domingo, 16 de dezembro de 2012
Qualidades e defeitos
Deus seria alienígena?! Essa pergunta choca?! Pois o nome d'Ele é sagrado e não devemos perscrutar os seus mistérios?!
Por acaso a ignorância nos levará a algum lugar? Ou mesmo orbitados e em ciclos, a melhores estágios?! Não!
Pouco provável que o todo-poderoso fosse surgir em algum estágio ou estivesse contido em si mesmo que não fosse a Terra. Imagina vocês?! “O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus”. Isso sugere com os mesmos defeitos e qualidades. E não somente uma coisa. Pois sem defeitos não há qualidades. E qualidades geram defeitos, pela Lei do equilíbrio, atração, piedade das criaturas.
Vocês acham que, sinceramente, Deus iria deixar a Terra? Este planeta maravilhoso aonde experimentara a obra, ou o homem, a apreciar-lhe a autoria?!
Mas vamos deixar de personificar pois este método profano faz com que o criador possa ter defeitos. Vamos para o plano energético. O que seria a compreensão simbólica da dualidade bem, mal; início, fim; eletricidade e magnetismo. Agora sim, passamos a ser céticos de vez. A não acreditar em nada. Já que dificilmente atingiremos o nível de Energia divina, separada em extremos, ligados entre si.
Mas vamos compreender. Sem dualismo o ser humano não existiria, nem mesmo Deus. As energias equilibrantes não poderiam se fundir, senão anulariam suas forças formando uma terceira, pela lei dos reagentes.
Na mentalidade humana está assim: Deus é só o bem. O demônio é só o mal. E o homem, o produto do relacionamento entre os dois, ou a terceira substância.
Mas como Deus é tudo! Ou não é?! Ele é só o bem?! Experimentaria, inclusive, ser pai, mãe ou filho de sua própria estrutura de substância. Já que não fosse assim, não poderia ser um engenheiro de sua própria criação.
Marcone Reis
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Interpretação e autofagia
As matérias básicas da Educação são o Português e a Matemática.
Porém, quando se vai fazer uma prova de QI profundo não há melhor método do que a aplicação de texto para examinar alunos.
Estamos numa era educacional em que não basta dar o alimento textual nem só os talheres, mas ensinar a mastigar e ruminar as letras e significados do aprendizado.
País que não investe em interpretação de texto não prepara seus jovens para a política, o convívio social, o bem estar cívico, o respeito às leis, o interesse pela pesquisa, a solução de problemas diversos.
Não devemos aceitar qualquer coisa como pronta e acabada. O tempo dirá se ela ou ele(a coisa) estão com a verdade. No mais, tudo deve ser questionado na razão de que há algo mais. E sempre há!
Estamos vivendo não numa era de essência. Pois quem assim o faz__resumindo, é capaz de textualizar também. Mas numa era de desinteresse. Como se nada ou nenhum esforço pelas coisas valesse a pena. O sentido parece ser o inverso: as coisas e máquinas servindo à humanidade. E esta desaprendendo a pensar, a questionar. Infelizmente a mídia tem contribuído para isso. E não falo só de TV não, mas de internet também.
Toda bela imagem é como uma alucinação. Faz o interlocutor esquecer de examinar pormenores não-superficiais. Assim, as mídias contribuem entorpecendo os cérebros com sua enxurrada de águas turvas.
É a era da aparência. Aonde ser, nada vale. Ter se impõe. E aparecer para todo mundo serve como um status idiota de poder. Poder nenhum, aliás. Infelizmente, a amostra de quão enganada estão as civilizações e frágeis suas organizações. Mostrando um modelo fraco e camuflado de popularidade. A tez amiúde de uma sociedade autofágica.
O que é isso que estamos vivendo, pergunto, perplexo?!
Marcone Reis
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