domingo, 30 de março de 2014

Globalização?!

Tentativa de robotização e produção em série de ideias, atitudes, comportamentos, culturas. Enfim, que todos sejamos iguais?! Mas devemos ser?! É conveniente?! Não! Já disse aqui no site o exemplo darwiniano sobre a força de uma raça e não as Forças de várias raças e culturas?! Apoiadas na competição, equilíbrio?! E dotadas de diferenças que não são barreiras ao progresso mas mantenedoras do status: __olha isso que estou fazendo?! É diferente de você?! Não é como você faz nem talvez como você vê mas como pode ser?! Pois só conseguimos nos enxergar, não pela igualdade, mas pela diferença. O viés da igualdade dá certeza absoluta que se está no caminho certo, enquanto a diferença aponta dúvidas e suscita interrogações. Enquanto a globalização tenta padronizar tudo, o multiculturalismo reforça as diferenças. Sabores diferentes e perspectivas diversas pelos órgãos dos sentidos são necessários para a sobrevivência da espécie humana. Marcone Reis

domingo, 23 de março de 2014

Vontade e paixão pelas coisas

“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio que eu moverei o mundo?!” A alavanca é a vontade e a perseverança, enquanto o ponto de apoio é a paixão. Em outras palavras, é preciso ousar ou tentar se fundir com a obra. Coisa que demanda sempre a morte de outra. Como assim?! Quando nos doamos de corpo e alma a uma causa, objetivo, não sobra tempo e atenção adequados para outras coisas, então, estas, se não morrem, definham em nós. Embora possamos ser polivalentes e fazer várias coisas ao mesmo tempo, só a integralidade em outro projeto poderia torná-lo viável num tempo hábil. Tempo em que se deve correr antes que outros lancem a ideia que tu tens. Nesses tempos em que nem nossas roupas íntimas são secretas de satélites e internet, usar computador para fazer algo não parece boa ideia. O computador deve ser a ferramenta última de publicação. Métodos arcaicos de anotação, como cadernos de papel, são essenciais. Porém, é necessário que se faça backups do que for publicado. Então surge o CDR e o DVDR, na hipótese de incêndio, enchente e outras pragas. Infelizmente, mesmo que um projetista use um computador somente sem internet, dispositivos espiões instalados e configurados em navegadores e programas estão coletando informações offline. Quando você ligar na internet, tudo ou quase será enviado para servidores. Marcone Reis

domingo, 16 de março de 2014

Importa o usufruto

Em agosto de 2010 entrei num consórcio para comprar um sítio. Somente em 2012 consegui, após várias agruras, fechar o negócio?! Só falta agora pegar a baixa de alienação e registrá-la em cartório, porque a terra foi quitada. Tinha um dinheiro e como a prestação estava subindo muito, calculei que ao final, o saldo devedor estaria em mais de 300.000 reais e a prestação em 800,00 R$?! São 05 alqueires de terra com 03 córregos dentro, perfazendo uma enorme área de preservação permanente(APP), com ainda mais 20% de reserva legal em terra?! Tudo isso poderia inviabilizar a terra se dela eu vivesse. Devido à vocação natural de aclive, floresta e formações arbustivas, pensei em criar abelhas. Tem até um brejo bem grande, motivo pelo qual tentei montar um processo ambiental para fazer um lago artificial com captação por gravidade natural através de mangueira por um córrego mais acima, a fim de oxigenar a água do tanque. Infelizmente o processo fôra arquivado pois no mapa constava barramento de curso de rios, o que é proibido ou quase impossível de conseguir. Havia compensação de área junto à reserva legal pois no papel constava APP's. Um barramento nada mais é que a interrupção de um rio ou curso d'água a fim de represá-la. A engenheira municipal daqui, não a do IEF, perdera seu recém-nascido. E pra piorar, fôra exonerada do cargo. Dias atrás chegou um ofício do IEF dizendo que se eu desistira do processo da lagoa, o mesmo seria arquivado. Duas pontes para fazer?! Uma entre vizinhos não confrontantes?! Outra eu ia manilhar com um confrontante?! Tudo por minha conta. Só as licenças ambientais seriam de responsabilidade da prefeitura?! Isso para ter acesso à terra. E o ruim é que a estrada teria que passar justamente por uma área de APP, margeando o córrego maior. Licenças particulares, nesses casos, são difíceis. Outro problema fica por conta da estrada para chegar lá: mata-burros quebrados?! Beira de precipícios?! Morros íngremes?! Enfim, uma verdadeira aventura digna de um “Indiana Jones”?! Resolvi pensar diferente. Até vender. Mas o preço tá ruim. Então eu poderia entrar com aqueles 05 alqueires como reserva de outra terra maior que adquiriria com a venda de minha casa na cidade. Morar na roça sempre foi meu sonho de adolescente. Atualmente, não penso mais assim, embora passar um ou outro final de semana seja bom. Mas lá nem casa tem?! Então, matutando, cheguei à conclusão que eu simplesmente poderia comprar, não uma fazenda ou um sítio, mas uma pequena chácara com uma estrada de acesso melhor e uma topografia menos acidentada. Um alqueire são 03 hectares?! Cada hectare são 10.000 metros quadrados. Então se eu comprasse 0,1 hectare ou 1000 metros quadrados à beira de uma reserva legal, também poderia criar abelhas, sem o intuito de possuir. De ter que trabalhar de segunda a domingo para sustentar quilômetros de cerca ou dezenas de hectares de pastagens limpos?! Eu poderia construir uma casa?! E ir pra lá final de semana?! Possuir pra quê?! Se compensa é o usufruto?! Andar sem limites?! Agora só falta achar o parente, amigo ou inimigo que queira me vender 1000 ou 2.000 metros quadrados?! Marcone Reis

