domingo, 17 de agosto de 2014

Cosmo cooperativo

Especula-se que o Universo surgira do que sobrou da aniquilação entre a matéria e a antimatéria. Esta última, aliás, não é o nada ou o invisível, mas energia contrária a tudo o que é matéria ou existência. Quando as duas se aniquilam, produzem grandes quantidades de energia luminosa. Não creio muito na antimatéria. Para ter efeito, ela teria que fazer parte da matéria?! Mas se fizesse, mesmo que num estágio latente, como princípio destrutivo relativista, como foi descoberta?! Ou se foi, porque suas cargas são ínfimas?! Será que a reação de aniquilamento quando do Big-bang criou estruturas que expurgaram quase que totalmente a antimatéria?! É uma hipótese?! Na fundamentação dualística e não duelística, não cabe o prenúncio de anti como princípio destruidor. Até porque o princípio dual foi gerado pelo Universo atual, mas na forma de ciclo, cooperação, mutação, transmutação. Nunca no aniquilamento. Marcone Reis

domingo, 27 de julho de 2014

Aprendizados em crises

Temos visto com apreensão a crise na Ucrânia. Não por temer uma explosão de violência, mas por uma coisa que se chama abertura de precedentes. Países que deviam ser exemplos como os grandes no mundo não devem nem podem agir de forma ditatorial. Isso porque os menores costumam imitar os mais fortes. A coerção diplomática nesses casos se faz preponderante. Numa bria, quem aparta e dilui um conflito, explicitando as consequências funestas que podem dar bobagens e picuinhas antigas, mas na forma de amizade e respeito aos dois lados divergentes, é uma questão salutar. Aqui vale demais a lição do professor de História que tive:” seu direito termina aonde começa o direito do outro.” Pois o que passar disso já é crime e contraria todas as disposições, não apenas contratuais e de direito, mas também humanitárias e de equilíbrio e manutenção do planeta. Algumas divergências acontecem. Mas quando a gente explica a importância de não abrir brechas para acontecimentos piores e enleva a responsabilidade dos envolvidos num conflito na paz mundial, ressaltando-lhes a importância que têm no mundo, as coisas podem se apaziguar. Marcone Reis

domingo, 20 de julho de 2014

A seca?!

Estive pensando no problema?! Se persistir a médio ou longo prazo?! A solução definitiva é a construção de antenas HAARP e antenas Escalares. Enquanto não se faz, tem que se economizar água. Trocar dispositivos antiquados de vasos sanitários que consomem 20 ou30 litros de água em cada descarga pelas que consomem 06 ou 03, conforme seja fezes ou urina a descartar?! Água de lavadora poderia também ser usada através de balde. Pena que esta têm pouca duração?! A não ser que se acrescente desinfetante ou água sanitária na água, que após 02 dias, apresenta um cheiro de podre?! Fazer barragens nos rios de forma contrária à correnteza. Se faz um corte numa baixada de forma que a água recue para esse buraco que vira uma lagoa?! Num estágio mais crítico, perfurar cisternas em baixadas ou várzeas às margens dos rios. Isso porque aonde há um rio perene externo sobre a terra há outro embaixo da terra. Se o de cima secar, há o de baixo por um período. Se ele secar há os depósitos embaixo das rochas?! Isso são questões paliativas. Não é a solução definitiva. Se a seca perdurar por uns 04 ou 05 anos o jeito vai ser migrar para o Norte ou Centro-oeste brasileiros. A água por aqui vai valer mais do que ouro?! Marcone Reis

domingo, 6 de julho de 2014

Suspeições

Algumas religiões acreditam que reencarnamos em animais. Mas isso não é verdade. Viemos deles. De sua evolução racional, emotiva, que fôra capaz de criar um princípio gerador de inteligência. Passível de ressurgir em humanos ou evoluir em macacos. Fôra assim com os dinossauros e seus sucessores. É assim com os animais atuais. Daí fico me perguntando se a criação de animais em larga escala para consumo humano também não alimentaria a sêde de mais e mais espíritos humanos a surgirem?! Desta feita, a reencarnação ficará cada vez mais rara ou acelerada na sua evolução. Por outro lado, o contato afetivo e amoroso com os animais domésticos poderia lhes despertar cada vez mais cedo o princípio da alma. Tratar-lhes bem ou tratar-lhes mal são duas coisas a se evitar. Mas como fazer, então?! Se não comemos, poderemos virar comida?! Mas acho que comer tem sua função fisiológica, que além da simples caça por prazer?! Armas ou dispositivos climáticos para fazer um tempo bom em qualquer lugar do planeta se tem. Isso poderia permitir a manutenção atual, tanto da reencarnação dos que viveram quanto dos que estão surgindo. Mas e depois?! Inventaríamos outro planeta?! É claro que isso não acontecerá agora. Talvez por lá tenham descoberto outro planeta, ou lua, como Titã, com pressão adequada para o desenvolvimento e evolução. A ideia mais plausível é que a reencarnação passa a ser a coisa mais distante. Tendo os espíritos a compreensão da civilidade, da dualidade e da permuta como dons divinos, se absterão das animosidades__causa primordial das reencarnações. Além disso, o nivelamento ditatorial é coisa bôba. Valemos pelas diferenças e não pela igualdade. Marcone Reis

