidade sentir todos os graus e obter acréscimos duradouros a nossa existência evolutiva. Pois o que passa e vai logo nem lhe lembramos. Mas o que dá trabalho ou dor esse pra sempre permanecerá. O trabalho merece e vai ser recompensado. Senão imediatamente, num futuro. Mas o ganho que se faz pelo exercício da paciência e mansidão é inegável. Na dor ou contrariedades olhamos para nós, o que somos. Ao passo que ludibriados pelo mundo ou pela alegria passageira só vemos no externo a solução de nosso problemas. O que um dia ou noite pode levar a sofrimentos insuportáveis pela falta de rédea durante a vida.

Marcone Reis

terça-feira, 3 de abril de 2012

Não há alegria que dure para sempre nem tristeza que nunca se acabe

Conquanto em cada fase da vida pensamos ser eterno essa ou aquela circunstância.
A ânsia ou falta de aceitação da situação contrária denota responsabilidade mental quanto a alguma situação vivida no passado ou angustiosa de viver no futuro.
É por demais complicado pensar ou tentar separar a dor da alegria. Ambas coabitam como dever e direito. Se houvesse só alegria nosso planeta nem existiria. Não aguentaria nossas irresponsabilidades e destemperos. A dor é um freio que vem por as coisas no devido lugar. Se a dor limita também empurra para frente fazendo com que repensemos vários aspectos da vida e demos verdadeiro valor ao que somos. Conhecedores dos nossos limites existenciais só nos resta purificar o cadinho interno do próprio ser. Dessa forma, momentaneamente e para sempre em nossas lembranças passamos a olhar para nós mesmos quando antes só buscávamos a felicidade ali ou acolá. O que em última análise foi a causa do grande sofrer.
E se nos enchemos das coisas sem dor, experiências de relevo estão sendo perdidas. Se nos esvaziamos e ficamos felizes deixamos de interferir e consubstanciar com o mundo.
Infelizmente tanto a ideia de “Paraíso” ou “Inferno” para sempre ainda imperam tanto quanto o raciocínio imposto pelo cinema de que um único homem irá nos salvar. Essa ideia não passa de enganação que aceitamos ou somos obrigados a engolir. Sem olhar para nós mesmos, o que seria aceitar o próprio fardo e curtir a vida, somos jogados a externalização e por nas coisas ou no consumo exacerbado a solução. É triste constatar isso. Sempre cada um teve e tem responsabilidades e direitos no todo.

Marcone Reis

sábado, 24 de março de 2012

Tráfego nas cidades

Um carro de passeio ou trabalho tem vagas para 5 pessoas, incluindo o motorista. Mais uma no lugar do porta-malas e outras duas na do motor.
Sugiro trocar esse modelo de veículo pelos individuais. __Mas existem motos?! __Não deixa de ser uma alternativa imediata. Prefiro os modelos fechados e verticais, ainda que eu mesmo goste de motos. Seriam mais lentos que as motos mas mais velozes que os carros que trafegam nos enormes engarrafamentos. Além disso poluiriam menos, impactando em menor quantidade ao meio ambiente. Infelizmente hoje impera a era da gastança e falta de racionalidade. Não há uma ligação direta entre custo-benefício-impacto-utilidade. Isso é mundo afora, não só no Brasil. Estamos a passos lentos de utilizar só o que gastamos e vice-versa. E do outro modo só o caos vai aumentar ou a custos bilionários unilateralmente se poderia amenizar mas não resolver o problema. Um caminho único para o dilema do transporte parece inconcebível dadas as diferenças de logística por necessidade. Esforços em todas as direções se torna a meta viável desde já.

Trabalhar para uma empresa em casa talvez um dia se torne realidade para quase todas as pessoas. A confluência nessa direção online está cada dia mais real. Também é certo que outros serviços irão aparecer. O ser humano é insaciável. Está sempre procurando algo diferente e que nunca fez mas gostaria. Então surge a idéia de que se as máquinas substituem as pessoas, por outro lado essas mesmas pessoas querem ser bem tratadas e desfrutar o melhor que a vida tem a oferecer. Restaurantes, passeios, viagens, Spas, salões de beleza e tudo o mais que as máquinas não podem oferecer é o campo de trabalho até quando puder.
A relação serviço-moeda sempre existirá. A troca por consumo ou necessidade se trata do básico. Mas quando este é conseguido surgem outras necessidades. Porque o que parece básico e essencial quando saciado, encontra a força propulsora na direção de outras habilidades.

