domingo, 22 de dezembro de 2013

“Se é para ser feito, que seja bem feito!”

O título é meu lema! No que posso! No que me cabe fazer! Não é desanimar quem nunca fez ou que está começando. Mas a noção de que se você tem que fazer uma coisa, procurar se fundir com a mesma, de forma que pareçam fazer parte de uma só substância! Quando se vai fazer algo, tem que se aferir, ou medir algumas coisas, questionando a si mesmo(a): _possuo as ferramentas necessárias?! _disponho de tempo para isso ou aquilo?! _procuro gostar do que faço ao invés de me esquivar das responsabilidades?! _o serviço ou produto a ser feito está dentro de minhas aptidões físicas e mentais?! _é possível produzi-lo em pequena escala?! Ou fazer um estágio para ver se esse ou aquele estudo, trabalho, me preenchem de forma satisfatória?! Independentemente dessas questões, hoje em dia se procura a polivalência nos indivíduos! Se você sabe mexer com internet e computador, pode pesquisar de tudo! Antigamente, as pessoas tinham que guardar enciclopédias inteiras na cabeça! Além de uma destreza sem precedentes em matemática e português! Os computadores podem ajudar. Eu disse: ajudar. E não pensar por você!? Esteja atento a tudo! Procure pelo menos saber matemática, português e computação. Aonde você estiver, essas três ferramentas vão ser usadas! Marcone Reis

domingo, 15 de dezembro de 2013

Limites

Tanto pouco como muito encerra em si o desejo do engrandecimento. Uma ideia pode ficar limitada por falta de estudo, recursos financeiros, humanos, logística, falta de insumos; mas ainda permanece por ela mesma. Ainda é uma semente ou uma espiga de milho que não encontrara condições apropriadas. Assim como as sementes, em nada perdemos, aliás, ganhamos por sempre buscar aprender. Quem aprende pode ensinar; e se assim o faz, está assegurando a tutela de seus seguidores. Colhendo, digerindo e semeando em novos corações e mentes. Isso é deixar uma verdadeira herança e exemplo. Quando se limita algo, sua estrutura passa a trabalhar especificamente a própria substância. Alterando parâmetros de configuração próprios. Isso serve para se aprofundar na própria estrutura, conhecendo-lhes os alvitres. Não é por acaso que as pequenas escalas de produção têm um pecúlio de qualidade, especificidade muito maior que quando se trabalha em larga escala ou regimes grandes de massa. Por exemplo, uma comida de boteco feita em pequenas quantidades, apresenta melhor sabor e textura que os self services. Porém como todo experimento precisa de pequena escala para não causar grandes prejuízos, depois de detectado seu sucesso, só falta proporcionar-lhe a potência adequada para atingir uma gama muito maior de estruturas e pessoas. Marcone Reis

domingo, 8 de dezembro de 2013

OVNI's?!

Não estou gostando de escrever sobre esse tema. Mas minha missão na Terra está se esgotando. Meus escritos neste pequeno sítio da Web são como pinturas de um anônimo. Só terão valor daqui a 100 ou 300 anos, quando possivelmente, estarei reencarnado. Mas, vamos lá?! Assistindo ontem há noite no canal fechado: “History Channel”, que abordava o assunto, porque não meter as caras e quebrá-las também?! Entre 1982 e 1983, por volta das 12:00 horas, quando residia na cidade natal de Camacho-MG, avistei um objeto preto. Pareciam dois pratos como côncavo e convexo juntos num só, formando uma aeronave tipo o planeta Saturno. Estava se movendo devagar para “eles”. À uns 100 quilômetros por hora, sentido sul-sudeste. Tempos depois meu irmão Márcio, em 1983, quando cursava o técnico contábil em Itapecerica-MG, me disse ter avistado uma luz forte saindo de umas árvores na zona rural daquele município, quando voltava do final das aulas à noite para Camacho-MG. Foi a primeira e última vez que vi, entre 1982 e 1983__aos 09 ou 10 anos de idade! Nunca mais! Vou me basear no fato tanto de meu irmão, Márcio, quanto eu, sermos médiuns sensitivos, para tentar explicar as coisas. Existe um livro espírita que li e cita:”Tudo o que existe lá existe cá, só que de forma refinada.” Que livro é esse?!__”Nosso Lar”?! Talvez!? Ou: “O Livro dos Espíritos”?! Não me lembro. __Alienígenas, acabem logo com isso, pelo amor de Deus?! Zeus?! Mande um raio de 01 milhão de volts e me transforme em carvão?! Que tal?! Este site é sério, mas já imaginaram se americanos encarnados, que são paranóicos demais, acreditarem nessas palavras?! Vão travar uma guerra contra vocês!? E eles têm alguma chance?! Agora eu morro de ri! Estão chegando perto de guerrear!? Esquentando vosso cobertor, a ionosfera terrestre?! E agora?! Olha, eles poderão rebatizar este site de :”Acredite se quiser?!” Embora vocês saibam que eu prefira:”Magayver, Profissão Perigo”! É hora?! Posso morrer, não?! Já desarmei bombas aqui e ali?! Virei o mundo do avesso?! “__Tem mais?!” __Como assim, tem mais?! Estou cansado dessa vida ingrata de marginal?! Preciso temporariamente voltar pra lua!? Não é lá que moram São Jorge e o dragão?! O quê?! “__Blog ideias Cabeludas?!” Não! É sério: opiniaodual.com.br/?! Marcone Reis

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dispersão e centrismo

Nós do interior costumamos centralizar todas as pessoas e suas atitudes, correlacionando-as conosco. Somos cada um o centro do mundo. É um subjetivismo em que não só ruminamos o que os outros dizem, porquanto cada um quase sabe da vida de todo mundo da cidade. Nesse ambiente, ser brincalhão pode parecer alienado, desaforado, instigador, até porque numa sociedade acostumada desde cedo com a seriedade com que se leva as coisas, brincar pode parecer coisa de louco ou satânico. De outro lado, há as cidades grandes, aonde, ao invés de procurar impor rédeas aos indivíduos__a que se pode entender como herança paterna__é praticamente impossível. Nas cidades maiores as pessoas estão mais preocupadas em sobreviver do que controlar. Essa tarefa última cabe às autoridades. Se o controle possa parecer bom no intuito de coação da marginalidade, devido à falta de anonimato nas cidades pequenas, traz também muitos incômodos. Gente querendo ser juiz, delegado, prefeito, advogado. Todos os papéis autoritários estão presentes nas cidades provincianas. E há muito bem que se falar que quem se arvoreia em juiz, noutra ocasião ou por debaixo dos panos faz pior. Ser constante tanto na frente como nas costas dos outros requer ombridade. Mas uma vez que cada um tenta cuidar da vida alheia que a própria, esquece de si mesmo(a). Nesse caso, a cidade grande está a favor de cada qual, uma vez que mesmo precisando de autoridades constituídas pelo Estado, os indivíduos passam a olhar mais para si, se cuidarem. Mas o equilíbrio entre uma e outra coisa é bom. Marcone Reis

domingo, 24 de novembro de 2013

Fazer a coisa certa

O poder de administrar é sempre um processo sedutivo. E não há mal nisso, visto que na Natureza os que inspiram confiança e têm sobrepujança exercem domínio. O fascínio é outra faceta da sedução administrativa. Uma pessoa muito respeitada e que se faz querida e presente, tem muito mais chances de conduzir uma equipe ao sucesso. Tudo na vida é administração. O cientista a pratica em pequenas doses para depois atingir as massas. Está mais para uma ciência exata do que social ou econômica, já que se por princípio lhe intervém interpretações variadas, fugindo do vínculo estático da constituição das matérias__é que nessas últimas se observa a ordem e por fim o princípio administrativo. Subjetivamente parece uma ciência exata enquanto na prática exerce cunho econômico e social. Administrar é aplicar nem muito nem pouco mas a dose certa do princípio:__faça a coisa certa! Conquanto nessa última esteja embutida um grau de confiança inspirada pelo gestor. Não apenas capaz de mandar fazer, mas de influenciar, seduzir, assumindo toda a carga de responsabilidade e distribuí-la aos seus comandados. A administração só não é uma ciência exata porquanto comandante e comandados não sabem das nuanças e percepções certas de suas atribuições. Mas não acontece disputa pelo poder e comando?! Nisso é que se vê um verdadeiro líder, embora não possa estar sempre no poder. A ciência administrativa sempre lança desafios a cada dia. Acompanhá-los dentro e fora da rotina do trabalho é estar sempre vigilante. Com o intuito de não só garantir o posto próprio e os postos de trabalho dos subordinados, mas prestar serviços ou vender produtos bons ou excelentes. A ideia custo-bom/benefício médio ou alto, mais satisfação do cliente, atrelado a metas lucrativas devem ser as diretrizes sempre a seguir. Marcone Reis