domingo, 29 de junho de 2014

Maior dádiva

O sentimento é a alma da razão. Esse desenvolvimento que se deu ao longo da evolução dos animais é e foi um fator preponderante na aquisição de um perispírito ou alma. Mas o sentimento não existe por si só?! Ele é o resultado da percepção pelos órgãos dos sentidos, quer seja o tato, olfato, o paladar, audição e visão?! Então, podemos dizer que sem sentir, a razão não seria nada do que é, hoje. Pois foi através da repetição, da dor e da imposição de limites, que pudemos vislumbrar o estágio atual da humanidade. Máquinas podem fazer o que fazemos?! Até podem, porque foram codificadas para isso, através das inteligências vividas e sentidas. Mas cada ser humano é uma experiência única no desenvolvimento das habilidades dos sentidos ou o contrário, do cérebro, pelos sentidos. A percepção única sensorial é a maior herança que nos foi dada por Deus. Diferentemente dos seres inorgânicos que estão privados desses sentidos transcendentes, ainda que eles formam equilíbrio, coordenação e possam formar reações inteligentes, a vida se vislumbra como a maior dádiva já concedida à criação. Marcone Reis

domingo, 22 de junho de 2014

Antes e depois da escrita

É sabido no meio científico que o cérebro humano apresentou poucas conquistas de 35.000 anos para cá. Estava naquela época o mesmo tamanho, tanto em volume como em peso; órgãos dos sentidos, órgãos fonadores. Se bem que os humanos não tinham nenhuma escrita. Se comunicavam por sinais e urros. Viviam pouco. Entre vinte e 30 anos. Suas vidas eram direcionadas única e exclusivamente para sobreviver num ambiente hostil em que mal sabiam se dia seguinte estariam vivos. Com o passar do tempo, a abstração e necessidade de marcar acontecimentos foram se tornando algo necessário. Surgiram as inscrições nas rochas. Mais tarde, foram a vez dos objetos serem moldados por símbolos. Mesmo os de barro. Fico pensando se aquele homem sucessor do Neandhentalensis, não era capaz de aprender como nós?! Talvez não tivesse nossa rapidez porque ela vem do treino desde criança?! Eles seriam como crianças intelectualmente a nível do surdo, quase. Já que num primeiro momento, nada compreendiam, além de apontar ou pular feito macacos. Natural de sua dotação de sobrevivência. Que milagre, então, transformou o “Troglodita” das cavernas no homem atual?! Resposta: a escrita! Sem escrever ainda seríamos as crianças não-sabedoras de outrora. Surgida há dez mil anos atrás, fez com que o homem parasse de dar voltas e começasse a andar progressivamente. Pensando o que havia escrito?! O que escrevera os outros?! O que escreveram sobre ele mesmo?! A História pode ser dividida em duas. Em antes e depois da escrita! Este marco visceral no caminho da humanidade a colocou de encontro a conquista de sua sobrevivência e manutenção. Norteada agora sobre experiências passadas ruins, pôde conjecturar um provir de acordo as suas necessidades. Ainda que o ciclo insista em vir, na base de sua compreensão de que nada acaba mas recomeça, alarga sua compreensão acerca das possibilidades. Marcone Reis

domingo, 8 de junho de 2014

Pluralidades

Estamos vivenciando cada vez mais a exaltação das diferenças e a pluralidade dos significados, conquanto a globalização force a barra. Quando experimentamos modificar os outros ou torná-los parecidos conosco, mesclamos ideias e sentimentos ou rivalizamos. Acontece que nesse mundo de hoje em que as pessoas estão conformadas com o Sistema de coisas, ser diferente e criticar o desigual ao que seria ideal, parece crime?! Cadê a inclusão?! Ou o respeito à pluralidade?! Nesse ínterim, fica a questão: o que é certo?! O que é errado?! Se é tácito e implícito o meu direito de discordar, já não me cabe o direito de julgar. Ainda que tenha méritos. Pois a mim cabe,e somente a mim, a jurisdição pessoal, conquanto minhas ideias se alonguem mundo adentro?! Mas já repararam que boas ideias são como sementes?! Uma vez publicadas voam como dentes-de-leão para onde o vento leva?! Como diz o ditado japonês: “duas coisas significam fraqueza__calar quando é preciso falar, e falar quando é preciso falar!” Mas é preciso saber a diferença. Esta alude a todas as pessoas sem distinção. E se a mim cabe o poder de escolha desse ou daquele, baseados no critério de que darão o melhor, não me macula a consciência se, lá aonde estiver, estejam fazendo coisas erradas ou não conforme as leis?! Eu despertei o melhor de mim?! Fiz o que pude?! Eu me guardei para o bem na sã consciência do dever cumprido. Isto me basta! Marcone Reis

domingo, 25 de maio de 2014

Sonho humano?!