Marcone Reis

quinta-feira, 15 de março de 2012

Direitos e deveres

Só temos direito a alguma coisa após praticarmos os deveres que lhe são afins. É que o primeiro é fruto ou resultado do segundo. Este por sua vez é o trabalho, estudo, pesquisa, dor ou alguma ocupação que faça produtos ou serviços para outros. Veja que é praticamente impossível existir direito sem praticar dever. E quanto mais tempo e intenso houver no desfrute de um direito mais trabalho ou dor será necessário para pagar a “conta”. Não que devamos nos abster de gozar as coisas da vida. Não é isso. Mas praticar de forma a não esgotar tão rapidamente as reservas de trabalho que nos trouxeram até aqui. Lidar de forma racional com as coisas. Fazer poupança e pequenos atos de bondade cumulativos podem nos render juros que serão uma consciência tranquila na velhice ou noites de sono bem dormidas durante a vida. Uma coisa é certa: ou escolhemos a vida que vamos levar ou do contrário já estaremos escolhidos.

Marcone Reis

quarta-feira, 7 de março de 2012

Problemas por soluções

Não há soluções sem problemas. E um problema insolúvel já tem a própria solução: encolher ao mínimo até se igualar a nada ou se tornar neutro.
Não podemos ser soluções para os outros sem uma experiência análoga a que os aflige. Porque os conselhos são aceitos por quem sabe da substância de que somos constituídos. Aliás, experiências que vivemos.
Às vezes se torna necessário buscar problemas para achar soluções. O tédio da vida que de nada apetece além de não acrescentar algo nos empurra o mais perto para o caminho da dor. Embora o aprendizado espontâneo fosse o mais adequado. Este, aliás, se não tiver aplicação real fica no campo da abstração e da angústia, gerando doenças.
A pergunta é: porque somos tão infelizes? É básico da consciência ou inconsciência saber que só podemos dar valor ao bom, conhecendo o ruim. À felicidade, sofrendo a desgraça. Ao frio, conhecendo o calor. E assim por diante.
Buscar a felicidade não é fugir dos problemas ou ter uma vida vazia e sem sentido. O preguiçoso que não gosta de resolver equações ou trabalhar poderia pensar assim. Mas cada erro; cada acerto; cada tentativa é conduta preciosa rumo à verdadeira felicidade. Se é jovem e infeliz, saiba que a bagagem da vida é que conduz à primazia da satisfação. Esta última produz a quietude. Um estado contemplativo de aceitação das coisas naturais do mundo como são.
Após uma vida de trabalho, estudo, experiências boas e ruins se chega a uma fase de estafa ou empanchamento. Isso pode ser melhor aproveitado se o indivíduo(a) souber sentir que a vida não foi em vão. Esse é o significado da felicidade. O preenchimento que as várias experiências acumuladas produzem.
Um indivíduo(a) feliz é cônscio de seus limites. Sabe que o seu direito é um dever perante à Sociedade. E o seu dever, um direito perante a si mesmo.

Marcone Reis

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cartão de visitas

Todos nós temos. A expressão facial nada mais é que um conjunto de fatores exteriorizados pelo organismo.
Há pessoas fáceis de obter sintonia e fazer amizades. Já outras não têm o dom da espontaneidade sem fingimentos.
Arguir alguém não seria de todo sábio posto que só podemos emanar para fora coisas que vêm de dentro__como um bom coração; sentimentos de compaixão; a boa educação que em tudo põe os temperos. Porque se uma situação não pode de imediato ser mudada, resta aguardar.
É melhor ficar calado que dizer bobagens. Aliás, do abuso dessas últimas é que procedem as más impressões. Como por exemplo: uma pessoa desleixada. A palavra tanto falada ou escrita não deve ser abusada. À medida que alcançamos degraus na evolução não podemos retroagir por besteiras. E se o excesso nisso é ruim também a seriedade por outro lado pode causar sérios danos. Ser o tempo inteiro formal demais é desperdício de tempo, saúde e dinheiro. Há situações e ocasiões para dizer isso ou aquilo.
A gente imagina que o malandro está na corda bamba e que o sério demais percorre um cabo de aço. Mas malabarismos à parte, embaixo está o chão e o risco de se espatifar ou o aplauso da platéia com o sucesso dos vetores.
A vida pode ser um circo ou uma guerra. Basta sair da boca impropriedades e estará pronto o fio da navalha. Vigia a língua! Para que não sofras pelas palavras.

Marcone Reis

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Utopia?!