domingo, 17 de novembro de 2013

Cópias ou reproduções

Fui batizado na Igreja Católica. Rezava em casa praticando os ensinos de Jesus: “quando fordes orar, tranca a porta do quarto e reza ao Pai que vê no oculto. E o Pai que vê no oculto lhe dará a recompensa!” Em 1997 comecei a frequentar um Centro de Candomblé. Adquiri algumas experiências boas e outras muito ruins. Hoje sou contrário à oferta de sangue ou sangramento de animais como oferenda aos deuses. O sofrimento de um ser para “salvar” outro ser sempre me pareceu indigesto. Além de parecer uma ideia manca. Mas o Candomblé tem méritos. Em 2000 comecei a frequentar um Centro de Umbanda. Devido à incompatibilidade entre meu Orixá de cabeça: Ogum e o do Centro que é Xangô tive uma série de experiências ruins também. Isso é só a síntese de uma série de acontecimentos que me fez sair do anonimato espiritual direto para o estrelato. E o preço de ser médium é caro. As obrigações, que hoje faço, sem sangrar nenhum animal, sugerem vigilância extremas. Há coisas que dão certo. Outras, erradas, que causam muita dor e doenças. Sigo meu coração. Nesse ínterim, queria destacar a imagem de São Jorge com o dragão. Pra mim representa o sincretismo perfeito do ying/yang, ou as forças equilibrantes. Muitas religiões tentam expurgar o demônio ou botar-lhe a culpa pelos erros humanos. Mas numa analogia simbólica, eletricidade não funciona apenas com o fio fase. Se não houver o terra, simplesmente não há energia. E esta numa outra simetria é a existência de tudo em física. “Tudo é energia.” Mas só funciona bem sob o aspecto dual. Há religiões que condenam o barro. Mas se tudo vira barro, dele fomos feitos e ele que nos mantém, não há que condenar uma imagem. Visto que ela representa exatamente a materialização de uma idéia-pensamento. E ainda que queiramos expurgar o dualismo, o que seria inútil pensar, mais fácil é aceitar as faces, nuanças e interfaces da vida e das coisas. Se algo funciona só pode ser pelo que manda e recebe. Sem respostas, somos como antenas a jogar no céu pensamentos somente de ida. Mas se eles não voltarem, em vão será nossa fé, crença. Em toda produção há perdas. Acontece que o ser humano descobriu a cópia. E se uma ideia, experiência bem-sucedida puder ser copiada infinitamente, muitas dores, esforços, dinheiro, vidas, serão poupadas. É por isso que há tantas cópias e não originalidade. Mas uma vez que alguém tenha atingido o absoluto, inquestionável é que se faça uma ou milhões de backups. Isto se torna necessário exatamente pelo exposto acima: poupar recursos e vidas. Seguir um atalho que alguém encontrou, ao invés de complicar. Toda energia percorre sempre o caminho mais curto entre dois pontos. Marcone Reis

domingo, 27 de outubro de 2013

“Cada um dentro do seu quadrado”

Nesse caso é mais certo dizer: que cada um dentro de seu quadrado-retângulo, porquanto cada casa tem em sua maior parte esse último formato. Certa vez um professor de Geografia disse: “__o seu direito termina aonde começa o direito do outro.” Isso se refere bem a pessoas que não conhecem nem direitos nem deveres e querem usar a força para fazer valer seus interesses, ideias e perspectivas. Hoje em dia, na prática da Democracia e no Estado pleno de Direito, subdividido em Legislativo, Judiciário e Executivo, acabou-se a predominância da lei dos mais fortes sobre os mais fracos. As constituições não só ditam, como desfazem conflitos, uma vez que sobre qualquer pleito os indivíduos obtiveram em grande parte sua participação. Assim, ameaças ou “guerras”; ou mesmo o uso da força para fazer impor interesses pessoais em prejuízo de outro(a) ou da coletividade têm o Estado como conciliador entre as partes. Uma vez que os Magistrados, representados em fase direta de flagrante por parte da polícia ou acionados por meio advocatício, não se fazem eximir de aplicar a Lei. E, por isso, em nada devemos temer, mas se precaver de indivíduos ainda presos a épocas passadas em que quem gritava mais forte era o dono da razão. Imagina se cada qual for aplicar suas próprias ideias, pensamentos e interesses?! Seria o reino da baderna, da anarquia e do fascismo. Enfim, uma guerra civil. Pra por um fim na bagunça, surge a Carta Constitucional. O que nela estiver escrito ou puder ser englobado pela Suprema Corte, tem caráter de Lei e deve ser respeitado e aplicado. Marcone Reis

domingo, 20 de outubro de 2013

Viver para si

A finitude da vida pressupõe muitos desgostos e tristezas. Principalmente quando se compara com a vida alheia. Farta e larga?! Mas os limites a cada ser humano impostos vêm tangidos para nossa própria alegria. “As necessidades humanas são ilimitadas”, disse certa vez uma professora de escola. Quer dizer: quem tem muito quer sempre mais. E sempre vai faltar algo que complete, porque nunca estamos satisfeitos. Acontece que quando a vida é muito restrita de bens materiais, as pessoas ficam desgostosas e depressivas. Pensam inconscientemente que o fruto que a outro é dado deveria ser a todos estendido. Mas seguindo as mesmas palavras da professora: “mas os recursos são escassos.” Ou não têm pra todo mundo ao mesmo tempo, o que é certo dizer, substancialmente porque reutilizamos e reaproveitamos pouco. Ou porque a lide com a matéria deve ganhar uma conotação diferente. Muito lixo. Descarte pode ser reaproveitado. De tal forma que fiquemos orgulhosos e não humilhados em utilizar recicláveis. Trabalhos de arquitetura engenhosos como casas em baías feitos de garrafa pet. Aquecedores solares para chuveiro feitos de tubo de PVC. Lâmpadas de garrafas pet com água para ambientes escuros. E até asfalto de pneus têm sido empregados. Na casa mesmo de cada um pode ser feita uma pequena horta elevada. Seja sobre laje ou pequeno espaço. Basta usar canos de PVC 100mm ou garrafas pet mais arame galvanizado, tendo como suporte o eucalipto tratado em autoclave, de longa duração. Gente, a matéria é a terra. Essa mistura de argila, mais areia e sedimentos. Dela fomos feitos. Pra ela voltaremos quantas vezes forem necessárias. Cabe a cada um descobrir se o seu torrão de terra é igual ao de todo mundo. Todos aqui cavam a própria cova. E podem decidir se ficam nela ou se voam a procura de novos objetivos. Além disso, não esqueceis das palavras de Jesus: “dai muito a quem tem pouco e o transformará em nada!” “Dai pouco a quem tem muito e o fará muito mais!” O que é esse pouco em sentidos diferentes?! Às vezes não temos o preparo, seja de estudo, moral, talento, saúde, raciocínio, para assumir responsabilidades muito grandes. Recebemos as coisas conforme o peso que possamos carregar. Muitas pessoas não pensam assim e acham que estão sendo punidas injustamente. Devíamos pensar como os animais de certa maneira. Só desejar o que alimenta, abriga, conforta e protege. Evitaríamos muitos sofrimentos. Um verdadeiro inferno astral paira sobre os desejosos e ansiosos por sempre e sempre mais. Não vivem para si, mas para as coisas. Marcone Reis