Quando eu me aposentar vou dormir até tarde?! Quando eu me aposentar, vou ter tempo pra tudo?! Vou viajar?! Quem ainda não fez essas perguntas?! E durante o transcurso dos 35 anos de contribuição à previdência se matou de trabalhar?! Vivendo quase como escravo?! Numa competição acirrada com os colegas de trabalho?! Com os vizinhos pelo melhor carro?! Casa mais bonita?! Roupa ou sapato melhores?! Às vezes me pergunto se não era melhor viver como os índios?! Casa de palha e barro?! Chão batido?! Viver da pesca, caça, coleta e cultivo de algumas verduras e frutas?! Só que onde e como comprar remédios?! Em farmácias comunitárias?! Ora que precisar de operação?! Vai pelo SUS?! Muitos bens materiais ou poucos, sugerem impostos e preocupações em manutenção de toda ordem. E isso gasta dinheiro. Quanto mais envolvido em bens materiais mais o ser humano tem que se tornar escravo deles. E eu penso: o sonho de aposentar não é uma condição fisiológica animal de dormir ou descansar após comer ou se esforçar para obtê-lo?! Só que nosso esforço em obter coisas não se trata só de alimento, mas de todo um conjunto de estruturas a nos deixar maravilhados e hipnotizados. Essas outras coisas consomem mais que 50% de nossa renda. Logo, se trabalhássemos a metade, estaríamos cumprindo nossa função de manutenção alimentar, desenvolvendo o sistema muscular, psicomotor e toda a fisiologia do metabolismo?! Mas quem quer?! Alguém aceita?! Algum governo topa?! Ninguém quer menos e sim, mais?! Marcone Reis

domingo, 11 de maio de 2014

A realidade atual

Quando ocorreu a primeira e a segunda guerra mundiais, os governos, povos e instituições estavam extremamente ligados aos critérios de Auguste Comte, Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber … entre outros. Alguns, afirmando o sistema capitalista e industrial daquela época. Outros, como Marx, descendo literalmente o cacete na essência da mudança da vida no campo para a cidade. Atualmente, vivemos algo parecido ao Apocalipse ou à terceira guerra mundial. Enquanto os religiosos anseiam a vinda de Jesus e o fim de tudo, lembrando o nazi-facismo , os ateus acreditam ou conjecturam que algo não está certo. E o que está acontecendo?! Isso tudo é fruto da imaginação e desejo humanos. Se se faz apologia ao que não presta, quem irá pensar positivamente?! O que plantamos há de colhermos. E não adianta pensar que esse mundo vai acabar?! Não vai! Já teve hecatombes muito piores e ele continua aí, majestoso. Resta pensar que rumos vamos tomar?! Ou ficarmos relegados à margem do que está acontecendo ou no seu redemoinho esmagador?! Aonde fomos parar?! O que estamos plantando?! A terra é fértil?! E essa fertilidade se refere intrínseca a si mesma! Que daqui fazemos as coisas e aqui vamos pagar todas elas! Marcone Reis

domingo, 4 de maio de 2014

Historiografia: primeiras impressões

Atualmente estou cursando a licenciatura em História, nível universitário. E uma das questões por demais importantes trata-se da Historiografia, que é “história da História”. Como essa vem se desenvolvendo?! A meu ver, embora haja discordâncias, a apresentação de um fato ou acontecimento para o aluno sem minúcias, pormenores e circunstâncias envolvidas não passa mais que uma lei imposta pelo Estado. Não podendo compreender, como vai aprender e adquirir um senso crítico?! A História pareceu uma religião. Era preciso acreditar pura e simplesmente no que era apresentado, ainda que mantivesse, a nível do historiador e sua interpretação, um grau de veracidade. Mas como relacionar essa História com o momento atual?! Em que os estudantes possam se colocar nos papéis de algozes, heróis, protagonistas ou figurantes para que possam efetivamente aprender criticamente?! E não ser uma Ciência, nesses tempos de citicismo, tão desacreditada?! Como se confundisse com a Estória?! Se os alunos não puderem imaginar como se vestiam as pessoas, como era o ambiente, como pensavam, não irão jamais aprender História. Aprenderão por uma semana, na base da decoreba. Vejo três grandes desafios atuais para a licenciatura: inclusão; historiografia e transversalidade das disciplinas. Porque História engloba tudo o que há?! Eu que achava o curso de Direito o mais difícil por ter sempre o que estudar, estou embasbacado, porque vou ter que não somente ver o momento presente, mas tudo o que aconteceu antes, em todas as disciplinas, para ter uma visão e compreensão o mais alargada possível?! Tá bom?! Para quem sempre gostou de desafios e do impossível, é um bom começo?! Vou conseguir?! Não sei?! Marcone Reis