Se declararmos algo impossível a nossa sombra será que a de outros também assim o é?!
Coisas irrealizáveis que hoje desfrutamos de jeito nenhum se pensaria a uns 100 anos atrás.
Divagações acerca do improvável se ainda o é como o teletransporte ou a viagem no tempo ou mesmo pelas galáxias constituem questionamentos de quanto tempo teremos para obter tais coisas?! Já pensou: conhecer a Energia de Deus ou do Cosmos?! Ou então ter vida eterna em carne?! E assim prosseguir indefinidamente na marcha que escolher sem os intrusos ou percalços das encarnações humanas?! São muitas perguntas e poucas respostas. De outro lado crer que algo seja impossível não é de todo ruim. Pelo contrário. Poupa energia que pode ser gasta em coisas do dia a dia. Por isso existem os “Grandes” objetivos para pessoas especiais. Aqueles que voam nas asas dos pensamentos. E há os medianos que pegam uma porção aqui e outra ali de conhecimento. Os braçais, cujo limite é a própria força física ou o possível. Aliás, esse último pensamento está mais para os cansados e abatidos pela vida __tal pensamento, que, aliás, denota sabedoria. Quando esgotados precisamos apenas do pouco e possível para nos curar. Mas o impossível é que nos move de degrau em degrau. E o repetitivo nos faz descobrir novas nuanças do aprendizado. Dessa forma não é possível prosseguir evolutivamente de maneira rápida e segura. As coisas precisam serem testadas e contestadas até à última potência. Não há nada que possa ir tão longe quando souber voltar ao seio da Terra. O ir e vir constitui um ciclo imutável. E somente poderá ir se souber vir. Num ciclo repetido e tão duradouro quanto menor a velocidade empregada na jornada.

Marcone Reis.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Justiça e/ou injustiça

Justiça de pleno termo não existe. O que há são aplicações de Leis com concessões a recursos lado a lado.
Justiça na certa deve ser o esquecimento das ofensas e o abandono ao perfeccionismo. Em termos humanos para se haver “justiça” uns têm que perder para outros ganharem. É a “Lei de Talião”? “Olho por olho, dente por dente?!” Não. E nem se poderia dizer que isso é justiça. É compensação pela falta ou erro alheio.
Quando queremos justiça almejamos algo que nos conforte. O tempo, talvez.
Antes de desejar justiça devemos aplicá-la a cada um de nós para que não nos tornemos reféns da injustiça também. Não façamos a conta dura que alguém pague e assim esteja nossa autoria. Nem que a vida amargurada que possamos levar tenha a mão dos outros por engano.
A justiça é um sentimento guerreiro. Mas nas sociedades civis devemos abandonar as competições e guerras porque sabemos que o mal feito a alguém não consertará outro e tornará o autor refém de um crime.

Marcone Reis

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"Há males que vêm para o bem"

Pode crer. Quanta energia por nós desperdiçada quando odiamos alguém que nos desaforou ou nos fez qualquer maldade?! Fizemos exatamente o que o “inimigo” circunstancial quis: estragar por completo nossa vida. Não colocamos em prática os ensinamentos de Jesus:__”Faça aos outros aquilo que quiserdes que eles vos façam!” Ou:__”Perdoai-vos uns aos outros como eu vos perdoei!” Ou mais recentemente pela Cientologia que cita: “duas regras para a felicidade: 1- ser capaz de aceitar qualquer coisa; 2- somente aplicar aos outros aquilo que eles podem suportar.”
Quando praticamos o exercício de amar alguém que nos odeia bloqueamos todos os maus pensamentos. Pergunta-me se é fácil fazer isso?! Todos sabemos que não! Então vamos praticar algo diferente: se eu não posso amar alguém que me odeia e me faz mal não vou entrar no jogo dele(a)! Vou é amar a mim mesmo! Cultivando bons pensamentos e sentimentos. Não vou me destruir entrando no círculo maléfico de quem quer que seja. Vou me construir. E me levantar quantas vezes forem necessárias! Essa idéia me basta.