domingo, 13 de outubro de 2013

Curtas

-A vida é uma mentira. “__Não!” Vou provar. Você está vivo?! Não! Você está morrendo a cada dia; a cada minuto. Somos vivos-mortos. -Você sabe de tudo?! Então chegaste ao nada da existência. É?! Exatamente na confluência onde o absoluto e o relativo se encontram. -Você é bom?! Espera aí?! Deixa eu experimentar!? Se você retruca uma ofensa, é mau ou vingativo. Se nada faz, é um paspalho. Se é indiferente, é mais malvado ainda. -Seu nome é igual ao de todo mundo: “eu”. -Você diz que é livre mas só pode fazê-lo plenamente seguindo padrões e regras senão é punido. -Diz que é pobre. Mas não valoriza a água, o ar, a gravidade, a atmosfera, o sol?! Que são as maiores fortunas do mundo?! -A paz é o maior bem do mundo. Mas só pode ser mantida com o uso da força ou sua suposta existência destrutiva. -A vida é um medo e o desejo que tudo se acabe. O medo vem do pecador. O desejo, dos doutores da lei. -Sexo é somente alegria?! Não! Todo prazer é ambíguo. Traz em si a seiva da madeira cortada. -Quase todo mundo é são?! Mentira! Só tendo um pouco de loucura para não ficar alienado neste mundo. -Quase tudo é bom. Quase tudo é mau. Depende da dose que se ingere. -O que você vai fazer amanhã é continuação do que fez ontem e está fazendo agora e não outro dia. Ou será melhor pensar em dias pulados?! -A derrota é uma vitória e a vitória é uma derrota. __Sob que aspecto?! No âmbito da perfeição ou da imperfeição. Tanto uma como a outra podem errar por extremismo. -Você vai aqui, vai ali, vai acolá?! E depois descobre que andava em círculos. Não era para frente que andavas?! Tudo para quê ou porquê?! Para evoluir! Marcone Reis

domingo, 6 de outubro de 2013

Misericórdia

Quando alguém ou país é invejado, o invejoso, não podendo fazer coisas iguais aos que lhe ofuscam o brilho, ataca e tenta destruir. Mas sua única razão é criar um vínculo de responsabilidade. Como o invejado não queria parceria ou colaboração, foi pego pela iniquidade alheia. Quantas vezes é assim entre nós humanos?! Quem nos faz mal, intrinsecamente e subjetivamente quer fazer ligação. Se estamos no topo e ele(a) no primeiro degrau, há a voz inconsciente:__quero subir e estar com você! Só que na maioria das vezes não queremos descer. Somos então forçados a ajudar esses irmãos menores em sua escala evolutiva. Mesmo que isso custe descer e estagnar em algum degrau. Em nome da misericórdia podemos fazê-lo. Ainda que queiramos a aplicação da lei do dualismo expressa nos extremos:__você me mantém e vice-versa! Mas há indivíduos em diversas gradações evolutivas. Convidando-nos ao trabalho em prol de uma humanidade melhor. Mais justa, menos diferencial. Marcone Reis

sábado, 14 de setembro de 2013

Canibalismo

Já viu algum bandido ou marginal ser invejado?! Só se ele causar muita admiração positiva das pessoas. Do contrário, será desprezado. A inveja não vem da ideia de querer ter o que o outro(a) tem, mas querer ser o que ele é. Ocupar seu lugar. Roubar seu brilho, sua inteligência. Para todo despeitado está o epiteto: faça melhor do que eu ou seja igual a mim. Mas quem disse que o invejoso se contenta em ser igual ou superior a outra pessoa?! Ele quer ofuscar a luz do outro(a). Apagar suas obras. A inveja é o disfarce do ciúme e do ódio. Sendo este último a vontade de revidar ofensas, a inveja nada mais é do que o rancor que outra pessoa manifesta ou sente por ver a bondade, o brilho, a inteligência que o outro(a) tem. Não podendo ter uma relação íntima com o invejado, seja sexual ou amorosa( o que anularia aquela situação), passa a competir de forma desleal. Assim, o invejoso é um ofendido pela bondade que outro tem e manifesta. O invejado é um duplo injustiçado. Esforça para praticar o bem e é mal interpretado em suas atitudes e obras. Que pena. O invejoso tem um emblema: __desista de quem você é! No que depender de mim você vai desistir! Conquanto os admiradores do invejado lhe empurrem ou digam: __vá em frente! Queremos seu sucesso! Marcone Reis

domingo, 1 de setembro de 2013

Trabalho

Não é só o exercício da força bruta. Nem a aplicação de grandes ordens. Qualquer coisa que ocupe a mente, mesmo sem o exercício físico, é trabalho. Sendo a expressão do fruto humano, podemos dizer e afirmar que o estudo e até o lazer e o sono estão no seu alcance. O trabalho compreende não somente ele em si, mas seus preâmbulos e preparos. Imaginar se quem vai realizar uma tarefa não verifica antes as ferramentas e os materiais necessários à sua execução?! Assim, uma vida regrada na boa alimentação, leitura, lazer, descanso, higiene, amor-próprio, segurança, habitação, transporte e todas as nuanças necessárias à realização do trabalho, são a estes pertinente. Mas vivemos para trabalhar?! Poderiam perguntar. Na verdade, um sustenta o outro e o mundo. Nossas relações com as coisas são baseadas em trocas. Acho estranho quando por demais natural dizemos que “ganhamos dinheiro”?! Realizamos é troca de serviço por moeda. Essa troca é tão intrínseca que poderia substituir o formato-troca bens-dinheiro. Já que não havendo trabalho não há bens nem dinheiro. Tanto o bem quanto seu equivalente, o dinheiro, existem por causa do trabalho. Marcone Reis

domingo, 25 de agosto de 2013

Ilusão ou desilusão?!

Já sofri as duas. E posso dizer que é melhor se desiludir que ficar se iludindo. É melhor a decepção que o sonho extasiado. Enquanto se sonha o irreal, o sofrimento mostra a face real. Te tira do conto de fadas ou da ilusão que este mundo é indolor ou só prazeres; nenhuma dor. A desilusão machuca e muito. O coração fica apertado. Mas depois passa o sufocamento inicial ou de alguns dias. Você começa a se amar quando percebe que outra pessoa te tratou como lixo. Então você vê que as apostas que fazia aos outros estavam erradas. Não cabe a eles te fazerem feliz, se não puderem, ou não quiserem. Mas você mesmo se valorizar. Mudar o foco de sua ilusão. Eu que tenho uma cabeça super abstrata posso dizer que é melhor 'se gastar” como diz o velho ditado 'e ficar repleto” do que nada fazer, esperando um milagre acontecer. O calor queima. O frio dói. Mas se não experimentar ambos não poderás dar valor a ti mesmo. É essa a finalidade dos relacionamentos e da matéria. Enquanto parece arruinar pelo fogo ou pelo frio, tempera os indivíduos, fazendo darem valor ao equilíbrio entre as coisas. A ilusão é um olhar somente para fora: __eu sou lindo; eu sou bonito; eu sou inteligente; eu sou culto; eu sou insuperável. Todo mundo queria ser assim! O ego afirmando e reafirmando?! Aí vem a decepção como um espelho e lhe mostra:__você é fraco; você é feio; você é pobre; você é um qualquer! E seu mundo desaba. Cadê o conto de fadas que você vivia?! Não era perfeito sua abstração e seus sonhos?! Olha que enquanto você apontava para o mundo, as pessoas e as coisas e dizia para se mesmo: tudo é lindo! As coisas; as pessoas; o mundo lhe diz: você não presta!? Não! O mundo não diz: “você não presta” ou “o mundo não presta”. Apenas coloca você na atitude de co-autor de si mesmo. Nada está pronto. Tudo está por fazer. Ninguém pode te amar se você não se amar primeiro. “__A desilusão torna as pessoas amargas!” __Pode ser. As salga demais. Mas enquanto elas viviam a ilusão, não tinham o tempero astuto de lidar com a vida. Gastavam suas esperanças em coisas fúteis. Achavam que podiam abraçar o mundo. Agora sabem que o único(a) que cabe em seus braços é quem verdadeiramente lhe ama. A ilusão confere poderes irreais e ilusórios. A desilusão, pelo contrário, mostra que todos os indivíduos são finitos e que o errado não é o mundo mas os pensamentos do ego querendo sempre se afirmar. Marcone Reis