domingo, 27 de abril de 2014

Circo

Significa circunferência ou ciclo. Malabarismos, ilusionismos, palhaçadas, teatro, faz-de-conta e todas as outras formas estão sintetizadas muito bem pelo circo. A vida, aliás, é um circo! Quem não vê assim, não lhe degusta o melhor grau. Amparados no desejo formal e na seriedade das coisas, não damos conta que o desenrolar, por mais que se segure, por mais que se cabreste, tende a afrouxar. E este papel de sério está também no circo. Mas o que acontece se todos passassem a brincar?! Depende do quê?! Por exemplo: se sou igual uma criança que brigo com a outra mas dia seguinte peço as pazes e brinco de novo porque brincar e se divertir é muito melhor que ficar remoendo angústias, emoções negativas, orgulho?! Então estou no passo certo de uma vida mais regrada. Mas toda regra há exceção, certo?! E que quase ninguém aceita ser palhaço?! Fazer divertir os outros é tarefa para poucos. Embora na vida a maioria chacoteia uns aos outros. Isso de desdenhar, por para baixo é bem típico da humanidade em geral. A manota não deve ser vista como um ato de desaforo. Até porque se alguém o faz é porque quase sempre está numa situação privilegiada a quem escarnece. Lembremos disso, ao invés de tentar se vingar por outros meios. Já que na situação de cada qual só pode estar ele(a) mesmo(a). Marcone Reis

segunda-feira, 21 de abril de 2014

“Penso, logo existo!”

É uma constatação egocêntrica da realidade. Vivemos sempre para afirmar, ao contrário do que diz a frase: “não sou, estou!”. Conquanto nessa última seja a relatividade das coisas uma expressão e uma enganação. A cada dia a mais é um a menos. A vida não é uma reta mas um círculo aonde se anda na descida ou na subida conforme o grau de obras. Tanto a negação da realidade e sua contextualização enganosa quanto a afirmação do eu, são parte do dualismo telúrico. Nada posso fazer se não me afirmar ou historicizar uma ideia ou pensamento, atitudes ou valores. Enquanto nessa conduta está irrevogavelmente como premissa a negação do mundo. É, na verdade, uma luta interna sobre quem domina ou aceita o quê?! Se afirmo as coisas como são, tenho um declínio a aceitá-las e fazê-las sobrepor à minha ideia majoritária de auto-afirmação própria e negação do resto. Se as nego, tenho uma dotação grave no sentido egocêntrico da existência. Nessa medida, passo a pressupor e a coordenar as coisas sob minha ótica direcional. Conquanto meu ângulo de visão possa ser o mais alargado possível, me coloco como solução ou que todo problema o tenha, bastando apenas compreendimento, estudo, análise e uma boa dose de mergulho fundo nas coisas. Nesse caso, seria mais correto dizer que o ser compreende, ainda que de forma crítica e resistiva, as relações do mundo. Faz parte delas enquanto tenta as anular, sobrepor, entender, consubstanciar, apor apêndices e conotações diversas. Tanto negar quanto afirmar, tem para o ego um forte simbolismo. É uma questão meramente circunstancial e temporal. Podendo variar e muito conforme o ambiente e as características psicossociais do indivíduo. Marcone Reis

domingo, 13 de abril de 2014

O Fogo

Na ancestralidade remota, ele representava a vida. Quem o tinha, era capaz de se aquecer no frio, de se defender dos predadores e assar carnes para comer. Vocês podem muito bem ver isso no filme: “Guerra do Fogo”. Na África antiga, as moradas eram contadas como fogos. O nosso sol é uma grande bola de fogo. Enquanto ele existir, vai haver vida na Terra. Este planeta também é uma bola de fogo de menor poder. Sua superfície foi se esfriando ao longo do tempo. O fogo ou calor espalha os reagentes, obrigando-os a novas interações. Nesse sentido, podemos dizer, que sem fogo, não há transformações ou evoluções. Nossos fogos ou corpos-espírito necessitam de calor. Seja afetuoso. De realização. Ou pelo simples fato da chama da vida, que não se apaga e quer interagir, mesmo subconsciente. Mas todo fogo consome um combustível?! E tem uma durabilidade quase eterna, na cifra dos bilhões de anos?! Seria a alma eterna?! Enquanto houver o motivo centralizador em si mesma?! Vejamos o fim último das estrelas, que se tornam campos gravitacionais enormes?! Ou sua explosão?! Estaria a alma humana sujeita a tal catástrofe lá na idade longínqua?! Talvez não. É decerto que não. Precisando apenas reencarnar para interagir e adquirir outros motivos ou causas de evolução, estaria sempre viva! Mas o sol vai explodir daqui a 05 bilhões de anos?! Não restará nada ao seu redor por um bom tempo?! Acostumados a morrer e a viver menos que 100 anos, isso nem assusta as almas muito?! Mas aonde estaríamos longe da gigantesca hecatombe que aqui ocorrerá?! Isso é um mistério a propor várias conjecturações. Como se nós fôssemos da época dos dinossauros, com aquele senso comum aos animais, que é o de sobrevivência. Hoje mandamos na Terra! Quiçá num futuro remoto, no Universo!? Marcone Reis

domingo, 30 de março de 2014

Globalização?!