domingo, 9 de março de 2014

Pra começar

Em 1986 enquanto cursava a sexta série do ensino fundamental, obtive 24 notas vermelhas na caderneta escolar. Lembro bem disso, pois no ano posterior queimei a caderneta de tanta raiva por tempo perdido. Notas vermelhas significavam que a pessoa não conseguiu tirar o mínimo de pontuação para passar. Em consequência disso, naquele ano, fiquei de recuperação em três matérias: Biologia, Matemática e História. Na recuperação entre 12/1986 e 01/1987 dei o máximo de mim para estudar, a fim de que o ano não ficasse perdido. Tinha certeza que havia passado. Dia do resultado: “__reprovado!” Lágrimas se escorriam dos meus olhos feito um rio. Lembro que um colega meu também não passara. Pra me consolar, ele que também chorava, me disse: “__ano que vem a gente consegue!” Mas foi bom aquele pé na bunda que levei da escola. Nos anos posteriores me tornei um dos melhores alunos. Além disso, fiz muita bagunça na sexta série com os maus colegas. Em 1986 minha rotina era chegar da escola com os cadernos embaixo do braço e jogar em cima da cama. Eu me sentava atrás junto com a turma do fundão, os baderneiros. Lembro que na ocasião, por causa do congelamento de preços, as balas de maçã verde mastigáveis estavam muito baratas. Eu ia num armarinho aonde vendiam, perto do barraco aonde eu e minha família morávamos. Barraco bem situado até. Ficava no centro de Itapecerica/MG, nos fundos de uma casa. Eu comprava 100 balas por um preço ínfimo. E as mascava. Isso me custara várias cáries que eu tive até 1997, quando por função do emprego que tenho até hoje, consegui pagar um dentista para não perder alguns dentes. Mês passado, fevereiro de 2014, comecei a frequentar a faculdade semipresencial, curso licenciatura em História. Comecei a baixar alguns PDF's referente às matérias do curso. Mas resolvi, primeiro, ler e estudar os livros da Faculdade para depois aprofundar. Depois de 22 anos de formado no segundo grau do ensino médio, recomeçar de novo não é fácil. Às vezes leio e nada entra na cabeça. Ainda mais com os automatismos do Windows e da internet, e suas abstrações?! Resolvi por conselho de minha esposa, resumir o que estivesse lendo. Lembro, quando estudava, de 1987 até 1989, ser totalmente à base da decoreba a minha forma de passar nas matérias. Cada notaço?! Até as vírgulas, acentos e pontos eu sabia. Mas o ruim disso é que uma semana depois eu não sabia quase nada. Era tudo automático, como se eu mesmo escrevesse na minha lousa mental e as intempéries fossem lá apagando?! Eu era extremamente disléxico e difuso em meus pensamentos. Em 1990 por força de uma convulsão e remédios barbitúricos, os ventos mudaram. Passei a interpretar e até a tirar 10 em matemática?! Fato que só acontecera comigo em 1982, quando cursava o primeiro ano primário. Mas voltando ao tópico em que quero chegar, o resumo, pressupõe interpretação. Busca de palavras e períodos chaves do aprendizado. Isso porque a escrita mecânica força não só a confugação correta de palavras mas uma forma primaz de aplicar ao papel a arte peculiar de cada um. Desenvolver os potenciais latentes de cada qual e atua na psiquê, como degraus evolutivos da escrita, interpretação, resumo e aprendizado. É dessa forma que pretendo lecionar, depois de formado, caso não haja diretrizes contrárias. Esmiuçar um texto é como desmontar um quebra cabeça, conhecendo as peças. Se isso não for feito como nos laboratórios, não se pode querer que o aluno aprenda. Marcone Reis

domingo, 2 de março de 2014

Balança?! Gangorra?!

Todas as criaturas humanas são um somatório de ambiente, pensamentos e sentimentos. O ambiente atual predominante é o tecnológico e científico. Isso seria o mesmo que dizer que estamos cada dia mais sob o signo da maçã. Esta que nos dera ciência pelo “roubo” e nos tirara da ilusão infantil em que nos encontrávamos. Seria o signo do mal ou o simples fato de não temermos mais as vozes dos trovôes?! Tornarmo-nos-emos auto-suficientes?! Totalmente?! Não!? “Vós sois deuses!” Não era apenas um cafuné nos discípulos e seguidores de Jesus! Mas note que tanto na matéria escura sideral quanto na alma derivada daquela substância, é preciso atacar o que não “presta” ou se julgue assim para subir. Enquanto a elevação parece uma fuga do que rivaliza, atua como um centro de gravitação e manutenção, sendo o mantenedor, por princípio, da questão visceral das coisas. Como descrito aqui no site, que nos tornamos semelhantes ao que atacamos, observando os golpes, esquivando deles, fazendo do adversário não somente o algoz, mas o melhor mestre ou o melhor aluno. A vida assim, se precipua no único caráter que podia ter: de mostrar algo além da encenações e dramas diários. Estamos todos aqui na Terra para não somente coabitarmos, mas ajudarmo-nos uns aos outros, fazendo exatamente o dever de casa de cada país. Sabendo que as diferenças conjugam a balança. E sob o signo do medo, da desconfiança e do terror vive desde outrora a Terra. Não deveria ser assim?! Desse jeito é melhor! Enquanto houver medo, respeitarmo-nos-emos. O excesso de confiança de uma raça pode ser a sua ruína. Um critério que devemos sempre lembrar é o da flexibilidade?! Não seria essa regra terrena uma proteção?! Marcone Reis