domingo, 4 de agosto de 2013

Necessidade de Religião

Se, e somente se todas as pessoas se tornassem perfeitas não haveria necessidade de religião?! Seria um fascismo religioso. Mas sob a égide terrena da competição e equilíbrio, equiparar todos os indivíduos se torna impossível. Pastores, ovelhas e cabritos estão sob a mesma lei terrena de milhares e milhares de anos atrás: HIERARQUIA. Não havendo essa, não há empreito que vá adiante. Sem pecado não existe motivo para a perfeição. Se há só perfeição entre os seres porque motivo esta se manteria?! Luz só tem serventia quando há trevas. Estas últimas pela lei do equilíbrio é que valorizam as outras. Esqueceram a lei:”dai e recebei”?! Porque desdenha o pecado com tanta voracidade se ele é a alavanca que move o mundo? Pois sem motivo nem sequer um cisco se levanta! Mas não se deve abonar todos os crimes. Nem se deve abolir todas as leis. Eis que um rege o outro dualmente. Marcone Reis

domingo, 21 de julho de 2013

Perdedores e ganhadores?!

Enquanto ficamos a gastar dispendiosos recursos humanos e materiais em conflitos inócuos, melhor é convencer pelo exemplo que pela força. Força sem exemplo é como lei sem magistrado. A verdade é que estamos cansados de guerras. Não nos acrescentam nada senão o amargor de ver pessoas mortas. Mas em algum momento ter-se-á que fazê-la. Que se esgotem primeiro a diplomacia, depois se aplica o bloqueio de bens materiais; após o embargo econômico e por último o conflito armado. Queremos outras alternativas que o uso da força. Mocinhos e bandidos se invertem em papel durante as existências. Esse teatro bobo está ultrapassado. Estamos aqui na Terra para objetivos maiores do que apenas uns sacanear os outros. Os maiores vencedores são os que não fazem guerras. Conhecedores da Lei de reciprocidade e vinculação a terceiros sabem que o ganho real está em transformar e fazer amigos. Nem guerrear nem aniquilar por qualquer outra forma. A intolerância quanto às diferenças é que deve ser combatida. O medo e o espírito de competição também. Só seremos realmente ganhadores o dia em que ganharmos de nós mesmos. Vencendo as ideias egoístas. Afinal, o mundo é de todos e que cada um ocupe o seu devido lugar e seja respeitado. E se alguma coisa pode aniquilar é a igualdade. Esta nos torna tolos porque sem ver as diferenças nos tornamos reféns da idéia-pensamento de que atingimos o auge da Evolução, quando na verdade tomamos a estagnação e um retrocesso forte na marcha evolutiva. O que nos move a qualquer direção é a diferença. Porque quando percebemos que prejudicados pela balança ou por ver outro em situação melhor procuramos também nos melhorar. Marcone Reis

domingo, 14 de julho de 2013

Ser Moral, Imoral, Imoral-moral, Amoral

São as quatro vértebras de uma mesma espinha dorsal: a vida. Por mais que julguemos e sermos desse ou daquele jeito, todos os quatro estágios estão presentes no indivíduos latentemente. De forma que um prevaleça conforme experiências boas com o escolhido ou por um ideal de vida. Sendo que um atrai o outro podemos pensar que mesmo o que é imoral tem um cunho de moralidade tão forte quanto maior a sua expressão. Podemos dizer que estas quatro estações são o suplício e o alívio da humanidade. O moralista sofre por ver e sentir a imoralidade alheia ou da própria família. O imoral sofre por carregar a culpa de seus delitos. Se não as carrega sofrerá as penas do Estado. O imoral-moral, ora fazendo uma cousa ora outra, embora pareça um maluco, é um psicopata cortado pela dor e pelo senso de injustiça de vida passada. O ser amoral, embora fosse o ideal, sem se preocupar com rótulos, acabaria ora moral ou imoralmente. Pois nesta Terra se experimenta ambas as coisas ou uma de cada vez. De onde vem o senso moral e imoral?! Do princípio construtivo e destrutivo. A conservação, embora pareça uma ideia sustentável, encontra fragilidade exatamente na falta ou excesso de moral. Quanto mais rígida é uma coisa, mais atrai o senso de flacidez. E já que nada nesta vida, absolutamente, fica rijo para sempre, resta somente largar às rédeas da Natureza o que lhe aprouver. Todos os ciclos caminham do estágio duro para o mole. Quanto mais relacionadas as substâncias, mais equilibradas ficam ao pegarem este ou aquele reagente. Assim acontece com os humanos. Marcone Reis

domingo, 7 de julho de 2013

Todo país tem seus problemas de equilíbrio

Quando era aluno um colega questionou à professora:”__aqui no Brasil não tem furacão nem terremoto nem tornado. Em compensação tem políticos de conduta não muito própria!” Entendo isso pela Lei do TAO. Enquanto somos recompensados pela paz climática, ainda que não no todo, dado um artefato chamado HAARP que alguns países possuem__somos filhos um pouco desleixados. Mas há que se explique: clima tropical induz a festas e não ao estudo. Apreciação de imagens reais ao invés da abstração própria de países frios. País perfeito, se existe, pode contar nos dedos das mãos. O resto pela Lei do I Ching paga a conta. O planeta está numa situação tal qual de uns terem conforto, fartura e prazeres ao extremo que surge a energia equilibrante ou o inverso em outros países. O Ying e o Yang universal. Essa energia individual de cada um é um mecanismo telúrico para por freio a ambições descabidas. Nosso planeta é um ser vivo. Infelizmente não existe tudo para todos ao mesmo tempo. Enquanto os empregados trabalham, o patrão enriquece, mas trabalhando também. E tente igualar todo mundo com o Socialismo pra ver o que acontece?! Assim como as abelhas operárias sustentam a rainha e as formigas as suas colônias, respeitando uma hierarquia__tal acontece com as organizações humanas. Os grandes são fortalecidos com a ajuda dos outros. Cada um tem uma tarefa a desempenhar. Revoluções foram feitas há séculos e estamos a agir e comprovar o que sempre houve e haverá: hierarquia e diferenças. Aceitemos e sejamos felizes cumprindo cada um o seu papel de co-participante na grande obra de manutenção do equilíbrio do planeta, quiçá do Universo. Marcone Reis

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Futuro?! Ou presente?!

Economicamente e socialmente caminhamos para o Socialismo em alguns países e o Capitalismo em outros. Não podendo fazer ou praticar o abaixamento das diferenças entre ricos e pobres; somando-se o esgotamento dos recursos naturais, a poluição gerada pelo conforto__chegar-se-á à conclusão de que o básico ou uma vida mais simples é o caminho viável. Não vejo alternativa. Precisamos reduzir ou não aumentar o conforto. Conquanto alguns relutem no contrário pela manutenção dos empregos e o uso de tecnologias limpas. Mas enquanto essa for a custa de recursos naturais de outros países, ainda que lhes empregue ou gere dividendos, estaremos à mercê da destruição ambiental e o aumento da poluição. O descarte do lixo que não se recicla é outro péssimo exemplo que precisa mudar. A marcha do crescimento populacional é outro problema. Países ricos deviam pensar: porque podemos gastar tanto, ou melhor, desperdiçar?! Pois é nisto o crime?! Os padrões de vida na Terra são diferentes. Só que estamos cada vez mais conectados uns aos outros. Somos um. E se caminhamos nessa direção inexorável, ou será que vamos recorrer aos protecionismos e virar outras ilhas?! Acho que não. O fato é que cada um afeta o todo. E esse papel de que somente aos outros deve caber a obrigação, não faz mais sentido. Que caminho queremos tomar?! Pois vai chegar a época em que os próprios governos vão estimular a auto-sustentabilidade, quando os padrões não forem simplesmente a produção de conforto mas a consciência de que a sobrevivência um dia pode estar ameaçada. O problema não é o consumismo em si, mas querer levar vida que norte-americano leva. Isso é o fim da picada! Marcone Reis

domingo, 23 de junho de 2013

Semelhantes aos nossos adversários?!