Tentativa de robotização e produção em série de ideias, atitudes, comportamentos, culturas. Enfim, que todos sejamos iguais?! Mas devemos ser?! É conveniente?! Não! Já disse aqui no site o exemplo darwiniano sobre a força de uma raça e não as Forças de várias raças e culturas?! Apoiadas na competição, equilíbrio?! E dotadas de diferenças que não são barreiras ao progresso mas mantenedoras do status: __olha isso que estou fazendo?! É diferente de você?! Não é como você faz nem talvez como você vê mas como pode ser?! Pois só conseguimos nos enxergar, não pela igualdade, mas pela diferença. O viés da igualdade dá certeza absoluta que se está no caminho certo, enquanto a diferença aponta dúvidas e suscita interrogações. Enquanto a globalização tenta padronizar tudo, o multiculturalismo reforça as diferenças. Sabores diferentes e perspectivas diversas pelos órgãos dos sentidos são necessários para a sobrevivência da espécie humana. Marcone Reis

domingo, 23 de março de 2014

Vontade e paixão pelas coisas

“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio que eu moverei o mundo?!” A alavanca é a vontade e a perseverança, enquanto o ponto de apoio é a paixão. Em outras palavras, é preciso ousar ou tentar se fundir com a obra. Coisa que demanda sempre a morte de outra. Como assim?! Quando nos doamos de corpo e alma a uma causa, objetivo, não sobra tempo e atenção adequados para outras coisas, então, estas, se não morrem, definham em nós. Embora possamos ser polivalentes e fazer várias coisas ao mesmo tempo, só a integralidade em outro projeto poderia torná-lo viável num tempo hábil. Tempo em que se deve correr antes que outros lancem a ideia que tu tens. Nesses tempos em que nem nossas roupas íntimas são secretas de satélites e internet, usar computador para fazer algo não parece boa ideia. O computador deve ser a ferramenta última de publicação. Métodos arcaicos de anotação, como cadernos de papel, são essenciais. Porém, é necessário que se faça backups do que for publicado. Então surge o CDR e o DVDR, na hipótese de incêndio, enchente e outras pragas. Infelizmente, mesmo que um projetista use um computador somente sem internet, dispositivos espiões instalados e configurados em navegadores e programas estão coletando informações offline. Quando você ligar na internet, tudo ou quase será enviado para servidores. Marcone Reis

domingo, 16 de março de 2014

Importa o usufruto

Em agosto de 2010 entrei num consórcio para comprar um sítio. Somente em 2012 consegui, após várias agruras, fechar o negócio?! Só falta agora pegar a baixa de alienação e registrá-la em cartório, porque a terra foi quitada. Tinha um dinheiro e como a prestação estava subindo muito, calculei que ao final, o saldo devedor estaria em mais de 300.000 reais e a prestação em 800,00 R$?! São 05 alqueires de terra com 03 córregos dentro, perfazendo uma enorme área de preservação permanente(APP), com ainda mais 20% de reserva legal em terra?! Tudo isso poderia inviabilizar a terra se dela eu vivesse. Devido à vocação natural de aclive, floresta e formações arbustivas, pensei em criar abelhas. Tem até um brejo bem grande, motivo pelo qual tentei montar um processo ambiental para fazer um lago artificial com captação por gravidade natural através de mangueira por um córrego mais acima, a fim de oxigenar a água do tanque. Infelizmente o processo fôra arquivado pois no mapa constava barramento de curso de rios, o que é proibido ou quase impossível de conseguir. Havia compensação de área junto à reserva legal pois no papel constava APP's. Um barramento nada mais é que a interrupção de um rio ou curso d'água a fim de represá-la. A engenheira municipal daqui, não a do IEF, perdera seu recém-nascido. E pra piorar, fôra exonerada do cargo. Dias atrás chegou um ofício do IEF dizendo que se eu desistira do processo da lagoa, o mesmo seria arquivado. Duas pontes para fazer?! Uma entre vizinhos não confrontantes?! Outra eu ia manilhar com um confrontante?! Tudo por minha conta. Só as licenças ambientais seriam de responsabilidade da prefeitura?! Isso para ter acesso à terra. E o ruim é que a estrada teria que passar justamente por uma área de APP, margeando o córrego maior. Licenças particulares, nesses casos, são difíceis. Outro problema fica por conta da estrada para chegar lá: mata-burros quebrados?! Beira de precipícios?! Morros íngremes?! Enfim, uma verdadeira aventura digna de um “Indiana Jones”?! Resolvi pensar diferente. Até vender. Mas o preço tá ruim. Então eu poderia entrar com aqueles 05 alqueires como reserva de outra terra maior que adquiriria com a venda de minha casa na cidade. Morar na roça sempre foi meu sonho de adolescente. Atualmente, não penso mais assim, embora passar um ou outro final de semana seja bom. Mas lá nem casa tem?! Então, matutando, cheguei à conclusão que eu simplesmente poderia comprar, não uma fazenda ou um sítio, mas uma pequena chácara com uma estrada de acesso melhor e uma topografia menos acidentada. Um alqueire são 03 hectares?! Cada hectare são 10.000 metros quadrados. Então se eu comprasse 0,1 hectare ou 1000 metros quadrados à beira de uma reserva legal, também poderia criar abelhas, sem o intuito de possuir. De ter que trabalhar de segunda a domingo para sustentar quilômetros de cerca ou dezenas de hectares de pastagens limpos?! Eu poderia construir uma casa?! E ir pra lá final de semana?! Possuir pra quê?! Se compensa é o usufruto?! Andar sem limites?! Agora só falta achar o parente, amigo ou inimigo que queira me vender 1000 ou 2.000 metros quadrados?! Marcone Reis

