domingo, 21 de julho de 2013

Perdedores e ganhadores?!

Enquanto ficamos a gastar dispendiosos recursos humanos e materiais em conflitos inócuos, melhor é convencer pelo exemplo que pela força. Força sem exemplo é como lei sem magistrado. A verdade é que estamos cansados de guerras. Não nos acrescentam nada senão o amargor de ver pessoas mortas. Mas em algum momento ter-se-á que fazê-la. Que se esgotem primeiro a diplomacia, depois se aplica o bloqueio de bens materiais; após o embargo econômico e por último o conflito armado. Queremos outras alternativas que o uso da força. Mocinhos e bandidos se invertem em papel durante as existências. Esse teatro bobo está ultrapassado. Estamos aqui na Terra para objetivos maiores do que apenas uns sacanear os outros. Os maiores vencedores são os que não fazem guerras. Conhecedores da Lei de reciprocidade e vinculação a terceiros sabem que o ganho real está em transformar e fazer amigos. Nem guerrear nem aniquilar por qualquer outra forma. A intolerância quanto às diferenças é que deve ser combatida. O medo e o espírito de competição também. Só seremos realmente ganhadores o dia em que ganharmos de nós mesmos. Vencendo as ideias egoístas. Afinal, o mundo é de todos e que cada um ocupe o seu devido lugar e seja respeitado. E se alguma coisa pode aniquilar é a igualdade. Esta nos torna tolos porque sem ver as diferenças nos tornamos reféns da idéia-pensamento de que atingimos o auge da Evolução, quando na verdade tomamos a estagnação e um retrocesso forte na marcha evolutiva. O que nos move a qualquer direção é a diferença. Porque quando percebemos que prejudicados pela balança ou por ver outro em situação melhor procuramos também nos melhorar. Marcone Reis

domingo, 14 de julho de 2013

Ser Moral, Imoral, Imoral-moral, Amoral

São as quatro vértebras de uma mesma espinha dorsal: a vida. Por mais que julguemos e sermos desse ou daquele jeito, todos os quatro estágios estão presentes no indivíduos latentemente. De forma que um prevaleça conforme experiências boas com o escolhido ou por um ideal de vida. Sendo que um atrai o outro podemos pensar que mesmo o que é imoral tem um cunho de moralidade tão forte quanto maior a sua expressão. Podemos dizer que estas quatro estações são o suplício e o alívio da humanidade. O moralista sofre por ver e sentir a imoralidade alheia ou da própria família. O imoral sofre por carregar a culpa de seus delitos. Se não as carrega sofrerá as penas do Estado. O imoral-moral, ora fazendo uma cousa ora outra, embora pareça um maluco, é um psicopata cortado pela dor e pelo senso de injustiça de vida passada. O ser amoral, embora fosse o ideal, sem se preocupar com rótulos, acabaria ora moral ou imoralmente. Pois nesta Terra se experimenta ambas as coisas ou uma de cada vez. De onde vem o senso moral e imoral?! Do princípio construtivo e destrutivo. A conservação, embora pareça uma ideia sustentável, encontra fragilidade exatamente na falta ou excesso de moral. Quanto mais rígida é uma coisa, mais atrai o senso de flacidez. E já que nada nesta vida, absolutamente, fica rijo para sempre, resta somente largar às rédeas da Natureza o que lhe aprouver. Todos os ciclos caminham do estágio duro para o mole. Quanto mais relacionadas as substâncias, mais equilibradas ficam ao pegarem este ou aquele reagente. Assim acontece com os humanos. Marcone Reis

domingo, 7 de julho de 2013

Todo país tem seus problemas de equilíbrio

Quando era aluno um colega questionou à professora:”__aqui no Brasil não tem furacão nem terremoto nem tornado. Em compensação tem políticos de conduta não muito própria!” Entendo isso pela Lei do TAO. Enquanto somos recompensados pela paz climática, ainda que não no todo, dado um artefato chamado HAARP que alguns países possuem__somos filhos um pouco desleixados. Mas há que se explique: clima tropical induz a festas e não ao estudo. Apreciação de imagens reais ao invés da abstração própria de países frios. País perfeito, se existe, pode contar nos dedos das mãos. O resto pela Lei do I Ching paga a conta. O planeta está numa situação tal qual de uns terem conforto, fartura e prazeres ao extremo que surge a energia equilibrante ou o inverso em outros países. O Ying e o Yang universal. Essa energia individual de cada um é um mecanismo telúrico para por freio a ambições descabidas. Nosso planeta é um ser vivo. Infelizmente não existe tudo para todos ao mesmo tempo. Enquanto os empregados trabalham, o patrão enriquece, mas trabalhando também. E tente igualar todo mundo com o Socialismo pra ver o que acontece?! Assim como as abelhas operárias sustentam a rainha e as formigas as suas colônias, respeitando uma hierarquia__tal acontece com as organizações humanas. Os grandes são fortalecidos com a ajuda dos outros. Cada um tem uma tarefa a desempenhar. Revoluções foram feitas há séculos e estamos a agir e comprovar o que sempre houve e haverá: hierarquia e diferenças. Aceitemos e sejamos felizes cumprindo cada um o seu papel de co-participante na grande obra de manutenção do equilíbrio do planeta, quiçá do Universo. Marcone Reis

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Futuro?! Ou presente?!

Economicamente e socialmente caminhamos para o Socialismo em alguns países e o Capitalismo em outros. Não podendo fazer ou praticar o abaixamento das diferenças entre ricos e pobres; somando-se o esgotamento dos recursos naturais, a poluição gerada pelo conforto__chegar-se-á à conclusão de que o básico ou uma vida mais simples é o caminho viável. Não vejo alternativa. Precisamos reduzir ou não aumentar o conforto. Conquanto alguns relutem no contrário pela manutenção dos empregos e o uso de tecnologias limpas. Mas enquanto essa for a custa de recursos naturais de outros países, ainda que lhes empregue ou gere dividendos, estaremos à mercê da destruição ambiental e o aumento da poluição. O descarte do lixo que não se recicla é outro péssimo exemplo que precisa mudar. A marcha do crescimento populacional é outro problema. Países ricos deviam pensar: porque podemos gastar tanto, ou melhor, desperdiçar?! Pois é nisto o crime?! Os padrões de vida na Terra são diferentes. Só que estamos cada vez mais conectados uns aos outros. Somos um. E se caminhamos nessa direção inexorável, ou será que vamos recorrer aos protecionismos e virar outras ilhas?! Acho que não. O fato é que cada um afeta o todo. E esse papel de que somente aos outros deve caber a obrigação, não faz mais sentido. Que caminho queremos tomar?! Pois vai chegar a época em que os próprios governos vão estimular a auto-sustentabilidade, quando os padrões não forem simplesmente a produção de conforto mas a consciência de que a sobrevivência um dia pode estar ameaçada. O problema não é o consumismo em si, mas querer levar vida que norte-americano leva. Isso é o fim da picada! Marcone Reis