terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ciclos?!

Referente ao Brasil há pessoas que dizem estarmos vivendo uma época muito ruim quanto às drogas. Mas e se lembrarmos a ditadura militar de 1964 a 1984? Ou a inflação que perdurou de 1985 a 1994?! Problemas internos. Mas e quanto aos externos?! Eram menos importantes do que os de hoje?!
O mundo dá voltas e nesse ir e vir pessoas mundo afora mudam de posição. Uns ficam por cima, no bom. Outros por baixo, na pior. Lei do TAO e da Evolução. Não há ninguém: situação, país, geração que fique imutável. Uns melhoram, outros estacionam. Já outrens pioram muito. Sempre foi assim aqui no planeta Terra. Apenas não observamos e anotamos os ciclos no mundo.
A marcha evolutiva e migratória das espécies é um fato corriqueiro da Energia Terrestre. Ser inflexível nas mudanças já provou o fim de muitos espécimes ou o sofrimento dos humanos.
Não importa aonde a gente já chegou mas para onde está indo. Pessoas dependentes da matéria são sérias candidatas a momentos intensos de aflições quando são retiradas suas condições superficiais de sobrevivência. Não damos valor a algumas coisas que ainda não nos podem ser tiradas: a gravidade terrestre, o ar, a água, o alimento, teto e o vestir. O resto depende de outras combinações de fatores. Devemos dar valor a coisas básicas sem as quais não podemos realmente sobreviver. E aplicar o método de exclusão e triagem quando já não podemos nos manter na mesma situação.
O primeiro requisito da vida é sobreviver. Só que isto está sendo tomado pela questão da aparência. E esta sem nenhum conteúdo ou substância que realmente comprove a “força” da aparência externa não vale nada. É como um balão de gás que sobe, dura uns tempos no ar e cai em qualquer lugar murcho. Tenhamos raízes. Sustentemos a Terra e ela nos retornará frutos através de nós mesmos.

Marcone Reis

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Equação do emprego e desemprego

De uns trinta anos passados para cá as pessoas têm migrado da área rural para as cidades em todo o mundo. Isso tem causado um inchaço desproporcional nas grandes cidades que não estão preparadas para toda essa leva de pessoas. Então, além do ambiental pela ocupação desordenada surge outro fator preocupante: como empregar toda essa gente?!
Há uns 50 anos atrás a maioria dos produtos era feita para durar a vida inteira. Mas também nem todos podiam ter. Oitenta por cento da população vivia nas roças e não estava nem aí para as maravilhas tecnológicas porque também não havia energia elétrica. Quem tinha um carro àquela época era rico. Televisor era para poucos, aonde se ajuntavam vizinhos para ver.
A necessidade de ter das pessoas que migravam, porque precisavam, mais a capacidade humana inventiva de tornar os produtos mais baratos com vida útil também menor desencadeou duas consequências: a oferta de emprego e maior nível de conforto.
Hoje as pessoas não querem, como os antigos, dar uma vida pela roça com trabalho braçal, mas procurar meios cada vez mais cômodos de se livrar da dureza que é capinar, roçar. Ainda que muitos o façam, hoje em dia. Além disso na terra distante se tem pouca vista. Falta a fartura que a cidade ostenta. Seja humana seja mercantil. Além dos produtos estarem ali prontos, esperando compradores. Na área rural tem de arar, plantar e torcer ou rezar para que a chuva caia em volume suficiente.
Reverter a migração parece impossível e inviável. Fazer os produtos duráveis parece um contrasenso ao emprego. Descartar sem reutilizar nos comprometerá a longo prazo. Resta tão somente implementar técnicas de reaproveitamento dos resíduos. Afinal bilhões estão sendo jogados fora, no lixo. E quem paga a conta somos todos nós. Seja pelo impacto ambiental com esgotamento dos recursos naturais seja pela poluição acelerada.

Marcone Reis

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A música pode dizer muitas coisas

É a alma de um povo. Traduz o momento, a cultura, o caráter, a filosofia de vida de uma Nação.
Se queremos saber sobre um país podemos começar exatamente pelas vozes que ecoam de suas entranhas mais profundas e faz trazer à tona todo o espectro de valores, ideais e de política.
A música quando bem feita capta o que vem do coração. Não lhe passa pela usina mental sem antes dar todo o conteúdo__ainda que na essência.
Música pra valer não conhece barreiras nem limites. Fraca como a água escapa pelas mãos e sem ninguém explicar consegue chegar ao Oceano por mais barreiras que se lhe imponham. A impressão que uma canção ou canções podem deixar nada pode apagar. E ainda que o tempo aponte velha uma música, sua força no espaço-tempo já deixara marcas o suficiente para dizer que valeu a pena.
Semente fecunda__a boa música produz em todas as épocas o vigor nos grandes povos.
Nada. Nenhuma obra nem arte poderá falar de uma Nação se não for pela música. Mas nem todas as línguas são audivelmente boas?! Correto! E nisso há a vantagem das outras obras poderem “cantar”, seja pela magnitude de importância seja pela beleza que impressiona.
Como foto sem texto poético. Assim é a obra sem música.
O canto de um feito pertence aos ancestrais. Não é religião. Existira antes. Louvar uma obra com uma melodia é como dançar com a mesma. E o balé de criador e criatura se fundem para mostrar todo o sincronismo, inteligência e sensibilidade.

Marcone Reis

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sobras=sustentabilidade

“Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias” Lao Tsé
Esse pensamento pode se referir a uma série de fatores. Ajuntar coisas para o celeiro ou o paiol particular sempre pareceu um ato de provisão muito inteligente. Afinal, não havia indústrias, mercados e pessoas consumindo. O novo cenário mundial de hoje trouxe a idéia de botar na sacola individual só o que vai consumir diariamente. Todo o estoque pertence aos outros, ao Governo. E a idéia de pegar só o que precisa ganhou mais força ainda com os computadores.
A consciência de que ajuntar demasiadamente é prejudicial à Natureza, às Economias ganha força exatamente quando há uma interrupção no ciclo de utilidade de um produto ou serviço.
Dinheiro debaixo do colchão é como parar a cadeia produtiva. Lugar dele é no banco ou investido em bens móveis e imóveis. O lado contrário também não encontra suporte: a gastança de um perdulário só mostra quão fútil pode ser uma existência. Mas o dinheiro deve rodar. E nisso inclui os bens e serviços aonde a ordem natural pela Lei:”na Natureza nada se perde...tudo se transforma” deve ser aplicada no todo às relações de consumo se quisermos prolongar nossa existência.
O dinheiro no mundo atual é como os grãos de uma espiga de milho. Parado em casa por centenas de milhões de pessoas representa adiamento de colheita pela multiplicação. Lançado no mercado somente com o intuito de consumir causará um desequilíbrio na oferta e os preços subirão. A noção correta da vida é que as sobras em qualquer segmento não devem nem ficar paradas por muito tempo nem serem introduzidas no mercado como se jogasse fora o que está sobrando. Essas sobras devem ser entendidas como sementes que produzirão novos frutos e serviços garantindo a sustentabilidade das Economias.

Marcone Reis