domingo, 9 de março de 2014

Pra começar

Em 1986 enquanto cursava a sexta série do ensino fundamental, obtive 24 notas vermelhas na caderneta escolar. Lembro bem disso, pois no ano posterior queimei a caderneta de tanta raiva por tempo perdido. Notas vermelhas significavam que a pessoa não conseguiu tirar o mínimo de pontuação para passar. Em consequência disso, naquele ano, fiquei de recuperação em três matérias: Biologia, Matemática e História. Na recuperação entre 12/1986 e 01/1987 dei o máximo de mim para estudar, a fim de que o ano não ficasse perdido. Tinha certeza que havia passado. Dia do resultado: “__reprovado!” Lágrimas se escorriam dos meus olhos feito um rio. Lembro que um colega meu também não passara. Pra me consolar, ele que também chorava, me disse: “__ano que vem a gente consegue!” Mas foi bom aquele pé na bunda que levei da escola. Nos anos posteriores me tornei um dos melhores alunos. Além disso, fiz muita bagunça na sexta série com os maus colegas. Em 1986 minha rotina era chegar da escola com os cadernos embaixo do braço e jogar em cima da cama. Eu me sentava atrás junto com a turma do fundão, os baderneiros. Lembro que na ocasião, por causa do congelamento de preços, as balas de maçã verde mastigáveis estavam muito baratas. Eu ia num armarinho aonde vendiam, perto do barraco aonde eu e minha família morávamos. Barraco bem situado até. Ficava no centro de Itapecerica/MG, nos fundos de uma casa. Eu comprava 100 balas por um preço ínfimo. E as mascava. Isso me custara várias cáries que eu tive até 1997, quando por função do emprego que tenho até hoje, consegui pagar um dentista para não perder alguns dentes. Mês passado, fevereiro de 2014, comecei a frequentar a faculdade semipresencial, curso licenciatura em História. Comecei a baixar alguns PDF's referente às matérias do curso. Mas resolvi, primeiro, ler e estudar os livros da Faculdade para depois aprofundar. Depois de 22 anos de formado no segundo grau do ensino médio, recomeçar de novo não é fácil. Às vezes leio e nada entra na cabeça. Ainda mais com os automatismos do Windows e da internet, e suas abstrações?! Resolvi por conselho de minha esposa, resumir o que estivesse lendo. Lembro, quando estudava, de 1987 até 1989, ser totalmente à base da decoreba a minha forma de passar nas matérias. Cada notaço?! Até as vírgulas, acentos e pontos eu sabia. Mas o ruim disso é que uma semana depois eu não sabia quase nada. Era tudo automático, como se eu mesmo escrevesse na minha lousa mental e as intempéries fossem lá apagando?! Eu era extremamente disléxico e difuso em meus pensamentos. Em 1990 por força de uma convulsão e remédios barbitúricos, os ventos mudaram. Passei a interpretar e até a tirar 10 em matemática?! Fato que só acontecera comigo em 1982, quando cursava o primeiro ano primário. Mas voltando ao tópico em que quero chegar, o resumo, pressupõe interpretação. Busca de palavras e períodos chaves do aprendizado. Isso porque a escrita mecânica força não só a confugação correta de palavras mas uma forma primaz de aplicar ao papel a arte peculiar de cada um. Desenvolver os potenciais latentes de cada qual e atua na psiquê, como degraus evolutivos da escrita, interpretação, resumo e aprendizado. É dessa forma que pretendo lecionar, depois de formado, caso não haja diretrizes contrárias. Esmiuçar um texto é como desmontar um quebra cabeça, conhecendo as peças. Se isso não for feito como nos laboratórios, não se pode querer que o aluno aprenda. Marcone Reis

domingo, 2 de março de 2014

Balança?! Gangorra?!

Todas as criaturas humanas são um somatório de ambiente, pensamentos e sentimentos. O ambiente atual predominante é o tecnológico e científico. Isso seria o mesmo que dizer que estamos cada dia mais sob o signo da maçã. Esta que nos dera ciência pelo “roubo” e nos tirara da ilusão infantil em que nos encontrávamos. Seria o signo do mal ou o simples fato de não temermos mais as vozes dos trovôes?! Tornarmo-nos-emos auto-suficientes?! Totalmente?! Não!? “Vós sois deuses!” Não era apenas um cafuné nos discípulos e seguidores de Jesus! Mas note que tanto na matéria escura sideral quanto na alma derivada daquela substância, é preciso atacar o que não “presta” ou se julgue assim para subir. Enquanto a elevação parece uma fuga do que rivaliza, atua como um centro de gravitação e manutenção, sendo o mantenedor, por princípio, da questão visceral das coisas. Como descrito aqui no site, que nos tornamos semelhantes ao que atacamos, observando os golpes, esquivando deles, fazendo do adversário não somente o algoz, mas o melhor mestre ou o melhor aluno. A vida assim, se precipua no único caráter que podia ter: de mostrar algo além da encenações e dramas diários. Estamos todos aqui na Terra para não somente coabitarmos, mas ajudarmo-nos uns aos outros, fazendo exatamente o dever de casa de cada país. Sabendo que as diferenças conjugam a balança. E sob o signo do medo, da desconfiança e do terror vive desde outrora a Terra. Não deveria ser assim?! Desse jeito é melhor! Enquanto houver medo, respeitarmo-nos-emos. O excesso de confiança de uma raça pode ser a sua ruína. Um critério que devemos sempre lembrar é o da flexibilidade?! Não seria essa regra terrena uma proteção?! Marcone Reis