Marcone Reis

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Esperança

Nunca deixe que morra a criança que existe dentro de você! Uma criança ainda que perca os pais e fique abandonada num orfanato sonha e não perde a esperança de encontrar dias melhores. Uma criança sempre brinca e sorri ainda que os adultos levem tudo muito a sério.
Sejemos solícitos em nossas vidas e tenhamos paciência e perseverança ainda que hoje não se enxergue nada no horizonte. Lembra que a cultura vem de uma semente que nasceu porque alguém a plantou, outro arou a terra, mais alguém arrancou o mato enquanto outros mais a adubaram.
A chuva vem do céu mas ainda que haja seca, esta não é para sempre. Nem para sempre serão dias chuvosos. Assim se alterna a vida entre a dor e a alegria. A doçura e os dias amargos. Tal a sina terrestre experimenta vez por vez os humanos. Não esqueçamos jamais que somos parte constitutiva deste planeta. As leis que o regem são as mesmas que se aplicam a nós. Somos o mundo. A mistura de todas as suas substâncias: água, ar, gravidade, minerais, inteligência dos princípios bio-físico-químicos. Todas as coisas estão em nós latentemente. E ora uma delas pode aflorar mais que as outras. Se não podemos mudar algo__aceitemos resignados, cultivando o sentimento de que cabe ao destino e à Mãe-Natureza nos prover como sempre a coube em toda a História dos seres vivos. A Terra nunca nos abandonou à própria sorte nem nos fará isso algum dia. Sejemos esperançosos e cultivemos a idéia de que o Tempo desvencilha toda e qualquer situação embaraçosa.

Marcone Reis

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Conceito

A definição de algo é sempre mais fácil que esmiuçar os vários graus e escalas de uma idéia-chave. A antonímia, se existe, é difícil descrever. A habilidade cognitiva humana e a decifragem de dados parece coisa de quem tem as setes chaves do poder. E só a este ou àquele é reservado valorizar ou desvalorizar algo. Neste mundo limitado ainda pela idéia de exemplos é fato que uns sigam à idéia de outros. Pressuposto de que poderiam escolher e esta facilidade lhes é dada pela Natureza. Nada anormal se até a lei da repetividade existe e se mantém. Nisso há uma escala de sorte. Se podemos nos apoiar nos bons exemplos que a Terra faz florescer também podemos seguir a própria vida sequizada no mais alto valor de caráter a seu tempo.
É fato que nenhuma Nação exuberante filosófico e economicamente esqueça seus antepassados. Nada de bom virá depois se não lembrarmos aquelas pessoas e fatos que exemplificaram nossa História. Estudar àqueles que nos antecederam nos permite compreender padrões de comportamento semelhante agora ou no porvir. Já que o Ciclo, uma Lei Imutável do Universo, é a regra básica. Mas a vida marcha. E nós pisamos ora aqui ora ali no chão de nossos antecessores.
Contabilizar todos os dados sobre todas as relações e produções nos garantia rever ou até mesmo antever fatos que se repetiriam. Nenhuma catástrofe ou coisa semelhante seria tabu a partir do pressuposto que antes já teria acontecido. Nós a aceitaríamos com resignação. Até mesmo a idéia de que o mundo vai acabar cairia por terra já que o nosso planeta passou por coisas muito piores num passado remoto em estágio de caos. A noção de fim vaga exatamente quando pessoas menos esclarecidas se vêem perturbadas por fatos no presente que nunca tinham visto antes.

Marcone Reis

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Função das leis

Sejam humanas ou divinas__seu destino é a libertação dos homens e mulheres. __Mas as leis não limitam?! Não é esse o dever delas?! E justamente por causa disso é que libertam os indivíduos. Ao lhes colocarem a noção do dever como princípio do prazer.
A lei está tal qual a dor. Restringe mas educa. Compele mas treina. É difícil de aceitar mas vem quase sempre tangida de responsabilidades e possibilidades.
A lei é o governo da razão. Precedida da dor ou o rume de suas consequências, tenta evitar o pior.
A função principal e sintética das leis é tornar cada indivíduo hábil e apto aos inter-relacionamentos. Aonde não há lei impera a ditadura o a libertinagem. Porque vista de ângulos opostos podem ser praticadas ora por um ou outro lado. As leis não dizem a todos os indivíduos:__sejam iguais! Elas sustentam exatamente as diferenças baseadas no senso comum de responsabilidade.
Toda e qualquer ditadura tenta igualar os indivíduos ou pô-los por baixo. Aí surgem as leis para exaltar as qualidades e diferenças.
Se todos os indivíduos do mundo fossem iguais não seriam livres nem felizes. A monotonia e o tédio reinariam. E para acabar com tudo era só preciso saber que nada mais precisaria ser feito__estava tudo pronto e por fim acabado. Já que nesse grau a única coisa que restaria a qualquer existência era retroceder ao momento inicial da própria evolução, aliás, destruição.

Marcone Reis