Dizem para “tomarmos cuidado, pois volta e meia nos tornamos iguais aos nossos adversários”. Quando lutamos, observamos as armas e os golpes dos inimigos. Suas palavras. E se são bem sucedidos sempre, porque não imitá-los?! Nas guerras ninguém está cuidando para passar uma boa imagem, mas para sobreviver e vencer, se possível. Se não quiser ficar parecido ou igual a quem ataca, seja insensível e despreze a honra, a glória e queira somente a paz. Se desejas realmente derrotar seu adversário, nada melhor que ser diferente dele! Expulse toda a mágoa; orgulho; vingança; disputa que haja contra o adversário. Parece há princípio uma perda. Mas se queres realmente ser diferente e melhor, não deves aplicar os mesmos princípios e métodos de seu adversário. Se ele destrói. Vença-o pelo exemplo da construção! Se te calunia?! Persevera e trabalhe sua vida! Verás que quando se golpeia e se destrói, ato mais fácil, inclusive para quem não é mestre nem doutor na área, pois qualquer um pode fazê-lo, usando apenas da força bruta! Mas não se dá força para papéis leves. Mas inteligência e sensatez. Marcone Reis

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vivência do amor

Às vezes a paixão é tão idealizada com perfeccionismo que preferimos que ela fique lá no seu “altar de santidade”. Na abstração perfeita. Porque se for vivenciada no dia a dia vai acabar todo aquele glamour, mistério, fascínio e magia que trata todos os contos épicos e míticos da história. Mas a vida é isso aí. Ela passa. As pessoas mudam. A paixão acaba. E por final vira tudo amizade, com algumas histórias para contar. Pelo menos fica o gostar verdadeiro. Sem o ódio possessivo e rancoroso do amor, apoiado no viés competitivo da paixão. Sentir o sabor de ser querido e amado?! Ou por alguém que apesar das circunstâncias todas desfavoráveis ainda pensava em ti, é como sentir que vale a pena a vida. Ou por todas as agruras que se viveu, mesmo estando separados, embora quisessem estar sempre juntos?! Isso vale uma vida inteira! O amor parece aquelas canções inesquecíveis. Mas basta ouvir uma, 10, 20, 30 vezes para sair do círculo de magia e apaixonite extasiada. Marcone Reis

domingo, 9 de junho de 2013

Corações frios?!

A maior das tristezas. Não experimentam nem a felicidade nem a infelicidade. Mas o tédio. No lugar do coração há um grande buraco negro, insensível a qualquer situação. Nada lhe resta senão vagar como um mendigo. Ora tentando comer as migalhas que sobram das histórias alheias. Ora tentando deglutir a si mesmo. Pois é assim: os dentes e o estômago de uma pessoa, são seu coração. Se este não puder sentir as coisas, de nada lhe valerá qualquer aparato, por mais sofisticado que seja. Sem coração tudo estará a mercê do azar. Hoje descobri que toda obra boa ou má tem por tempero o que o coração sente. Se este nada sentir não poderá mover coisa alguma. Posto que a vontade seja cerebral, sua raiz pulsa exatamente no coração. Toda obra humana não provém de outro lugar senão do músculo cardíaco. Este, nada sentindo, é um inócuo no mundo. Indiferente, não aplica nem um grau a mais ou menos do que lhe façam. A vida e o Universo são movidos por ciclos. O ciclo cardíaco humano é a externação do que sente uma alma, seja lindo ou feio, construtivo ou destrutivo. Não podendo pulsar, ou melhor, sentir, ainda que o faça pelos outros sentidos__o que acrescentará a si mesmo?! Seria melhor não ter nascido. Mas ainda sim se tira proveito da existência mecânica rememorada nos dias e noites que antecederam tal dilema humano. Não podemos esquecer que tanto a Sibéria quanto a Antártica são o termostato da Terra. E a frieza que agora suporta os pólos, um dia fôra florestas densas cheias de vida. E que há tempos de seca e chuva. Fome e fartura. Experimenta a vida humana, tal qual a Natureza. Marcone Reis

domingo, 2 de junho de 2013

500 milhões?!

Limite máximo de habitantes para o Brasil. Como controlar isso se a expansão demográfica caminha inversamente à cultura, educação e economia sustentáveis?! Se hoje não pensamos nisso porque não parece um problema atual visto aos 198 milhões de habitantes em 2012 que o Brasil tem, e quanto ao futuro?! Lá na frente não é senão responsabilidade do aqui e agora. Como nossos sucessores nos olharão?! Podemos muito bem constatar a renda per capta em países superpopulosos com território do tamanho do Brasil, como China e Índia. __Não! A superpopulação nunca atingirá o Brasil! __Será?! Éramos 90 milhões em 1970?! Acho o problema populacional o grande vilão nos próximos séculos. Quem há de vir e ficar?! Ou quem será exterminado seja por guerra, vírus ou catástrofes naturais?! Todos devíamos saber da Lei da Evolução que nos ensinara os predecessores dos seres humanos: “a força de uma raça é a sua fraqueza?” Que força é essa?! A fartura ou gastança e o crescimento populacional sem controle. Mas assim como nos animais há os controladores de expansão naturais, no ser humano existem os que a humanidade inventou. Marcone Reis

domingo, 26 de maio de 2013

Sectarismo

Todo extremismo conduz ou desconduz ao desequilíbrio. As palavras de Jesus:”não vim trazer paz à Terra e sim a espada!” retrata bem o relacionamento que se tem com os problemas do mundo. Ora tentando acabar com tudo, como se isso resolvesse as diferenças?! Ora se isolando. Não existe luz sem trevas. Luz é existência em alta atividade. Assim como a constituição físico-química das estrelas. A negação das coisas e a imputação artitrária de uma força inimiga nada mais é que o treino para conseguir algo maior. Afinal, se afia a língua e a sabedoria senão no muito ruminar. E, embora negue, duas forças contrárias e que se complementam são a mão-dupla das religiões. Qualquer tentativa de destruição da força oposta resulta exatamente num desequilíbrio e no encolhimento ou redução proporcional da força atacante ao nível da contrária. Luz sem trevas não representa nada. Deixa de haver sua função. Sendo a matéria em baixa atividade a escuridão, é desse estoque imensurável que se obtém energia para queimar. É exatamente isso: queimar combustível quando podem, que as estrelas fazem até à exaustão. Marcone Reis

domingo, 19 de maio de 2013

Para cada virtude um defeito

Escolher alguém por uma virtude pode parecer coisa de bom caráter, mas pode não ser. Virtudes com mais virtudes são soma, certo?! Não é bem assim. Se escolho alguém por uma deficiência que aprecio será virtude também?! Ou estou fazendo caridade?! Dizem “que semelhante atrai semelhante” nos seres humanos. Mas tanto pode ser pela inveja, ódio, amor, amizade. As nossas escolhas amorosas e amigáveis podem revelar muito sobre cada um de nós. Se aprecio só a virtude, posso me arvorear em juiz dos outros. Se gosto somente das mazelas vou querer arrebanhar outros para o caminho também. Se posso gostar dos defeitos pareço estar mais próximo da felicidade. Não tenho desejo de governar nem de julgar ninguém. Como larguei o viés do controle sob o incontrolável: pessoas, mundo, sentimentos, me libertei da quimera do abuso. A vida não me pertence. Sou mero espectador dos acontecimentos ao redor. Ao passo que se tomo sob minhas rédeas o controle total, ansioso, paranóico dos acontecimentos, me coloco em duas posições: a de juiz e a de réu. O promotor são os outros. A defesa, minha consciência. E os jurados, a imprensa. Estou qual assim: a minha virtude é o meu defeito, expresso na rigidez de conduta que me faz ir ao exagero e exaustão. O meu defeito é a minha virtude, porque apoiado na fraqueza, me sinto incapaz de fazer mal aos outros. Ainda que me apontem como mau exemplo, cada um pega dessa vida o que lhe aprouver. Desligado da idéia mesurável de fabricação em série, valorizo a pluralidade de opiniões e pensamentos. E não me furto às responsabilidades. Sei separar a hora de ser rijo e correto no que tem que ser. Ou simplesmente abandonar ao tempo as lições que têm apresentado. Marcone Reis