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Como ganhar um milhão de reais?!

Vamos às contas: 1000.000,00R$ dividido por 724,00R$, que é o salário-mínimo a partir de 01/01/2014, dá 1381,21 salários-mínimos, que divididos por 12 meses, dá 115 anos?! Que dá 3 vezes o regime atual de aposentadoria por tempo de serviço no regime celetista. Isto sem gastar nenhum centavo do que ganhar. Mas vamos a uma fórmula mais fácil! É preciso criar um produto, ideia, marca, descoberta que faça os outros acreditarem que é bom! __Ilusionismo?! Mais ou menos!? E que decidam comprar, curtir, compartilhar, duplicar. Então temos que arregaçar as mangas e por o cérebro para funcionar. Quando o capital é muito baixo, só existe duas fórmulas para ganhar: ou na loteria, aonde muitos perdem e poucos ganham; ou num espécie de banco informal aonde cada um vai fazendo um rodízio de contatos e poupança. Dias atrás recebi um e-mail. Dizia para eu fazer uma lista de pessoas e inserir meu nome na primeira posição da lista, excluindo o último. Com conta bancária dos listados e 02,00R$ reais depositados para cada qual. Quem recebesse a lista deveria fazer o mesmo! Retirando o último nome da lista e colocando o seu em primeiro lugar, e mandando para todos os contatos. Estatisticamente se somente 3% dos usuários de e-mail fizessem os depósitos e enviassem, poderia se chegar a uma cifra de 500.000,00R$ ou um milhão conforme o número de contatos enviados. Agora a pergunta?! Quem iria acreditar que isso daria certo?! É exatamente dessa forma que empresas, governos se mantêm, mas trocando produto ou serviço por dinheiro?! Então faltaria o marketing?! Ou uma ideia bem feita que fizesse os outros a acreditarem em depositar?! Mas o quê?! Infelizmente há um defeito?! Como no jogo aonde uns tem que perder, tal acontece com este sistema. Azarados teriam que se dar mal para uma minoria ganhar. Pois os meus dois reais são iguais aos 02 reais do outro. Não vale mais?! Logo, alguém ou milhares terão que bancar uma pequena quantia de cidadãos?! Isso é ilegal. Ou eu posso começar financiando um imóvel num banco pelo Sistema Financeiro da Habitação?! Atualmente, é a aplicação mais rentável. Dentro de 10 anos terei no mínimo 100% do capital investido. Vamos às contas: financio 50.000R$. Pago prestação de 500,00R$, reajustável a 8% ao ano, nos caso de não primeiro imóvel. Faço uma poupança forçada, ou melhor, um título de capitalização que, se por azar, for sorteado, posso ganhar um milhão logo de cara?! Dentro de 12 meses posso movimentar a conta e lá terei 6.000,00R$?! Supondo que continue no ritmo de pagar 500,00R$ e depositar 500,00R$?! Em 08 anos e 02 meses terei o valor do saldo devedor para quitá-lo?! Meu imóvel já deve tá valendo entre 100.000,00R$ e 150.000,00R$?! Mas não é um milhão de que fala o título?! Acontece que eu trabalhei oito anos e ganhei mais 09 anos de rendimentos?! Isso valendo a mesma regra de sempre: todo mundo tem que continuar apostando no produto, que no caso, é a especulação imobiliária!? Mas isso não é risco?! Sim, senhor?! Muitos americanos quebraram. Nascer do nada e subir a jato, só sendo ilusionista. Mas segundo alguns, se você tiver disciplina e paciência e for incentivado e bancado desde pequeno, pode, ao final da vida, obter uma quantia igual ou superior a 01 milhão. Basta depositar metodicamente mês a mês! É o dinheiro que você empresta ao banco, que te paga juro mais baixo e cobra juro mais alto de quem pega seu dinheiro emprestado que faz a lavoura crescer. E é nisso o lucro do banco: a diferença entre o que te paga e o que recebe do seu dinheiro, mais o dos outros somados, emprestados a terceiros. Diante disso tudo, fico imaginando o inverso da pergunta?! Como não gastar um milhão de reais durante a vida?! Como somos caros para nosso pais?! E uns para os outros?! Outra pergunta que surge é: e se todo mundo poupasse?! Seria bom e ruim para a Economia?! Imagina se não houvesse empréstimos?! Quem bancaria os bancos e o Estado?! Seria uma quebradeira geral?! Economia parece um jogo de azar. Mas só funciona bem quando dinheiro é trocado por bens ou serviços, gerando empregos. Além de tudo, mais vale uma vida abastada de tudo que se possa ter do que passar necessidade para juntar e não saber pra quem vai ficar. Somos ricos, só ainda não percebemos! Se não temos grandes quantias somadas, levamos uma vida na abundância. Esta vale mais que 1000.000,00R$ de reais em números e em qualidade?! Marcone Reis

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Hidroelétricas marinhas?!

