Há
uns 260.000 anos começou uma migração dos africanos pelo mundo.
Primeiro pela Europa e Ásia e depois com as glaciações periódicas,
pelas ilhas oceânicas e América.
O
homem que tinha pele escura, obteve seu clareamento gradativo de pele
conforme o ambiente propiciava. Assim, teve a cor branca para se
camuflar na neve. E o desenvolvimento da inteligência propiciada por
climas amenos ou gélidos, condicionantes de maior introspecção
consigo mesmo. Além disso, é necessário pensar que o excesso de
luz dos climas tropicais é um convite à exacerbação de festas até
altas horas e curtição desde épocas remotas. O que aconteceu com o
homem africano que saiu da África?!
E
porque os africanos não mudaram em quase nada de lá para cá?!
Resposta: o clima! Na África quase nada mudou climaticamente.
Aqui
não cabe racismo científico, mas entender que o homem, como os
animais, se adapta ao meio ambiente em que vive. Foi sua
flexibilidade e inteligência que possibilitou povoar todos as
regiões do planeta e dar saltos qualitativos e quantitativos
exorbitantes. Não só o cérebro desenvolveu, mas a sua psiquê se
tornou envolta no sobrenatural, formando a cada geração homens mais
engenhosos e inteligentes. Mais que sobreviver o homem passou a
pensar e repensar a natureza de si, do mundo e das coisas que o
envolviam. Essa forma do entendimento do “todo” propiciou avanços
em todas as direções, que justapostos por gerações, tornou o
homem o ser mais bem equipado da Natureza. Capaz de sobrepor todos os
obstáculos.