domingo, 12 de maio de 2013

Certeza: geradora de muitos erros

O grande problema quando tudo vai dando certo é que algumas pessoas acham que o mundo passa a girar ao entorno do umbigo delas. Somos grãos de areia nesse Oceano Sideral que é o Universo. Se a Terra sumisse, impacto algum causaria à grande massa cósmica. Mas pelo relativismo em que o ponto observador se considera mais que a criação, não é fato conceber que a nossa própria destruição seria a da Galáxia?! Pelo preceito divino, que somos feitos à imagem e semelhança do que julgamos ou pensamos ser o Criador e mantenedor de todas as coisas__agimos como canalizadores centrais de todas as energias. “As coisas não são como os outros nos falam mas como queremos ver”. E nisso cabe a ideia de se arvorear em juiz. Quanto mais certeza temos, mais burros ficamos. Quanto mais dúvidas temos mais podemos nos bem preparar. A certeza de algo ou alguma coisa conduz às criaturas humanas a muitos erros e à estagnação. A dúvida sugere delicadezas de ambas as partes. Tanto do observador quanto do que é observado. Ao passo que a certeza sugere ser tratado de qualquer forma. Até aos bofetões. Já se sabe o que o outro(a) é capaz! Isso se refere bem no relacionamento humano quanto nas questões filosóficas. Marcone Reis

domingo, 5 de maio de 2013

Matérias?!

Certo dia estive pensando na quantidade de coisas pequenas e, às vezes, insignificantes que guardamos. Analisei a quantia enorme de cadernos, anotações, recibos, frascos, e todo tipo de objeto que minha mãe guarda como se fosse o tesouro particular dela. Pensei também sobre minha vida, e o que faço de comum com a progenitora. Somos grandes materialistas! Conclui. Embora nosso tesouro sejam bobagens. Porém, uma hora se precisa disso ou daquilo ou de uma lembrança ou fato; ou de jeito nenhum! Lixo de rico é utilidade de pobre, embora não sejamos catadores. Mas acumuladores próprios de lembranças e acontecimentos pitorescos__segunda conclusão! Uma casa vazia é uma casa sem fatos. Uma casa de pequenos acontecimentos pode ter um valor sentimental__às vezes maior que o material__terceira conclusão. Marcone Reis

domingo, 28 de abril de 2013

Relativo é sempre absoluto?!

Há momentos da vida que é preciso personificar. Criar uma imagem diferente de si mesmo. Essa farsa psicológica remonta datas pré-históricas. Mentirinhas; mitos; lendas, povoam o imaginário humano. E quando não há leviandade, mas o fato de iludir com uma ideia inocente, inexiste um q de mal. As razões emotivas de se montar uma personagem vêm da ilusão de projeção do ser além das meras realidades, colocando-o num status acima dos seres normais. A bem dizer, nós vivemos uma normalidade vinda da loucura e do caos. Essa monotonia, rotina, não é senão a efusão sobre-humana de antefases brutas e críticas de estágios passados. Que em camadas sobrepostas, nos dão o solo seguro__seja ideal, natural, real pelo qual vislumbra os acontecimentos. A fantasia sempre povoou os seres humanos. Nela está contida:__faça! Fiz! Será! E por mais descabida que seja , quem a segue veste sua roupa; incorpora sua alma e vive aqueles parâmetros. Verídico é o que cada um acredita, pois se não fizesse essa projeção de passado, presente e futuro, não estaria bem. Aliás, caminhos alternados sempre produzem frutos abundantes. Estão sempre ligados. Assim podemos dizer: __o que eu faço, era o que eu faria; fazia; enquanto fazendo me une ao passado e futuro. E mesmo limitado, posso ser tudo, porque o limite enquanto corta e interrompe cria um ciclo finito-infinito. E só pode ser tudo na ilusão de ir indefinidamente, somando camadas justapostas de ciclos repetidos. Tudo e zeros à esquerda são a mesma coisa. Enquanto qualquer número que todo ser humano representa, elevado a qualquer outro número, vai dar uma potência sempre diferente de zero, mas muito maior. Matematicamente, aprendemos assim: 0 elevado a 0 é igual a 0 e 0 elevado a 1 também. Enquanto qualquer número elevado a zero é igual a 0 também. Mas qualquer número diferente de zero por expoente também diferente de zero vai dar um número relativo. Esse relativo é que faz toda a diferença. Ele não é senão a lei aplicável à Terra:__reproduza! Aprenda! Interações de reagentes diversos humanos sempre produzem riqueza, por que seus elementos díspares permanecem inalterados nas justaposições passadas. Relativo é sempre absoluto conquanto o possa ser apenas nessa condição. O primeiro degrau da escala e o último em cada unidade corpórea existente pode dar a dimensão de finito. Mas alguma coisa humana para ter valor precisa de conteúdo. E só pode ser como um ciclo. Igual à escala de 1 a 9 e seu inverso, potência ou nada que é o zero. Interessante como a representação perfeita do ciclo seja o zero, exatamente o seu anverso na existência, ou não?! Mas segundo a Lei de dualidade não podia ser diferente:__se um ou qualquer outro se afirme, há quem o negue. Se estou vivo um dia, estarei morto noutra época, ou na situação de vivo-morto agora. A afirmação e negativa parte da premissa da confusão, enquanto procuravam interagir seu componentes para dar lugar à assertiva. Assim, eu sou; não sou. Finjo que estou. Conquanto todo esse jogo faça parte das regras de se afirmar e negar. Quem assim não faz?! E se não o fizer, não obterá êxito. Mas só pode fazê-lo sendo o recipiente do: aceite tudo, nada ou pouco. Lembra que a vasilha de cada um é particular e cabe exatamente aquilo que se é: muito, pouco ou nada. Marcone Reis

domingo, 21 de abril de 2013

“O mundo não é como nos mostram mas como queremos ver.”

Bem, isso faz parte da Teoria da Relatividade descoberta por Einstein. Na qual um ponto avistado têm diferentes impressões e saberes para diferentes ângulos de visão. Além disso, negar algo que outros queiram nos passar, além de ser uma afirmação do próprio ego, diz que queremos mais tempo para pensar ou refletir sobre a questão. Se o ângulo de cada um é individual, mais sábio dizer que todos nós iremos ter conclusões diferentes sobre a mesma coisa. Ainda que só a confluência e o debate possam passar pontos de vista variados entre aqueles que queiram enxergar o mesmo problema ou solução. O “querer ver” é como tentar testar as próprias habilidades e ferramentas mentais. A fim de obter resultados particulares e não alheios somente. Os testes individuais são como a fé de São Tomé: '__só vendo pra crer!” Marcone Reis

terça-feira, 16 de abril de 2013

Espelhos

A mágoa é um sentimento para conosco mesmos. Sinal de que não nos perdoamos por alguém nos ofender. Acontece que várias mágoas causadas pela mesma pessoa frustra a ideia de perdão. Começamos a nos perguntar instintivamente: será que sou tão feio?! Tão antipático?! Outra coisa é a ideia de uma imagem que não pode ser ferida, machucada. Daí vem o perfeccionismo e o ódio. E também outra é nunca querer dar o braço a torcer nem a cara a tapa. Porém, desta vida, a doença nos levará para o hospital. E a morte depois. Apanhar não é tão ruim. É melhor que bater. Quem bate se torna responsável pelos ferimentos e dores causados aos outros. Passa a ser o valentão. E todo valentão desperta a ira alheia. E o orgulho que tinha ao dominar os outros cairá por terra ao ser humilhado por alguém mais forte. Sempre existe alguém melhor em qualquer situação. E mesmo que não haja, valemos não pela valentia, mas pelas boas coisas que fizemos e impressões que deixamos. O melhor em tudo e em todos ainda continua a aceitação de que todas as coisas mudam. As feridas cicatrizam. O mundo gira, mesmo que não queiramos. E por final tudo acaba dando certo mais cedo ou mais tarde. Quando odiamos aos outros, o fazemos a nós mesmos. Não é senão um sentimento de auto-destruição por não se aceitar do jeito que pode ser. Qualquer sentimento e pensamento tem sempre como fonte e almofariz o próprio coração e mentes. A negação feita a outra pessoa não é senão a afirmação de quem pratica tal ação contra si mesma. Marcone Reis

domingo, 7 de abril de 2013

Colocar-se ou não na condição dos animais?!