Estive pensando num problema sério ultimamente. Pouca chuva, ameaçando um colapso energético em nosso País! O mar é uma fonte inesgotável de água salgada. Mas está sempre a nível mais baixo do que a superfície seca e habitável. Sempre pensei que isso era uma barreira incortonável para a engenharia hidroelétrica?! Mas há alguns desníveis costeiros e essa água poderia ser escoada através de grandes dutos vindos do interior marinho para um nível mais baixo. Dessa forma, como acontece com as hidrelétricas comuns, sua força gravitacional de queda e pressão poderia girar turbinas enormes e gerar grandes quantidades de eletricidade! Talvez uma obra de escavação há alguns quilômetros da praia, coisa de custo igual ou menor que uma hidrelétrica ao curso de rios, poderia resolver. Ter-se-ia que cimentar todo o fundo do lago artificial para evitar que o sal penetre e salgue os lençóis subterrâneos. Além disso, através do declive natural toda a água salina resultante da geração poderia voltar para o mar em forma de um grande rio artificial também cimentado. Se isso desse certo, ter-se-ia que evitar o vórtice do redemoinho no mar. Para isso se construiria um emaranhado de dutos com quilômetros de extensão e de menor calibre, com pequenos furos, a fim de alimentar os grandes dutos que chegariam às turbinas de produção, bem como evitar danos às profundezas marinhas e que algum navio fosse tragado. Marcone Reis

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Exemplos ótimos e péssimos?!

Quando vemos crimes chocantes, ficamos desarmados a tamanha crueldade?! Isso tem dois propósitos. Pela lei natural, todos os indivíduos estão sujeitos às competições! Mas há uma regra maior: a de sobrevivência! Mas exemplos bárbaros não geram indivíduos violentos ou desajustados psiquicamente pela ideia de analogia?! Acontece que, sem exemplos tantos maus como boníssimos, a maioria tende a ficar inquieta e angustiada. Não se preocupem! “Eles” estão fazendo o que é necessário e providencial para a maioria praticar o bem comum e manter o equilíbrio! Não é apologia ao que não presta ou choca, mas o entendimento de que na Terra, desde outrora, por ser um ambiente selvagem, impera o medo, a desconfiança, não como formas de pavores, mas como termostato natural de sobrevivência. Sem medos, podemos nos arruinar uns aos outros. Além de tudo, a crença de que o homem ainda precisa e muito sentir medo, senão da Natureza, mas dele mesmo, é providencial. Essa tese vem se confirmando cada vez mais com os avanços tecnológicos e científicos. A crença e saber de que o homem ou a humanidade é frágil, lhe coloca na posição de tomar o maior cuidado ao tentar arruinar os outros, já que essa atitude poderia ser a aniquilação dele mesmo. O medo é salvador. O excesso de confiança e valentia podem ser a ruína. Marcone Reis

domingo, 12 de janeiro de 2014

Ladrões uns dos outros

Ladrões da saúde; da paz; provocando inveja por ostentação, contendas e demandas. Todas essas coisas os indivíduos estão subordinados. Só o isolamento e o voto de pobreza poderiam diminuir o despeito dos outros. Mas não estamos aqui na Terra para agradar ninguém, mas para sobreviver, trocando serviço ou produto por dinheiro. Agradar aos outros significa que a vontade e a alegria deles deva prevalecer sobre a nossa, o que seria a mesma coisa que dizer que devemos renunciar a nossa alegria e planos. Isso não deve ser assim! Então, nesses viéses, estão os santos que alegram todo mundo em prol de uma infelicidade pessoal e os demônios ou profanos( a maioria), que buscam a própria felicidade, ainda que isso despeite os outros. Uma coisa é viver a própria vida e outra é fazer mal a terceiros. Viver bem, ainda que provoque inveja e ódio, mostra que não é você o(a) errado(a) mas a outra pessoa que ao invés de viver a própria vida, quer viver e governar a de terceiros. Nessa ideia está os atos maus, a maledicência, a moralidade exacerbada pelo não aceite das coisas do mundo. Mas devemos sempre lembrar que o adubo é podre. Mas dele provém a sustentabilidade, pujança e beleza da plantas que dele se nutrem. Nada é pra sempre. A Ciranda reencarnatória mostra que na vida, uns estão por cima, enquanto outros por baixo. Embora ainda haja a maioria que não acredita em reencarnação, o ciclo fim-início atinge toda a existência. E dele não escapa nem os seres humanos. Que vão e vêm conforme as próprias obras praticadas, principalmente aos outros. Marcone