quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cartão de visitas

Todos nós temos. A expressão facial nada mais é que um conjunto de fatores exteriorizados pelo organismo.
Há pessoas fáceis de obter sintonia e fazer amizades. Já outras não têm o dom da espontaneidade sem fingimentos.
Arguir alguém não seria de todo sábio posto que só podemos emanar para fora coisas que vêm de dentro__como um bom coração; sentimentos de compaixão; a boa educação que em tudo põe os temperos. Porque se uma situação não pode de imediato ser mudada, resta aguardar.
É melhor ficar calado que dizer bobagens. Aliás, do abuso dessas últimas é que procedem as más impressões. Como por exemplo: uma pessoa desleixada. A palavra tanto falada ou escrita não deve ser abusada. À medida que alcançamos degraus na evolução não podemos retroagir por besteiras. E se o excesso nisso é ruim também a seriedade por outro lado pode causar sérios danos. Ser o tempo inteiro formal demais é desperdício de tempo, saúde e dinheiro. Há situações e ocasiões para dizer isso ou aquilo.
A gente imagina que o malandro está na corda bamba e que o sério demais percorre um cabo de aço. Mas malabarismos à parte, embaixo está o chão e o risco de se espatifar ou o aplauso da platéia com o sucesso dos vetores.
A vida pode ser um circo ou uma guerra. Basta sair da boca impropriedades e estará pronto o fio da navalha. Vigia a língua! Para que não sofras pelas palavras.

Marcone Reis

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Utopia?!

Se declararmos algo impossível a nossa sombra será que a de outros também assim o é?!
Coisas irrealizáveis que hoje desfrutamos de jeito nenhum se pensaria a uns 100 anos atrás.
Divagações acerca do improvável se ainda o é como o teletransporte ou a viagem no tempo ou mesmo pelas galáxias constituem questionamentos de quanto tempo teremos para obter tais coisas?! Já pensou: conhecer a Energia de Deus ou do Cosmos?! Ou então ter vida eterna em carne?! E assim prosseguir indefinidamente na marcha que escolher sem os intrusos ou percalços das encarnações humanas?! São muitas perguntas e poucas respostas. De outro lado crer que algo seja impossível não é de todo ruim. Pelo contrário. Poupa energia que pode ser gasta em coisas do dia a dia. Por isso existem os “Grandes” objetivos para pessoas especiais. Aqueles que voam nas asas dos pensamentos. E há os medianos que pegam uma porção aqui e outra ali de conhecimento. Os braçais, cujo limite é a própria força física ou o possível. Aliás, esse último pensamento está mais para os cansados e abatidos pela vida __tal pensamento, que, aliás, denota sabedoria. Quando esgotados precisamos apenas do pouco e possível para nos curar. Mas o impossível é que nos move de degrau em degrau. E o repetitivo nos faz descobrir novas nuanças do aprendizado. Dessa forma não é possível prosseguir evolutivamente de maneira rápida e segura. As coisas precisam serem testadas e contestadas até à última potência. Não há nada que possa ir tão longe quando souber voltar ao seio da Terra. O ir e vir constitui um ciclo imutável. E somente poderá ir se souber vir. Num ciclo repetido e tão duradouro quanto menor a velocidade empregada na jornada.

Marcone Reis.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Justiça e/ou injustiça

Justiça de pleno termo não existe. O que há são aplicações de Leis com concessões a recursos lado a lado.
Justiça na certa deve ser o esquecimento das ofensas e o abandono ao perfeccionismo. Em termos humanos para se haver “justiça” uns têm que perder para outros ganharem. É a “Lei de Talião”? “Olho por olho, dente por dente?!” Não. E nem se poderia dizer que isso é justiça. É compensação pela falta ou erro alheio.
Quando queremos justiça almejamos algo que nos conforte. O tempo, talvez.
Antes de desejar justiça devemos aplicá-la a cada um de nós para que não nos tornemos reféns da injustiça também. Não façamos a conta dura que alguém pague e assim esteja nossa autoria. Nem que a vida amargurada que possamos levar tenha a mão dos outros por engano.
A justiça é um sentimento guerreiro. Mas nas sociedades civis devemos abandonar as competições e guerras porque sabemos que o mal feito a alguém não consertará outro e tornará o autor refém de um crime.

Marcone Reis