Em setembro de 2012 estava em Belo Horizonte-MG. Visitando o Extra Supermercado que fica ao lado do Minas Shopping, reparei que havia umas lojas coladas ao supermercado. Entre lojas de aparelhos eletrônicos e outras, havia uma que vendia peixe e aquários. Sempre foi meu sonho de criança ter um aquário e alguns peixes. Percebi que havia um pequeno aquário com um único peixe azul. Beleza, pensei! Não precisa respirador, o que vai economizar energia! E é fácil de levar para casa! O aquário devia ter uns dois litros de água. Resolvi pensar. Conversando com uma amiga, depois que saímos da loja, comentei com ela se aquele peixe seria feliz dentro de dois litros de água?! Talvez sim, emendei. E para um animal importa abrigo, comida, e conforto climático. Só que mesmo assim não comprei o peixe. Sentia-me claustrofóbico vendo-o naquele minúsculo aquário. Talvez o peixe fosse feliz, eu não. Fui embora, sem comprá-lo. Marcone Reis

terça-feira, 2 de abril de 2013

Dia da mentira

Será que todas as coisas são mentira?! Porque não existe o dia da verdade?! Certa vez fiz um slide entitulado:enganação. Deve tá rodando por aí na internet. No mesmo dizia: já reparou que tudo é enganação?! A gente vive com a esperança de que fôssemos eternos. “Ajunta” dos outros. Fala que é do próprio trabalho. Às vezes vive sem sentir. E procura por uma venda em todos os sentidos. Se acha mais sábio do que Deus. Refere-se ao umbigo como centro do Universo. Dá mais valor às coisas que às pessoas. Fala que ganha dinheiro enquanto na verdade troca salário por serviço. Reclama da rotina dizendo que ela é chata. Mas quando tem que mudar de cidade em cidade e fazer coisas diversas quase ninguém quer. A morte leva a vida mas não mata a alma. O fim e o início são a mesma coisa: um ciclo infinito. E a única certeza, sendo essa vida verdade ou mentira, todos queremos um pouco mais dela. Torta, indelicada, doce, extravagante, temerosa, desnuda ou coberta de trajes. Nós a amamos com os seu viéses todos. A vida é assim: uma mentira embutida de verdade. Onde embora muitos descrêem, desconfiem, ela acontece e vislumbra aos nossos olhos. Surpreende feito mágica. No seu teatro de vai-e-vem sabe como ninguém equilibrar na balança todas cosas. Vida: verdade ou mentira__sempre amada. Marcone Reis

segunda-feira, 18 de março de 2013

Sexo é tudo

Passamos boa parte da vida a procura de momentos fugazes. É que esses momentos tão intensos e de duração curta são um extremo remédio para o tédio, o nervosismo, a ansiedade. Estou falando de sexo. E como não poderia ser diferente, a sexualidade tem papel preponderante nas relações humanas, tanto de trabalho e estudo, promovendo essas, que promovem as outras coisas. E assim, em torno do sexo se faz a família, a cidade, um país. E o mundo se mantém e se renova. Encontrar satisfação prazerosa e madura no ato de amar, com a responsabilidade e o direito que se adquire com a passagem da vida é muito bom. Em vez de pensar só em si, deve-se pensar no parceiro(a), de tal forma que a relação não demore muito nem seja tão rápida para um e outro(a). Tudo é questão de treino pela masturbação. Fazendo e parando. E repetindo. Até se obter um ponto ideal que atinja uns 10 ou 12 minutos. Porém tanto a excitação acentuada quanto o uso de remédio inibidores ou excitantes pode afetar um ou outro parceiro(a). Há que se diga que sexo não é só o ato em si. Mas uma série de preâmbulos, cortejos, olhares, conversas, entendimentos, que depois vão culminar numa sensação mais prazerosa ainda:__ a de ter o todo(a). Com toda a intimidade desnuda. Porém, como não podia deixar de ser, relações de afeição profunda criam laços quase de parentesco, aonde a libido pode afrouxar. É o que acontece com os casamentos ao longo do tempo. Sexo pode ter a idéia de tirar proveito, ser egoísta, fugaz. E nesse sentido ser muito mais libidinoso que as relações de responsabilidade, afeto e amizade. Já que sendo uma aventura sem responsabilidade, pode-se usar e abusar. Isso nos jovens pode até ser. Mas a medida que avançamos na idade, aprendemos ou devemos aprender que sexo não é apenas um pênis e uma vagina, mas algo mais. Algo para os dois sempre rememorarem. Senão juntos, cada qual na sua casa. Quando se deseja alguém não se pensa só na genitália, mas a pessoa como um todo. Pênis e vaginas podem ser vendidos em sex shop. Mas pessoas precisam de outras trocas corpóreas, mentais e emocionais. Marcone Reis

domingo, 10 de março de 2013

Dor e prazer?!

Dia desses estava lendo sobre como as lagostas e camarões são mortos ou cozidos vivos. Senti pena. Mas na Terra segundo a Lei da Evolução, os carnívoros e onívoros têm que comer os herbívoros para que seja mantido o equilíbrio. É a regra: ou comemos ou viramos comida. Mas se víssemos a crueldade com que são mortos bois e porcos, talvez pensássemos na suculência e sentido de sua carne?! Vidas são sacrificadas para que outras tenham prazer e conforto, ou consigam sobreviver. Embora tenhamos piedade das criaturas e possamos nos colocar no lugar delas; a lei de sobrevivência se impõe. O que se poderia discutir e fazer é um abate humanizado usando a eletrocutação para causar dormência e sacrificando logo em seguida. A dor de um para o prazer de outro é lei antiga. E só pode ser compreendida na razão do ying e yang. Que coloca na balança o bem e o mal equilibrando o mundo. Ou a alegria e a dor, conforme o entendimento de cada um. Marcone Reis

domingo, 3 de março de 2013

Discrepâncias

Sabe quanto custa um programa espacial?! Para lançar espaço adentro instrumentos de pesquisa que se reverterão em armas de controle sobre a Terra?! Bilhões! Todos os anos! Queria também saber se é justo e tácito algum país abrir mão de tais recursos se tem capacidade de produzi-los?! Ou mesmo se não tem?! Outros dispositivos como as HAARPS que poderiam salvar centenas de milhões de pessoas a um custo baixo de operação não são postos a este serviço?! Mais parecemos o paiol mundial aonde há terra de todo tipo e condições de fazê-la produzir, alimentar, mas não fazem isso. Parecemos os velhos agricultores de sempre. Desfrutando da fartura enquanto ainda há a senzala e esforços são feitos para mantê-la. Senão a casa-grande não prospera?! A que comparação eu faço isso?! Entre países ricos e pobres. Enquanto soluções aparecem aos borbotões?! Os magos da tecnologia vão fazê-las funcionar mas só para mostrar que funcionam. Nada de resolver os problemas mundiais ou parte deles, quais sejam: a seca; a fome e as pestes. Se isso implicaria num aumento populacional sem precedentes?! Talvez seja isso o que os donos do poder pensam! E aí? Como fica?! Na Terra os mais fortes, flexíveis e preparados é que vencem, segundo a Lei de Darwin. Não estamos vendo um massacre mantido pela omissão enquanto tentativas de esterilizar pessoas não são feitas?! É triste ver que se triunfa sobre o nada lançando robôs, satélites para Marte enquanto aqui na nossa casa os vizinhos mendigam água e pão. Marcone Reis

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Uns vão para a maioria ficar mais tempo?!

