sábado, 14 de setembro de 2013

Canibalismo

Já viu algum bandido ou marginal ser invejado?! Só se ele causar muita admiração positiva das pessoas. Do contrário, será desprezado. A inveja não vem da ideia de querer ter o que o outro(a) tem, mas querer ser o que ele é. Ocupar seu lugar. Roubar seu brilho, sua inteligência. Para todo despeitado está o epiteto: faça melhor do que eu ou seja igual a mim. Mas quem disse que o invejoso se contenta em ser igual ou superior a outra pessoa?! Ele quer ofuscar a luz do outro(a). Apagar suas obras. A inveja é o disfarce do ciúme e do ódio. Sendo este último a vontade de revidar ofensas, a inveja nada mais é do que o rancor que outra pessoa manifesta ou sente por ver a bondade, o brilho, a inteligência que o outro(a) tem. Não podendo ter uma relação íntima com o invejado, seja sexual ou amorosa( o que anularia aquela situação), passa a competir de forma desleal. Assim, o invejoso é um ofendido pela bondade que outro tem e manifesta. O invejado é um duplo injustiçado. Esforça para praticar o bem e é mal interpretado em suas atitudes e obras. Que pena. O invejoso tem um emblema: __desista de quem você é! No que depender de mim você vai desistir! Conquanto os admiradores do invejado lhe empurrem ou digam: __vá em frente! Queremos seu sucesso! Marcone Reis

domingo, 1 de setembro de 2013

Trabalho

Não é só o exercício da força bruta. Nem a aplicação de grandes ordens. Qualquer coisa que ocupe a mente, mesmo sem o exercício físico, é trabalho. Sendo a expressão do fruto humano, podemos dizer e afirmar que o estudo e até o lazer e o sono estão no seu alcance. O trabalho compreende não somente ele em si, mas seus preâmbulos e preparos. Imaginar se quem vai realizar uma tarefa não verifica antes as ferramentas e os materiais necessários à sua execução?! Assim, uma vida regrada na boa alimentação, leitura, lazer, descanso, higiene, amor-próprio, segurança, habitação, transporte e todas as nuanças necessárias à realização do trabalho, são a estes pertinente. Mas vivemos para trabalhar?! Poderiam perguntar. Na verdade, um sustenta o outro e o mundo. Nossas relações com as coisas são baseadas em trocas. Acho estranho quando por demais natural dizemos que “ganhamos dinheiro”?! Realizamos é troca de serviço por moeda. Essa troca é tão intrínseca que poderia substituir o formato-troca bens-dinheiro. Já que não havendo trabalho não há bens nem dinheiro. Tanto o bem quanto seu equivalente, o dinheiro, existem por causa do trabalho. Marcone Reis