Nós ocidentais somos supersticiosos demais ou não. Ou costumeiramente igual aos orientais nesse quesito. Aliás, os orientais têm em grande parte o aceite, e não só este, mas a vivência mental da dor. A antecipação e vivência do sofrimento pode ser uma via crucis demasiadamente indigesta. Remotamente, como agora, procuramos sempre fugir ou escapar de situações periclitantes. A dor parece coisa alienígena e não uma lei deste planeta para colocar rédeas aos seres. O aceite da dor e a vivência mental dela parece-nos mais a projeção de que ela acontecerá se assim for feita. Já que no pensamento do ocidente a mente cria, atrai e transmite o que pensa. Preferimos então acreditar em sorte para os felizes e azar para os sofredores que não escaparam da sina ruim. Esse pensamento é claro e específico de uma manifestação do instinto de sobrevivência que poupa uns ao “pegar” outros. Medo andrógeno parecido com o holocausto, em que se ofereciam aos deuses minoria para a maioria sobreviver. Marcone Reis

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Incredulidade

Quanto mais luz, mais esclarecimentos a respeito das Leis que regem as coisas, mais incrédulos ficam os seres quanto à personificação divina. A fé provém sempre da incerteza. Ela não é senão o rebote da consciência diante da dúvida crucial do homem:para onde ele vai?! Que fim terá?! Por outro lado, a compreensão e saber dos acontecimentos passados e que se repetem em ciclos mais ou menos equidistantes dá ao homem a segurança necessária para desenvolver seu lado real, deixando a abstração à parte. Isso é de vital importância para a manutenção das estruturas atuais. Já que a imposição do medo e do terror tendendo para o lado da fé implica sempre num retrocesso sem precedentes nos esforços de progresso quanto às várias características psíquicas do ser. Marcone Reis

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jogo da vida

Tudo tem seu lado bom e ruim. Quando aniversario me sinto feliz por um ano a mais, mas uma ponta de tristeza por um ano a menos. Quando dou gargalhada posso imprimir satisfação aos que me querem bem e ódio aos que me querem mal. Se faço tudo ao pé da letra vou alguma hora causar injustiça em alguém. Se me mostro infeliz posso ser a satisfação de outro(a). Só estou fazendo esses dizeres porque é impossível agradar todo mundo. Fazer qualquer coisa significa sempre um jogo de interesses. Não deixar de fazê-las pode ser a própria frustração baseada na idéia abstrata de insucesso. Não estamos neste mundo para agradar quem quer que seja. Estamos para sobreviver e procurar ser feliz. Agradar, aliás, é como tentar oferecer tempero à vida de alguém. Uns querem sal. Outros açúcar. Uns preferem o frio. Outros, calor. Se cada um se funde com algo que especifica, é mais certo que terá seus apreciadores e depreciadores também. Não nos enganemos! Há gosto para tudo. Por isso, a roda particular de amigos e de parentes. Os primeiros, os que escolhemos. Nossos familiares__por quem fomos escolhidos. Assim a vida se desenha num perde e ganha cíclico. Todo começo tem embutido um fim. Todo fim, tem um recomeço. A vida mais parece uma ciranda. Às vezes estamos no fim, no meio ou no início dela. Mas nunca pára de girar até testar nos indivíduos todos os graus da criação. O ciclo ou círculo é a representação plana perfeita como acontece a vida e o desenrolar dos fenômenos terrestres. Marcone Reis

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Níveis

Já pensaram o preço que pagamos para ter conforto e mais conforto?! É o preço do trabalho, esforço e da dor, principalmente. Quanto mais conforto no mundo, mais dores, mais tormentos. Isto faz parte das energias equilibrantes. Se surge uma e para ela se manter, aparece e se mantém outra, reversa. Não há recompensa sem trabalho. Nem felicidade sem sacrifício. O caminho poderia ser de mão-dupla. Mas não há como retornar. Prefiro a comparação da balança, em que lado a lados se resolvem os desequilíbrios, por mais absurdos que possamos achar que eles sejam. Resolver todos os problemas do mundo não é só uma utopia mas a questão apontada acima__a do prazer e da dor. Nesta visão do ying e yang equilibrantes, a resolução de todos os problemas humanos implicaria numa hecatombe sem proporções. Ou nós aprendemos a viver com as diferenças da Terra ou nunca poderemos desfrutar os diversos graus em que ela se encontra. Aqui não significa dar as costas para os problemas, mas escolher o preço que todos irão pagar pelo nível crescente de conforto e felicidade que almejam. Sabendo que cada energia é proporcionada e mantida pela inversa num grau diretamente equilibrante. Marcone Reis

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Demasia?!

Quem fere, amaldiçoa, arma emboscadas pela língua, pela língua perecerá. Aquele que usa a força como forma de opressão e injustiça, pela força cairá. Algures se se arma em excesso, atrairá bandidos e policiais. Nesse sentido, é preciso usar as coisas da Terra com sabedoria para que elas não se voltem contra seus detentores, que aliás, podem perder tudo o que possuem. Ameaças à segurança e integridade alheias, mesmo que seja só no sentido de se defender, pensando em possíveis conjecturações quanto ao futuro, redundam quase sempre em retaliações. Porém, um Patrimônio material ou imaginário deve e tem por direito a defesa de sua integridade. E nesse sentido vale a regra:__eu vou como vai tu, como vai ele. Confiando e desconfiando. Estudando e pesquisando. Observando os fenômenos terrestres que afetam e são afetados pela humanidade. A maior riqueza de um país é o seu povo ordeiro e em paz. A maior riqueza de um povo ordeiro e em paz é a possibilidade de escolher seus governantes, baseados no potencial promissor de liderança e atitudes coadunantes com as diretrizes mundiais. Não que devamos ser capacho ou escravo de nenhum outro país. Mas fazer-se respeitar, respeitando. E às vezes desconfiando. Nada melhor no mundo do que a incerteza. Ninguém sabe para onde o planeta vai. Sempre foi assim. E ele continua seus ciclos e fenômenos. Por acaso se tem certeza de que uma semente lançada, germinará?! Mas se não lançar a semente, aí sim é a certeza de que nada vai fecundar. Assim são os fenômenos telúricos. Marcone Reis

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Antônimo

Quando eu nasci, eu era homônimo de meu pai, sinônimo de minha mãe. Mas agora que cresci sou antônimo de mim mesmo. Porque o que faço, acrescento um certo grau de censura e juízo. Já não sou dependente de meus pais, a quem me acodiam nos medos e até nas trapalhadas que fazia. Agora é eu por mim. Se posso imputar a certo grau, culpabilidade aos outros por minhas atitude, elas ainda partem de mim! Embora eu ainda possa morder a isca alheia ou fazer nascer as sementes que me espalham. Posso afetar e ser afetado. Descobri que o que faço é um somatório de tudo o que percebo, e ainda imprimo o meu não ou talvez, porque a certeza, essa sim, vale dizer é passageira. Ela não cabe nas regras, senão a única, de que não há recompensa sem trabalho. E sejamos justo em dizer: a gente não ganha salário ou alguma coisa mas troca serviço, trabalho, estudo, prestação por outra coisa. E esse eufemismo ou o que lhe é reverso pode partir do ensimesmar-se tanto quanto nada dizer e ter que colher ou nada colher. E porque falar assim? Por nada! É só uma redação em volta do próprio super-ego. Que quer se afirmar, negando. Acha-se o dono da razão, ainda que saiba que ela está nas mãos de seus interlocutores e não nas próprias idéias. Ainda que capricha! Ainda que faça o máximo! Restará sempre algo a fazer. Lança apenas a pedra fundamental ou tenta lançá-la. Para que outros possam se escorar com tranquilidade. Marcone Reis